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28 setembro 2011
O dia que virei Monet
É...não, não virei Monet. Talvez a única coisa em comum sejam as mãos sujas de tinta. Ainda não entendo o protocolo das tintas e meu pai morreu de rir comigo, porque fui usar tinta esmalte e fui lavar a mão depois. Eu não sabia, juro, gente, mas dá uma m*** danada, gruda na mão,um horror.
Usei o troço lá, aguarass ou coisa que o valha, mas ainda tenho borrões pelas mãos.
Mas o fato é que tentei fazer. Ah, gente, isso de mexer com tinta é como amor canino, eu penso: como não descobri isso antes???
Bom DEMAIS.
Eu peguei o resto de turquesa que sobrou - mandei pintar a moldura de um espelho de penteadeira antiga - e resolvi tentar pintar uns vasinhos que estavam sobrando aqui, na casa da minha mãe.
Lixei - achei difícil - e passei uma demão de tinta com pincel. Ficou horrível, mas foi bom pra mim, meu bem. Tentei uma segunda , mas deixei pra olhar direito amanhã, com açúcar e com afeto.
Pintei uma outra de lilás - um resto da tinta de parede do meu quarto - também ficou nhém, mas amanhã é um novo dia, certo?
Sou uma mulher de fé, crianças, vai ficar lindo.
Pelo menos, foi divertido. E dá um frenesi, me lembrei do Oswaldo Montenegro, em pleno momentos surtis, pintando o apartamento todo: chão, piso,objetos. Ok, ficou feio pra burro, mas deve ter sido divertido....
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16 setembro 2011
A cadeira
Desde o ano passado estava indo frequentemente pra São Paulo, por conta dos setecentos e noventa e seis milhões de exames que tive que fazer com Ricardo, meu irmão ( arquiteto, lindo e meu doador).
Nessas idas ele me levava em bares, cafés, feiras, restaurantes, peças, coisa e tal. Um dos dias pedi pra gente procurar o Choque Cultural, sobre o qual o Daniel fala tanto. Ok, toca para a tal galeria de arte urbana.
O bicho estava fechado, no meio da frustração, vimos uma loja absolutamente INCRÍVEL na esquina e demos uma entradinha básica.
Eu não conhecia a Maria Jovem, mas só posso dizer que é uma cooooisa.
As peças vintage são recuperadas à perfeição e vendidas. A proprietária falou que o forte mesmo são os alugueis para eventos, filmagens, tal. Eu surtei com a geladeira azul calcinha e o olho de lince do Ricardo foi em uma cadeira Barcelona enconstadinha em um canto.
Tentando se passar por João-sem-braço, perguntou:
- e o preço daquela cadeira ali?
(Sentiram, né? aquela cadeira, nem sei como não disse cadeirinha, no maior desprezo)
A mulher devolveu:
_ Aquela Barceloooooona...? (você-pensa-que-não-sei-o-que-estou-vendendo-mané?).
Falou lá um preço que não me lembro, seria algo parecido com MUITOCAROPRAVOCÊFIA. Estaria nessa faixa.
Ele aquiesceu e continuamos olhando as coisas por um tempo. Depois saimos, fomos para a padaria Bella Paulista, apesar de não ser madrugada - o horário mais bacana que ele me levou lá.
Agora, nessa minha fase-lixeira, como diz meu pai, meu desejo não é comprar por um preço alto. Não, não. Meu desejo é garimpar e transformar. Acho que isso dá mais personalidade, é mais divertido e, ahá!, cabe no meu bolso.
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05 setembro 2011
Pela ampla defesa das bolinhas











