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04 julho 2012

Confesso que sonhei

Eu costumava ter sonhos que eram verdadeiras odisseias.  Praticamente tinham capítulos.
Já sonhei em desenho: com direito a dragão maravilhoso que se transformava no meu amor de então. Ui.
Sonhei com narrador. E posso jurar que alguns tinham legenda.
Mas o mais legal,  o mais legal mesmo, era ter o chamado Sonho Lúcido. Essa coisa é mais ou menos o seguinte: em determinado momento, você tem a clara noção de que aquilo não é real, é sonho.
Algumas vezes isso aconteceu em meio a pesadelos, algumas vezes em ótimos sonhos. Nunca foi  à la Freddey Krueger e nunca consegui fazer coisas bacanas como voar ou ter poderes conscientemente.
Ainda assim, sabendo ser sonho, é possível fazer praticamente tudo sem medo.
Não é genial?

29 abril 2011

O labirinto do fauno



É na casa de M. e A. que faço maratonas Hero, como já contei aqui. A próxima será Lost e mal posso esperar.
Nessa semana, entretanto, assistimos a um filme: O Labirinto do Fauno.
Não vou me dispor a fazer uma análise dele, me falta traquejo e leitura sobre isso. Vou falar apenas como alguém que assistiu e se apaixonou pelo filme.
O filme é cuidadoso, sutil, envolvente. Duas narrativas - realidade e ficção - andam lado a lado na construção da história, mesclando-se todo o tempo de forma a fundir sonho e vida real.
O tom de contos de fadas misturado com terror se insere de forma intensa no momento político do filme, a guerra civil espanhola. Esse conflito violento foi retratada em Guernica de Picasso, mas como argumentou o diretor, é pouco discutido e relembrado fora da Espanha.
A violência chocante, a resistência corajosa, o medo constante, a criatividade das fantasias, tudo inebria. Não saberia como descrever esse filme em outras palavras a não ser: chocante e inebriante.
Além disso, assistir ao making of do filme é um prazer raro: ao invés do blablabalba convencional dos atores, assistimos a uma análise profunda e impressionante da história e dos personagens.
Eu adorei me perder nesse labirinto.Qualquer um que tenha sido uma criança que encontrava forma de escapar dos problemas reais dentro de um livro vai adorar se perder ali. Perca-se por lá também.



*****publicado originalmente em 07/03/2007

09 abril 2010

O medo da teletela









Acho uma delícia revisitar os autores. Imagino o quanto do próprio leitor impregna a obra, a tal ponto de fazer a releitura, uma operação divertida e surpreendente.
Sempre me lembro que quando me divorciei, li A Peste - eu sei, eu sei, Camus foi escolha equivocada para o momento - e fiquei barbaramente impressionada com o livro. A idéia de estar acuado, limitado, impossibilitado de se deslocar, o medo presente, foram extremamente impactantes para mim.
Anos mais tarde, ainda que tenha gostado da mesma forma, não senti a asfixia da primeira leitura, pois minha localização, enquanto leitora, era outra.
Lembro perfeitamente do impacto que senti quando li 1984 pela primeira vez. Era adolescente e de lá pra cá, reli umas tantas vezes. Fiz isso por esses dias.
A ácida crítica de Orwell tem o poder de ser atual, ainda que a esquerda tenha se remodelado. Creio que todas as críticas gigantescas que ele faz, cabem em qualquer estrutura totalitarista, pois o controle é sempre sua base, mas é indiscutivelmente - infelizmente - que os socos atingem ao que muita gente - como eu, por exemplo - sonhou durante muito tempo.
Imagino que a esquerda só poderá ter uma nova face, que responda às necessidades comptemporâneas, se tiver a coragem de enfrentar discutir elementos como esse.
Discutir a ficção macabra que teve base em uma realidade não menos macabra, como foi o punho solene de Stálin.
Por mais que a direita me enoje - e me enoja totalmente - não posso mais deixar de ver o mundo sem as reformulações, sem a perestroika, sem a glasnot e sem...viva!..o Grande Irmão.
De certa forma, isso me deixa angustiada, me deixa com a síndrome de geração coca-cola, pois ao criticar e ter ojeriza ao capitalismo, não encontro esperança no que pensava ser o socialismo.
De mais a mais, conheço pessoas tão controladas, tão vigiadas, que vivem uma vida sem o mínimo de privacidade, em um arremedo assustador da ficção de Orwell.
O que prova, sem dúvida, que os controladores se mordem de medo de perder seus controlados....e isso seria tão, tão interessante.


***publicado originalmente em 2008.

29 janeiro 2010

Sexta musical - Chico

"(...) esse amor adiado..esse amor que fica pra sempre...né...essa idéia do amor...do amor que existe...algo que pode ser aproveitado mais tarde, que não se desperdiça, que passa-se o tempo... milênios...e aquele amor vai ficar até debaixo dágua...vai ser usado por outras pessoas...amor que não foi utilizado..porque não foi correspondido, então ele fica ali..fica ímpar.. pairando ali...esperando que alguém apanhe e ...complete a sua função ...de amor" ( Chico Buarque, em entrevista sobre "Futuros Amantes")






***post originalmente publicado em junho de 2008.

20 março 2009

Vocês ouviram?

Sem fazer a apologia do filme, que é ingênuo e cheio de equívocos, percebo que ele lida com algumas questões simbólicas interessantes, assim como é uma versão "para colorir", da jornada do Herói de Campbell.
Mas não é esse o tema desse post. Não, não meus queridos.
A minha pergunta é: vocês prestaram atenção no nome que ele grita?
Richard Gere, arrasadoramente lindo de terno - adoro terno - com flores na mão e gritando....ouçam, ouçam...ai, ai.

