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02 janeiro 2011

What a wonderful world



Fazer um balanço de 2010 foi prazeroso. Tem um problema pegando, mas ainda não é hora de comentá-lo aqui no blog. Por hora, as coisas boas.
A melhor foi começar a trabalhar em uma escola que adoro. Isso foi o deflagrador para várias outras pequenas e deliciosas coisas, felicidade de pobre, certo? Risos.
Comprei um carro: popular, óbvio. Mas pra mim,uma limosine. Coloquei armários na cozinha - que é pequena, óbvio, ahhahah, mas que ficou absolutamente deslumbrante.
Depois de quatro anos fingindo que aquele pequeno cômodo não existia....fiz um lavabo. Já tinha avisado que eram alegrias de pobre, pessoas, não me xinguem. Lavabo é tudo de bom, ficou lindo, ficou fofo, ficou roxo e ficou florido. A pia, nem te conto, de sobrepor,um luooooxo.
Andei meses de rasteirinha, por conta de uma dorzinha chata nos pés. Passou e voltei aos saltos. Deus existe.
Li bastante, trabalhei bastante, fui ao Café Filosófico, dormi muito, retomei com seriedade alguns tratamentos médicos. Vergonha na cara também faz bem.
Passei o reveillon com Karen e Bia, ,que são, sem sombra de dúvida, algumas das pessoas com quem eu mais gosto de conversar. Foi um presente da blogosfera.
Perdi um tio, que além de tio era padrinho, mas estou tão convicta de que ele está em um estágio/esfera/lugar melhor - porque ele merece isso - que estou em paz.
Tenho pensado muito sobre a valorização das pessoas com quem convivo. Sempre tive a política clara dos "momentinhos", de curtir à exaustão coisas pequenas, porque são os detalhes que dão saber. Sei que isso cai fácil na pieguice, mas não sei como figir dela...rs...saca essa coisa de ficar feliz com cheiro de pão fresco? Achar a lua linda, achar fofos os gatinhos pulando, essas porras todas? Então. Sou assim, quero ser assim, milito em ser assim.
E eu tenho certeza de que 2011 será um ano daqueles, cheio de alegrias, de encontros,de risadas, de livros, muitos livros, de filmes, de chocolate - ops, chocolate não pode, saco...- e de paz.
Pra terminar, coisas que curti em 2010: o Facebook, a Lola, cuja leitura sempre me faz refletir e a Rita, que sempre me comove.
E além de todas essas alegrias, eu tenho uma presidentA.

Ano de ouro.





23 dezembro 2010

10 dezembro 2010

Feliz Natal, queridos

Queridos leitores-amigos, vi esse video no facebook e adorei. Vejam ate o final, vale a pena. Genial, geek e fofo.

beijos natalinos antecipados.








01 novembro 2010

O meu país tem uma mulher presidente























"E cada pai e mãe olhe agora nos olhos de suas filhas e diga: a mulher pode".

( Dilme Roussef)



E fica a dica pára quem quer ler sobre preconceito e machismo nessa campanha histórica: aqui e aqui.

05 agosto 2010

Mais do mesmo ou Ói nóiiiis aqui traveis






















Dica muito, muito maneira do Julio, o blogueiro-viajante que dá dicas pra lá de interessantes.
Bom, segundo o Julio, eu deveria ir no restaurante O Leite, nas palavras dele :" Fica no meio de uma área meio caída, mas vale a pena ir."
E bora ver o que é que a baiana tem.




















Daniel, meu fiel escudeiro, também se amarra nessas frescurinhas deliciosas, e O Leite é rico nas melhores frescurinhas deliciosas que vocêr possa imaginar. Tem um ar retrô e muito charme.
Uma das coisas mais bacanas pra fazer em uma viagem é se deliciar com acepipes
( olha que palavra mais deliciosa, parece temperada, picante: acepipe)
Se isso vier embalado em um lugar cheio nhémnhémnhém, melhor ainda. Se isso tudo for acompanhado de Daniel: pronto, tá perfeito.
Dica do dia pra quem for pra Recife: vá n'O Leite.







04 agosto 2010

Os Botelhos em Olinda















Eu assino Vivien Morgato pra tornar o nome mais curto, mais prático. Mas também sou uma Botelho. Daniel não tem Botelho no nome, mas tem sangue e Felipe, meu blog-amigo há anos, também carrega esse sobrenome.
Não somos primos, mas o nome e a identidade em relação aos gostos poderiam dizer que somos.
Felipe´é arquiteto, mas deixou essa profissão pra ser diretor de teatro. O papo entre esse trio foi farto, fácil e rico: sabe quando há aquela facilidade de comunicação super rápida? Então.
Daniel virou fã.