Eu já comentei aqui com vocês, mas vou falar de novo, meio histérica: faz dois meses
que não volto para minha casa.
Quem vem por aqui sabe que fiz um transplante renal, contei algumas das agruras em outros posts, que está vindo pela primeira vez fica apresentado agora: "rim novo, leitor, leitor, rim novo".
Nesse tempo fiquei no hospital ( calafrio), passei para o apartamento do meu irmão em São Paulo e agora estou na casa da minha mãe, em Campinas.
Ainda não posso voltar para casa, ainda não posso subir escadas e preciso doar dois gatinhos que tenho: por conta dos imunossupressores, nada de gatos.
Dada esse introdução, quero que vocês imaginem comigo, como vive uma criatura que ainda não pode dirigir, adora sua casa e está há dois gigantescos, imensos, intoleráveis meses sem dormir no próprio quarto ou entrar na própria cozinha?
Respondo para vocês: planejando.
Riam, podem rir, é meio loser mesmo...mas acordo e durmo pensando nas mudanças que farei na minha linda, maravilhosa e pequena casa.
A bola da vez é....a bolinha.
Vou me jogar no vermelho com pois branco na cozinha, até ficar vendo bolinhas m tudo, no melhor estilo Anne Taintor ( a artista plástica que brinca com gravuras vintage, acrescentando frases irônicas), com sorriso colado no rosto.
O plano inicial é: contact vermelho para a geladeira - colocado pela Frou, super contacteira - cortinas vermelhas de pois, avental, luvas, bule, canecas (hiperventilando)...e pratos!...e coisas fofas!..e...e..bolinhas ao léu.
Tudo isso com quadrinhos incríveis de gravuras Anne Taintor, que mostrarei com mais apuro outra hora.
Agora me digam, dá pra ser mais feliz do que assim, em um mundo de bolinhas?
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03 setembro 2011
Natália Klein e o retrô




Claro que vocês já devem ter se deliciado com Adorável Psicose na tv.
A série tem um texto perfeito, engraçadíssimo e uma interpretação realmente adorável da própria autora.
Eu sempre penso em vários blogs que dariam boas séries, o meu por exemplo.;0)
(Momento cara de pau, nem noção)
O caso é que esse blog, Adorável Psicose, funcionou muito bem na tv. Os personagens sao incríveis, o texto é hilário.
Parte do tempo Natália passa na terapia, onde - vestindo suas habituais roupas de pin up - destila seu humor ferino e troca ironias com a dra. Frida, a terapeuta.
O tema relacionamentos é frequente, e por isso, podemos observar o cafonérrimo Cara-de-Bigode - que nunca foi nomeado e é exaustivamente chamado dessa forma - dando as cantadas mais horrorosas e caprichando no visual taxista.
Uma coisa que me chama a atenção, entre uma gargalhada e outra, é a decoração da casa da personagem.
Vai ao encontro do seu personalissimo estilo pin up - que eu adoro - e capricha na brincadeira retrô. As cores são muitas e são fortes, as peças tem uma boa mistureba charmosa, o armário eu vou imitar....até os puxadores ( em formato de rosinha, como andou saindo muito nas revistas de decoração) estão lá, lindos e loiros.
E se alguém me der uma escrivaninha turqueza como o dela, juro, terá meu amor eterno.
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01 setembro 2011
A delicadeza alemã e o shabby chic




Descobri que navegar por blogs decór alemães é uma experiência ímpar. Eles tem uma percepção da leveza muito idiossincrática e inebriante.
O branco predomina, as cores fortes do Color Blocking que vem tomando conta dos blogs norte americanos e brasileiros, não tem muito eco por lá. Para os alemães a cor está focada no creme, branco, perolado.
Tudo imerso em uma atmosfera shabby chic com fortes tons vintage. Eu achei muito poético.
Aqui na minha lista de blogs tem vários que são incríveis, te convido a se jogar por lá.
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28 agosto 2011
A primeira revista de decoração a gente nunca esquece




Eu sei. Você já está de saco cheio de ver e rever esse slogan do comercial de soutien repetido em vários lugares, mas foi o que me veio na cabeça, tenham paciência comigo.
Eu devo ter comprado uma, duas revistas no máximo, em 43 anos de vida.
Aí, um dia, comecei a ver os blogs decór. E comecei a gostar.E comecei a gostar MUITO.
Em junho, próximo ao transplante, percebi que o tema me deixava relaxada e desencanava de toda a tensão do momento. ( rim novo, cirurgia, anestesia, internação, blá)
E cai de boca nos blogs. Daí passar para as revistas e curtir ambos concomitantemente foi um pulo.
Comprei vááááárias. Estou com uma pilha. Compro sistematicamente e me divirto horrores.
E a primeirinha é a minha favorita: Minha Casa. Porque sua proposta vai ao encontro dos meus desejos e minhas necessidades, ou seja, propostas factíveis, que apostam em preços bons e no Faça Você Mesmo.
As reportagens são dinâmicas, o passo-a-passo é claro, os ambientes fofos, as dicas quentes, como não gostar?
Isso tudo faz dela uma publicação antenada com as tendências do momento, plugada na demanda das pessoas que querem ter uma casa cute e não querem pagar os olhos e parte da orelha pra isso.
Se eu fosse você, eu comprava.
( Pra quem tem mais de trinta e alguns anos, me perdoe novamente, tasquei uma versão de outra propaganda de lingerie antiga...ha´!)
25 agosto 2011
Keep Calm and Carry On




