Mostrando postagens com marcador DIY. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador DIY. Mostrar todas as postagens

13 setembro 2011

"ah, coração leviano.."






Faz um tempo que ando nessa febre craft, quem vem aqui sabe. Quem já me lia, estranhou, quem me conheceu agora, conheceu assim, afinal, "ah, essa moça tá diferente, já não me conhece mais, está pra lá de pra frente, tá me passando pra trás..", ai, gente, tô musical hoje: ou vocês não viram o Paulinho da Viola no título? Então.
Voltando.
Ando com essa febre que é absolutamente terapêutica. Preciso domar a ansiedade que me acomete - claro, não sou de ferro, depois da cirurgia, rola ansiedade e da braba - e que se torna ainda maior, dado que estou afastada do trabalho ainda por um tempinho.
Então, com a rotina do avesso, com medicação, médicos, etc e tal, só me resta achar uma tábua de salvação.
E achei. Hobbys. Fazer coisas, DIY.
Primeiro fiz uma aulinha - furreba, aliás - de bijoux, comprei uns apetrechos e fiz tudo em um dia. Adorei, mas tem uns poréns: as peças são caras, preciso aumentar o grau do óculos - véia master - e tremo por conta dos remédios. Meio patético, mas, enfim...(cena da Vivien apertando o zoinho e tremendo pra apertar o alicate)
Quando puder, vou comprar mais badulaques e fazer mais badulaques.
Ai resolvi me jogar no pano, nas agulhas, nas fofurices em geral. Ah, gente, ideia de gênio.
Fui em uma loja super simpática perto da casa da minha mãe, a Paninhos & Afins e marquei uma aula com a Letícia.
Gente, recomendo, mas recomendo muiiiiito. A loja é uma graça, os tecidos são enlouquecedores, os produtos bacanas e a Leticia é uma fofa. Além de arteira é geek, olha a minha sorte! Porque é muito maneiro encontrar alguém com quem conversar sobre coisas cute e sobre Jornada nas Estrelas.
Fiz a aula ontem, voltei pra casa e continuei surtada na produção de corações e maçãs de tecido. Hoje continuei, toda feliz com minhas agulhas.
As obras primas vocês vão ver em breve, não consegui colocar as fotos hoje, os meus corações tortinhos e desengonçados. Minha mãe teve a audácia de dizer que um estava parecendo uma galinha :"vamos colocar um biquinho aqui, ó, vai ficar legal", disse a desalmada.
O coração de ontem, menos torto, foi finalizado por ela. Mas acho que vou vencer os tecidos e as agulhas. Hoje eles jã estão menos tortuosos e caminhando rumo a uma cara convincente.
Eu achei absolutamente relaxante e divertido, vou voltar na segunda e me atirar no fuxico. Já viram quanta coisa dá pra fazer com fuxico, gente? Um escândalo de coisas. Caminho de mesa, detalhe de blusa, pitada de amor para o abajour, porta moeda, ah, um mar de coisas.
Atenção, amigos e amigas, preparem-se pra ganhar bichos de tecido, bolsinhas com fuxico e tudo o mais que eu puder fazer.
"Está pensando a mesma coisa que eu, Pink?"

24 agosto 2011

Um espelho, spray errado e muitos retoques










Eu acho que já disse aqui, mas minha mãe é uma mulher de múltiplos talentos: é pedagoga, trabalhou em direção de escola até se aposentar, fez design de interiores e sempre inventou coisas, reformas, coisa e tal.
Quando eu era adolescente ela garimpou peças de mobiliário antigo, repaginou pintando de verde, mandou fazer cortinas, almofadas, colocou quadrinhos retrô com fotos minhas e fez um quarto dos sonhos.
Pena que na época, não havia o hábito de tirar tantas fotos, ainda mais do interior das casas.
Bom, depois de navegar indefinidamente pelos decór blogs e ficar toda metida a novidadeira, resgatei o espelho da velha penteadeira - que hoje está na sala de tv da minha mãe, de outra cor, como aparador - e decidi colocar no banheiro da minha casa.
E 'bora pintar.
Como sou uma caloura do DIY, inscrevi meu pai no dia "ajude a Vivinha a ser feliz" e coloquei nosso faz-tudo para trabalhar. Ele lixou e passou uma camada de pintura. Comprei um spray da Colorgin e achamos que estava estranho. Eu não pude descer no quintal, por conta da escada, portanto, vi com meus óculos ruins e de longe. Pareceu ruim...mas não vi que estava....(cara de ódio) metálico.
Assim, comprei outra lata desta tinta horrorosa. Hoje vi de perto e quase surtei:estava metálico, brilhante, bregarosíssimo.
Sai com meu pai em busca de outra tinta, depois de consultar a Fernanda Reali, que deu boas dicas.
Descobri uma coisa: em lojas de tinta eles falam outra língua. Ninguém entende quando você fala "sem brilho" e parece que uma cor trivial com o verde é algo tão exótico quanto roxo ( quando pedi roxo, praticamente me chamaram de doida. Juro que não entendi, vejo todo dia por ai,fala sério)
O caso foi mandar fazer uma mistura que - espero - chegue perto do que busco, um verde azulado lindo de morrer.
Torçam por mim, a tarde será decisiva.


Em tempo: caracoles, fazer bijoux é extremamente terapêutico! Fiz cinco colares, dois mexedores de suco, um chaveiro daqueles mega e dois "colares" de garrafa, para umas garrafas que ficarão no banheiro, com óleos perfumados.