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23 agosto 2011

Novidades : meu ingresso no mundo das arteiras



(imagem capturada na internet)

Hoje fiz um mini curso sobre montagem de bijoux, coisa que queria há tempos. Comprei umas coisas: peças, alicates, caixinhas e badulaques. Umas peças de murano que são de babar. E toca a fazer colar, fazer mexedor de suco, lalalá.
Eu achei tudo lindo, maravilhoso, estou orgulhosa dos meus megaultrasuper dotes.
Claro que estou exagerando, mas é assim que vejo, pois contrasta com minha habitual falta de jeito pra qualquer coisa.
Por incrível que pareça, fiz e ficou legal. Depois posto fotos, claro, porque com a mudança do blog se faz necessário ter imagens.
Por hora, deixo essas. Em breve, as minhas.
Delícia de hobby.



( imagens capturadas na internet)




28 outubro 2010

Baseado em fatos reais


























Professora chega em casa, deita no sofá, mãos na cabeça, fazendo a dramática:

-Meu trabalho não serve pra nada, nada. Não consigo inspirar aqueles meninos, são tão conservadores, alguns tão alienados que me dá uma angústia hoirrível. Não sirvo pra nada ali..Parece que o negócio é consumir, usar etiquetas idiotas, ouvir músicas idiotas, ninguém quer ler, caraca, em pleno ano eleitoral..e ..bláblábláblábláblá...caraca, sou professora, não sou domadora de leões...chego no maior pique, cheia de ideias e blábláblá....sério, não adianta. Eu não faço a menor diferença na vida daquelas crianças.

Filho da Professora, acostumado às nuances da profissão da mãe, consola:

- Claro que seu trabalho faz diferença. Nem todo mundo vai ser alienado, vocêvai ver, logo eles já estarão lendo jornal, comentando as notícias, vendo o mundo. Desencana, mãe.

- .............( meneando a cabeça e querendo pular de um abismo)


@@@@@@@@@@@@ Dias depois @@@@@@@@@@@@

Professora chega em casa, toda animadinha, joga a bolsa, senta no sofá, pega a cadelinha no colo, conta:

- Você nem acredita, precisa ver que bacana a moçada da sétima série discutindo política, discordando, dando opiniões, tudo com a maior qualidade! Adoro quando discordam de mim, adoro discutir com gente inteligente, argumentos interessantes, não piadinhas imbecis de gente burra, mas argumentos mesmo, estruturados..adoooro isso.....odeio aluno com cara de morri-ontem-sentei-aqui-cadê-o~coveiro...

Filho da Professora:

- Viu, não falei? É isso. Tinha certeza de que logo alguma coisa legal ia acontecer.

- Ah, e outro dia eles terminaram uma prova...um abriu um livro, depois outro, e outro. Quase tive uma síncope, disse pra eles que isso era o sonho de qualquer professor...METADE da classe lendo concentradíssima! Até fotografei...haha
E blábláblá...uma aluna vai cantar "Meu guri" e a outra diz que adora Chico, Cazuza, Caetano...não é o máximo?



@@@@@@@@ à noite @@@@@@@@


- Te contei sobre a eleição da quinta série,né?

- Contou, mãe, deve ter sido bem bacana mesmo. Eles devem ter gostado. Eu queria ter visto

- Foi DEMAIS....Cada equipe escolheu um deus grego e fez campanha...maior barato a campanha.E o debate? Você tinha que ver que demaaaaaiiiss...deu até segundo turno, olha que bonitinho...rs...depois eu te conto como foi, mas olha, acho que deu pra ficar claro o que é democracia, participação política.
(Pensando) Sabe? Alguns daqueles meninos um dia podem mesmo se candidatar. Já pensou?

18 maio 2010

Ludoteca


















Esse projeto está sendo gostoso de montar: uma ludoteca para a escola é sempre uma boa pedida. Atualmente, as sextas estão montando seus jogos, cujo tema é um diálogo entre a idade média e idade contemporânea.
Acho que a tendência é tentar adaptar coisas que gostamos para o universo da aprendizagem, e poucas coisas, na minha opinião, são tão divertidas quanto um bom jogo de tabuleiro. A próxima vez será das quintas: jogos sobre incas, maias e astecas.
Deixo aqui alguns flagras dos meus anjinhos.

25 fevereiro 2010

Mundos e mundos




Depois de três anos dando aulas em faculdades da cidade, voltei a trabalhar com a moçada de quinta a oitava. E é realmente um outro mundo.
As turmas de quinta são sempre interessantes: fase de transição e mudanças, onde tem que conviver com vários professores e milhares de novidades. Topam tudo, vão na frente da sala de aula, pulam, reclamam que o colega pegou o caderno, a caneta, o boné. Levantam a mão e querem responder às questões, ainda que sua resposta seja idêntica a do colega. Falam todos ao mesmo tempo e é hercúlea a tarefa de ensiná-los a organizar as falas, sem atropelos.
As meninas tem trinta milhões de canetinhas coloridas; meninas e meninos fazem grupos à parte; fazem perguntas fofas.
As sextas já são pré-adolescentes; meninas e meninos trabalham juntos, paqueram, discutem. As meninas comandam as equipes, brigam com os garotos, se tiram nota baixa. Cobram dedicação. Topam a maior parte das atividades, são animadas, estão sempre pilhadas.
As sétimas são um encanto: jovens o suficiente pra se animar, maduros o suficiente pra elaborar melhor as discussões. Poucas coisas são tão gratificantes quando ensinar História pra essa moçada.
Divertidos, trabalham bem e produzem de forma interessante.
As oitavas passaram pelo "portal do mal", são definitivamente adolescentes, então acham a vida um tédio, os pais um tédio, os professores um tédio e não veem a hora de bater o sinal pra se jogar no msn.
Dentro esse universo paralelo adolescente - povoado de bandas, filmes e vampiros - existem jovens bastante curiosos, inteligentes e interessantes. ( Dentro daqueles corações adolescentes ainda há vida..rs)
Estou bastante animada, mil projetos bacanas, material novo, estrutura nova, tudo é um estímjulo.
Semana que vem vou explorar uma Lousa Digital, coisa que ainda não fiz e morro de curiosidade. Nesse final de semana faço um curso com os autores do material usado, coisa que sempre facilita o trabalho.
Nessa semana, uma aluna conversando com um ou outro professor sobre música, conseguiu sacar o gosto de cada um: baixou e gravou cds personalizados pra cada um de nós.
Me diga uma coisa: não é de uma delicadeza ímpar?