Um das manias em voga nos blogs decór é usar esse cartaz. Descobri, graças a várias blogueiras que explicaram isso em seus textos, que esse cartaz fazia parte de um conjunto de mensagens motivacionais criadas pelo governo inglês no período da Segunda Guerra.
Apesar de várias outras terem sido divulgadas na época, essa ficou retida, pois seria apresentada como campanha no caso da Inglaterra ser invadida pelos nazistas.
Como sabemos que isso nunca ocorreu, o cartaz nunca foi divulgado, e hoje, passadas tantas décadas, está em domínio público.
O caso é que essa gracinha está bombando nas decorações e - adivinhe! - já encomendei o meu, assim como esse, com base vermelha.
Você pode saborear esse detalhe em diversos estilos de decoração.


Uma coisa que me atraiu muito foram as divertidas versões para esse cartaz, objetos que estão tão frequentes nos ambientes quantos os originais.


(imagens Coisinhas Outras)
Caso você queira ver outras imagens, corra no delicioso Atraiu o Meu Olhar e veja. Aproveite e passeie pelo blog, você vai gostar.
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24 agosto 2011
Um espelho, spray errado e muitos retoques









Eu acho que já disse aqui, mas minha mãe é uma mulher de múltiplos talentos: é pedagoga, trabalhou em direção de escola até se aposentar, fez design de interiores e sempre inventou coisas, reformas, coisa e tal.
Quando eu era adolescente ela garimpou peças de mobiliário antigo, repaginou pintando de verde, mandou fazer cortinas, almofadas, colocou quadrinhos retrô com fotos minhas e fez um quarto dos sonhos.
Pena que na época, não havia o hábito de tirar tantas fotos, ainda mais do interior das casas.
Bom, depois de navegar indefinidamente pelos decór blogs e ficar toda metida a novidadeira, resgatei o espelho da velha penteadeira - que hoje está na sala de tv da minha mãe, de outra cor, como aparador - e decidi colocar no banheiro da minha casa.
E 'bora pintar.
Como sou uma caloura do DIY, inscrevi meu pai no dia "ajude a Vivinha a ser feliz" e coloquei nosso faz-tudo para trabalhar. Ele lixou e passou uma camada de pintura. Comprei um spray da Colorgin e achamos que estava estranho. Eu não pude descer no quintal, por conta da escada, portanto, vi com meus óculos ruins e de longe. Pareceu ruim...mas não vi que estava....(cara de ódio) metálico.
Assim, comprei outra lata desta tinta horrorosa. Hoje vi de perto e quase surtei:estava metálico, brilhante, bregarosíssimo.
Sai com meu pai em busca de outra tinta, depois de consultar a Fernanda Reali, que deu boas dicas.
Descobri uma coisa: em lojas de tinta eles falam outra língua. Ninguém entende quando você fala "sem brilho" e parece que uma cor trivial com o verde é algo tão exótico quanto roxo ( quando pedi roxo, praticamente me chamaram de doida. Juro que não entendi, vejo todo dia por ai,fala sério)
O caso foi mandar fazer uma mistura que - espero - chegue perto do que busco, um verde azulado lindo de morrer.
Torçam por mim, a tarde será decisiva.
Em tempo: caracoles, fazer bijoux é extremamente terapêutico! Fiz cinco colares, dois mexedores de suco, um chaveiro daqueles mega e dois "colares" de garrafa, para umas garrafas que ficarão no banheiro, com óleos perfumados.
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