Eu já disse pra vocês que é impossível pra mim, ouvir as músicas que meu avô tocava e cantava sem chorar. E é. A saudade me bate tão forte que é insuportável.
Essa música aqui ele cantava de forma tão linda, pena que eu não tenha gravado pra mostrar pra vocês.
Pensem em um monte de crianças em redes, adultos espalhados em cadeiras, pensem em uma grande varanda e um luar absurdo. Pensem em isso tudo iluminado por lampiões, pensem nesse sítio e nessa família.
Pensem em um velho com seu violão, cantando pra sua família e pra lua.
Eu me lembro, eu me lembro de forma tão intensa que dói.
Pense que vc teve a sorte de poder curtir estes momentos. E relembre de vez em quando, nem que seja para chorar o choro que muita gente gostaria de poder chorar.
ResponderExcluirbjs e ótima semana
Lindo!
ResponderExcluirLindo mesmo! Existem um par de músicas que nao posso ouvir que lembram pessoas queridas que já se foram. Ao mesmo tempo, é gostoso ouvi-las, dao uma saudade cálida dentro do peito...
ResponderExcluirVivien,
ResponderExcluirTambém sou muito chorão. Algumas músicas puxam lembranças que nos enchem os olhos.
Beijão
Eu Também...as saudades doem mesmo.
ResponderExcluirEramos felizes e sabíamos. Tudo era alegria e contávamos com ela pra tudo. Nada prejudicava nosso bom humor, das caminhadas pelas manhãs ao rio (que tinha um palmo de profundidade), as tardes preguiçosas e as noites enluaradas.
Fomos abençoados em viver momentos tão lindos.
mamãe
Vivien
ResponderExcluirIdéia maravilhosa essa tua de colocar as músicas até o aniversário! Até aqui adorei todas!
Tu estás lá no meu blog, pena que não tinha foto pra colocar.
Bjs.
Vivien, é bom lembrar das coisas boas.
ResponderExcluirA música entra só como o "despertador", desencadeia a emoção. A sensibilidade fica por nossa conta.
Parabéns.
Um beijo grande
Que bonito, Vivien! Tu tiveste uma convivência maravilhosa com avós, tio(a)s...uma super família. Isso aparece lindamente em teus textos. Bjs.
ResponderExcluirconsegui imaginar toda a cena! Bonita a relação com seu avô...
ResponderExcluirbeijos
Agora me sentí sentada no chão, ouvindo as músicas.
ResponderExcluirRecordações, de bons momentos, devemos eternizá-los.
Beijos
Julio, relembro sempre.;0)
ResponderExcluirFrou,Vc chegou a ouvir o vovõ tocando violão?
ResponderExcluirVanessa, saudade cálida: vc traduziu muito bem. Volte sempre.;0)
ResponderExcluirLord, quando eu era garota, fingia que era durona. Mas hoje, assumo mesmo todos os choros.;0)
ResponderExcluirMãe,taí um tema pra vc colocar no seu futuro blog.;0)
ResponderExcluirRosamaria, obrigada.;0)
ResponderExcluirTo tentando colocar um avatar, vamos ver se consigo....
Valter, a música é sempre o canal, a chamada pro lembrança.;0)
ResponderExcluirThelma, tive muita sorte.Beijos.;0)
ResponderExcluirJô, ele sempre entra nos meus textos, impossível não escrever sobre ele.;0)
ResponderExcluirAnna, tb acho, escrever é eternizar na memória do Outro.;0)
ResponderExcluirEsta gravação do Silvio Caldas é, mesmo, linda! Fiquei imaginando a cena com seu avô, o violão, e todos ao redor dele, na varanda, ouvindo-o cantar/tocar...
ResponderExcluirMeu pai, qdo eu era garota, gostava de contar, pra nós, histórias de assombração... Eu tinha medo, mas adorava aqueles momentos!
Clélia, meu avô também!!! E com efeito sonoro...barulho da chuva, do vento, da onça...e a gente ali, parado, morrendo de medo!!!.rs
ResponderExcluirNoite cheia de estrelas
ResponderExcluirCândido das Neves
Noite alta, céu risonho
A quietude é quase um sonho
O luar cai sobre a mata
Qual uma chuva de prata
De raríssimo esplendor
Só tu dormes, não escutas
O teu cantor
Revelando à lua airosa
A história dolorosa desse amor
Lua
Manda a tua luz prateada
Despertar a minha amada
Quero matar meus desejos
Sufocá-la com os meus beijos
Canto
E a mulher que eu amo tanto
Não me escuta, está dormindo
Canto e por fim
Nem a lua tem pena de mim
Pois ao ver que quem te chama sou eu
Entre a neblina se escondeu
Lá no alto a lua esquiva
Está no céu tão pensativa
As estrelas tão serenas
Qual dilúvio de falenas
Andam tontas ao luar
Todo o astral ficou silente
Para escutar
O teu nome entre as endechas
As dolorosas queixas
Ao luar
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endecha (ê) [Do esp. endecha < lat. indicta, 'coisas proclamadas', neutro pl. do part. de indicere, 'proclamar'.]
S. f.
1. Composição formada de estâncias de quatro versos de cinco sílabas.
2. Poesia fúnebre, muito triste.
3. Canção melancólica.
falena [Do tax. Phalaena.]
S. f. Zool.
1. Gênero de insetos lepidópteros, noctuídeos, que reúne mariposas noturnas cujas larvas, fitófagas, são nocivas a culturas vegetais.
2. Espécie, ou espécime desse gênero.
Vivinha,
ResponderExcluirVoltei, ouvi novamente e tive vontade de chorar. Alias, pensando no Seu Belo tocando a vontade de chorar eh quase incontrolavel!
Eu nao vi o Seu Belo cantando, ou melhor, eu vi sim, naquela minha capacidade de incorporar memoria de historias contadas mtas vezes. Acho que posso dizer que vi o seu Belo cantando e fiquei emocionada!
Talvez eu volte a este texto mais algumas vezes.
:o)