Antes de sentar pra papear e comer a gente passeou por Recife à noite, vendo tudo de outra forma, e visitou uma igreja. Sai da pequena igreja, desci umas escadas e me espatifei no chão. Linda, loira e japonesa, benhê.
Não contente com isso, quebrei o tamanco e a gente teve que fazer uma pequena caça à uma loja aberta, pra poder comprar uma sandália de couro.
Devidamente calçada, a noite continuou. Me diverti muito, conversei pra caramba e foi, certamente, a noite mais bacana que passamos por lá.
Sem dúvida, as pessoas com as quais mais me identifiquei e com as quais mais gosto de conversar, encontrei aqui, na blogosfera.;0)



















29 julho 2010

Primeiro dia, tapioca e tubarões


Demorei muito pra contar sobre a viagem que fiz para Recife, porque voltei de viagem e continuei de férias: lendo, dormindo, vendo filmes, essas coisas boas e caseiras que dá pra fazer sem pausa em tempos de ócio.
Mas a viagem foi ótima. Primeiro porque viajar com meu filho é sempre bom,a gente gosta dos mesmos lugares, das mesmas comidas, tem o mesmo ritmo pra conhecer as coisas.
Depois porque vi amigos de blog muito queridos, conhecidos através da blogosfera há anos, mas ao vivo e à cores pela primeira vez: bom demais.

Assim que a gente chegou no hotel, decidiu sair pra dar uma voltinha básica: Boa Viagem é um bairro super bonito, coisa e tal. E toca a andar. O plano era achar uma barraquinha em frente ao mar, tomar um suco e comer um peixe ou qualquer outra coisa.
Mas só tinha tapioca.
Olha só, eu odeio tapioca. E tapioca em um banco alto, em mesa, todo incômodo? Nem a pau, juvenal.
Tudo é muito bonito, ventava deliciosamente, estava bom. Mas nada de peixe.
Passamos por uma construção grande, aparentemente um auditório ou algo do gênero, ao lado, uma escultura de uma mãe retirante e seus muitos filhos. Falei para o Daniel: olha ali, parece a mãe do Lula.
E para minha grata surpresa, é ela mesma. O lugar será um grande e bem estruturado Centro Cultural, com local para eventos, biblioteca, essas coisas.
















Eu adorei, além de sempre ficar animada em ver locais como esse, acho a homenagem mais do merecida, pois Dona Lindu foi uma mulher absolutamente guerreira e impressionante.
E toca a andar. Insisto nisso porque tomar um suco gelado na praia é uma das coisas mais relaxantes do mundo, e eu queria isso. Afinal, todos os locais litorãneos que conheço tem isso, com ofertas de coisas diferentes, mas tem mesa, cadeira, blá blá blá.
O fato, queridos, é que em Boa Viagem não rola, não tem. Existem várias - e super organizadas - barraquinhas à beira mar, mas não tem mesinha - snif - e muitos menos peixe. Tem tapioca pra todos os gostos, menos o meu, é claro.
Daniel sucumbiu à iguaria, mas foi fome mesmo, porque quando eu perguntei o que ele tinha achado, disse "é diferente", código pra dizer "odiei" sem ofender o cozinheiro, quando este está por perto.

O vento estava delicioso, o calorzinho perfeito, o lugar bonito.
Depois da malfadada tapioca, a gente voltou para o hotel, não sem antes eu pirar de medo de tubarões (depois de histórias de horror contadas pela tapioqueira e pelos cartazes mostrando manfibulas famintas).
O jantar foi no hotel mesmo, onde comi um dos melhores camarões da minha vida, servidos com toda gentileza.
O dia seguinte? Só no próximo capitulo....;0)

13 julho 2010

Recife, ah, Recife...





Preciso de muito tempo pra contar tudo, o ateliê de Francisco Brennand,a a coleção de Ricardo Brennand, meu medo de tubarões, as tapiocas que não gosto, os resturantes charmosos, Olinda...e principalmente, os amigos.
Encontrar amigos blogueiros foi muito, muito bacana e contarei tudo por aqui.
Por hora, leiam a queridissima Jan, e esperem por mais.;0)
Na foto: Jan, Daniel, eu e Cynthia.