*suspiro*

06 junho 2008

Caminhando na terra dos Perpétuos


Volta e meia eu falo sobre sonhos aqui. Já cansei de dizer que tenho uma vida onírica muito rica, não raro, desejo me mudar pra lá.
Outro dia, sonhava com um longo corredor iluminhado por archotes, andava por lá, chamando:
- Morpheus..Morpheus..!
É isso que dá ser doida pelo Neil Gaiman.
Sonho com cores, cheiros, sonho de forma extremamente sensorial. Já sonhei em desenho, com música, com narrador, já sonhei livros e filmes. Sempre acho tudo lindo, mas nunca me lembro ao certo.
Só brumas, cara, só brumas.
Já até me apaixonei em sonho. Acordei, meio lerda ainda, ainda com um pouco de paixão em mim. Mas acordei. Claro, claro.
Agora sonho em paz, parece que meus filmes internos estão em uma fase zen, se desvencilhando de uma série de medos, de ansiedades.
Parece um bom processo.



15 julho 2007

No domingo


Depois de horas de Lost e sorvete com nutella madrugada adentro, uma caminhada na feira de artesanato, um café no Franz, eu posso dizer: como a vida é gostosa.
Outro dia eu pensava nisso, em como saborear o cotidiano é uma arte.
Já acordei na pilha, porque depois de uma maratona Lost eu tive uma maratona de sonhos loucos. Já comentei aqui, já sonhei com música, narrador, coisa de doido mesmo. O bom dessa versão pós-Lost dos meus sonhos é que dessa vez havia a participação esperial de Rodrigo Santoro. Jisuiiis. E já respondendo aos engraçadinhos: não, não tomei prozac, seus sacanas.
Vim aqui abrir meu blog, responder emails e resolvi deixar essa música aqui.Como um tributo ao domingo.
Beijos a todos que passarem aqui em Casa.

28 janeiro 2007

A outra semana


A secretária da médica com quem faço acupuntura me ligou: eu tenho
duas sessões já pagas, que não fiz.
Posso ir lá essa semana.
Quase tive um treco.
VIBREI. A clínica onde eu faço - ou melhor, fazia...- é meu paraíso particular. Na sala onde eu fico toda cheia de agulhinhas espetantes, tem uma luz suave, uma música meio hipnótica e um jardim de inverno com uma aguinha que me deixa moooole , só de pensar que vou ouvir.
Eu achei esse tipo de tratamente realmente interessante, senti rapidamente os efeitos, em vários aspectos.
A médica com quem fiz era extremamente ortodoxa e se "rendeu" a essa técnica há anos, depois de muita pesquisa e observação.
Ela já sabe que alguns pontos são muito dolorosos pra mim, faço manha mesmo, não adianta.
Mas , uma vez devidamente "agulhada", durmo.Durmo mesmo, sonho, elas me acordam. E saio pronta pra absolutamente qualquer coisa.
Essa tradição oriental é de tal forma sutil e profunda, que nem me atrevo em tentar compreendê-la. Talvez não compreendê-la também tenha um toque mágico. E eu gosto disso.

09 novembro 2006

Ainda Sandman.....


Acho que o fascinante do sonho é que tudo é absolutamente possível ali.
No post anterior, eu falei dos sonhos lúdicos..ops...lúcidos...risos, onde existe a consciência de que se está sonhando.
Nunca li nada sobre isso, o máximo que vi foi uma comunidade no orkut, ou seja, nada.
Acho que o que me atrai nesse tipo de sonho é o poder que se tem e a ausência de consequências: assim....é possível falar e fazer qualquer coisa, sem a preocupação com o que vai acontecer depois. Preocupação essa que rege a vida da gente cotidianamente.
O mundo onírico é a possibilidade de se lançar ao desconhecido sem medo nenhum.
Que delícia.

08 novembro 2006

Mister Sandman, help...


Simplesmente não consigo dormir.
Sempre tive longas e boas horas de sonho, um incrível universo onírico - não é à toa que Sandman é meu personagem favorito dentre os incríveis de Neil Gaiman . E eu tinha até um troço que - me disseram - se chama Sonho Lúcido( que , em linhas gerais, é o fato de você ter consciência que está sonhando...viagem total), mas agora, não durmo.
Demoro pra pegar no sono, acordo toda hora, não tenho mais sonhos lúcidos e quase nem lembro dos sonhos.
Eu que tinha histórias hollywoodianas pra contar.....com homens virando dragões e outras coisas assim...
Mas ontem foi ainda pior: o sono foi pra outro lugar que não a minha mente.
E os gatinhos da Sookie resolveram fazer um baile funk em cima da minha cama. OK. Filhotinhos são lindos, mas de madrugada, com as horas indo embora e eu sabendo que tinha que pular da cama às seis...? tortura.
Resultado, estou com sono agora. Estou com uma enorme pilha de provas pra corrigir, o que também aumenta meu sono, claro.
Mas tudo bem, hoje vou dormir como uma pedra - uma pedra que sonha, óbvio - e depois posto o sonho. Mister Sandman...help....

30 outubro 2006

Apesar da campanha sacana da imprensa brasileira......


Olê... olê, olê, olá... Lulá... Lulá...
Olê... olê, olê, olá... Lulá... Lulá...
Olê... olê, olê, olá... Lulá... Lulá...
Olê... olê, olê, olá... Lulá... Lulá...
Olê... olê, olê, olá... Lulá... Lulá...
Olê... olê, olê, olá... Lulá... Lulá...
Olê... olê, olê, olá... Lulá... Lulá...
Olê... olê, olê, olá... Lulá... Lulá