03 julho 2010

"Hasta la vista, baby!"






O próximo post será de Recife. O Eckhout é pra entrar no clima da terra.
Notícias em breve! beijos.

26 junho 2010

Quase de férias


Queridos, nem vou reclamar porque trabalho demais, porque isso é sempre, sempre uma benção. E tenho sorte, vamos combinar, meus alunos são uns fofos.
O grande lance dos últimos tempos foi a mudança de uma oitava que era fria ( fria? gélida!) e está uma gracinha, mas uma gracinha de tal forma que vou toda serelepe dar aulas pra eles...e antes, eu parecia um gato tomando banho, na porta da sala.
Hoje trabalhei em um cursinho para Enem, algo que faço pra deixar meus sábados mais divertidos ( hahahahah, rola, rola...).
Brincadeiras à parte, o trabalho é bacana.
O complicado foi voltar de Pira cantando ao volante e me perder: exatamente por que eu me perco em estradas? Não sei, mas eu surgi em Vinhedo, não me perguntem como.
Vim para a casa da minha mãe, vou sair com meu irmão querido que mora em São Paulo. Tô aqui esperando a pessoa se embelezar. Aproveito pra ver MasPoxaVida, ler blogs e escrever essas bobagens.
Daniel foi em um show: o segundo da sua vida. E eu digo pra vocês: é difícil ser mãe de adolescente, viu? Difícil mesmo. Um stress. Mesmo um cara legal como meu filho, é uma idade complicada.
Amanhã a programação vai ser: fazer um almocinho para o garotão que vai acordar tarde, terminar de corrigir umas provas, lançar umas notas e preparar as atividades da última semana.
Por hora, pensei em finalizar a oitava com dois trechos do youtube( tenho usado muito youtube em aula) com trechos de Olhos Azuis e aquele videozinho da boneca branca/boneca negra.
Pensei nisso porque quero incluir a discussão de racismo e pensei muito sobre o que uma aluna querida disse: que eles estavam melhorando porque eu havia elogiado e eles queriam corresponder aos elogios.
Como fica alguém crescendo não apenas com pouco /nenhum elogio, mas criticas sistemáticas?
Se eu conseguir fazer a discussão render, fico feliz.
Aí coloco pilha para os debates que quero fazer no semestre que vem. Comecei a fazer as avaliações da aula: sempre fiz isso semestralmente, para localizar o que está bacana e o que precisa mudar. Estou adorando o resultado.
Eu não digo pra vocês? Meus alunos são uns fofos.

19 junho 2010

Bicho de sete cabeças

Eu e minhas ideias de jerico. Dia do jogo do Brasil, show gratuito do Zeca Baleiro: pensei...vou, né? Estou enfiada no trabalho há dias, sem sair, sem nada...mereço uma dose de Zeca.
Ok.
O Brasil jogou, até entrei no clima. Gritei, levei uma cabeçada do cachorro da minha prima, debati a beleza de alguns jogadores, vi um monte de coreanitcho formando uma muralhinha da China, quase chorei ao ver o coreano chorar no hino dele ( o apelido dele durante o jogo foi "Chorão", claro), ri do "cala boca, Galvão", comi besteiras e tomei coca-cola.
Acabou o jogo, fui para o D. Pedro. Cheeeeio, muiiiito cheio. Consegui um lugar longe pra sentar, um batalhão ficou na minha frente, faltava UMA HORA pra começar, desencanei, fui andar.
Hora do show, voltei, o povo parou nas escadas. Burra, entrei na multidão, quando vi, estava ilhada, ilhadinha da silva: não dava pra ir embora, as escadas estavam tomadas. Fui passando pela multidão e foi me dando um treco, uma falta de ar, já estava a ponto de dar um piti.
Consegui chegar ao outro lado, ou seja, fiquei atrás do palco. Não disse? jerico.
Só dava pra ouvir o show. Precisava de açúcar, açúcar...me joguei em um milk shake. Melhorou, mas não muito, Zeca dói, às vezes. Olha só o vídeo que capturei o youtube.
O caso é que em dado momento, lá para o finalzinho do show, sai do lugar ingrato que estava e fiz como outras pessoas: subi em uma cadeira.
Mas vi Zeca de lado, só de lado. A coisa boa foi que fiquei em um ângulo onde via o rosto do público, do povo do gargarejo. Muiiiito maneiro: todo mundo sorrindo, um astral fora do comum. Mágico, completamente mágico.






25 fevereiro 2010

Mundos e mundos




Depois de três anos dando aulas em faculdades da cidade, voltei a trabalhar com a moçada de quinta a oitava. E é realmente um outro mundo.
As turmas de quinta são sempre interessantes: fase de transição e mudanças, onde tem que conviver com vários professores e milhares de novidades. Topam tudo, vão na frente da sala de aula, pulam, reclamam que o colega pegou o caderno, a caneta, o boné. Levantam a mão e querem responder às questões, ainda que sua resposta seja idêntica a do colega. Falam todos ao mesmo tempo e é hercúlea a tarefa de ensiná-los a organizar as falas, sem atropelos.
As meninas tem trinta milhões de canetinhas coloridas; meninas e meninos fazem grupos à parte; fazem perguntas fofas.
As sextas já são pré-adolescentes; meninas e meninos trabalham juntos, paqueram, discutem. As meninas comandam as equipes, brigam com os garotos, se tiram nota baixa. Cobram dedicação. Topam a maior parte das atividades, são animadas, estão sempre pilhadas.
As sétimas são um encanto: jovens o suficiente pra se animar, maduros o suficiente pra elaborar melhor as discussões. Poucas coisas são tão gratificantes quando ensinar História pra essa moçada.
Divertidos, trabalham bem e produzem de forma interessante.
As oitavas passaram pelo "portal do mal", são definitivamente adolescentes, então acham a vida um tédio, os pais um tédio, os professores um tédio e não veem a hora de bater o sinal pra se jogar no msn.
Dentro esse universo paralelo adolescente - povoado de bandas, filmes e vampiros - existem jovens bastante curiosos, inteligentes e interessantes. ( Dentro daqueles corações adolescentes ainda há vida..rs)
Estou bastante animada, mil projetos bacanas, material novo, estrutura nova, tudo é um estímjulo.
Semana que vem vou explorar uma Lousa Digital, coisa que ainda não fiz e morro de curiosidade. Nesse final de semana faço um curso com os autores do material usado, coisa que sempre facilita o trabalho.
Nessa semana, uma aluna conversando com um ou outro professor sobre música, conseguiu sacar o gosto de cada um: baixou e gravou cds personalizados pra cada um de nós.
Me diga uma coisa: não é de uma delicadeza ímpar?





12 fevereiro 2010

Eu, a Lu e a última dieta










É certo que o ano começou com boas notícias. Confesso que os primeiros dias do ano não foram bons, coisas chatas aconteceram, fiquei triste, coisa e tal. Mas nem vou cair me lastimando aqui, porque não vou dar nomes aos bois e o post ficaria sem pé nem cabeça.
Só sei que os primeiros dias me valeram pra uma coisa: aprendi que existem mais malucos e egoistas no mundo do que eu imaginava. Mas, dito isso, vamos ao que interessa.
Como estou bastante animada com as coisas boas que tem acontecido, resolvi dar um plus: vou fazer dieta.
Ahá, eu ouvi! Você murmurou..."de novo?". Sim, caro leitor, de novo. Com sorte, será a última, ou melhor, a bem sucedida.
Quem quiser acompanhar essa saga, leia meu outro blog, ACNA, que divido com a Lu do Epa.
Te espero por lá. Boas frutas e verduras a todos.

25 dezembro 2009

Feliz Ano Novo

Queridos amigos leitores, desejo a uma deliciosa passagem de ano, cheia de supertições, brindes, risadas e beijos.
Definitivamente, o reveillon é meu dia favorito no ano: o dia de todas, todas as possibilidades.
Sei que 2010 reserva coisas maravilhosas.
De presente para vocês, tentei colocar uma cena que adoro, um revival dos anos 80, uma cena que eu sempre vejo quando preciso melhorar de humor. E melhora, sempre melhora.
Mas como nem sempre as coisas saem como a gente planeja, a incorporação foi proibida.
Não há problema, deixo para vocês a cena final de Cinema Paradiso, que já me comoveu tanto e deve ter comovido vocês também
A gente se vê no ano que vem, "no ano que vem, em Jerusalém", como cantavam os judeus quando ainda sonhavam com a sua terra Prometida.
Sonho com uma vida prometida, vou por aí buscá-la.
Beijos e feliz 2010.