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06 junho 2010
Para nunca esquecermos
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09 junho 2009
Quando todo mundo vira alguma coisa na prateleira

Sei que todo reality show acaba por usar o que de pior temos como seres humanos. Sei que todos eles são compostos por pessoas que fazem quase (?) qualquer coisa por dinheiro, mas confesso a vocês que a última tirada da Globo me deixou estupefata.
O programa Jogo Duro - que vi durante dois blocos, não aguentando mais - se resume a um grupo de pessoas pegando dinheiro do chão ou de algum lugar.
Só isso. Mas o fato é que os lugares são esgotos imundos, locais cheios de insetos, cobras, lagartos, escorpiões, ratos e sei lá mais o quê.
Assim, os participantes se arrastam em esgotos, pegando dinheiro de fantasia perto de ratos e recolhendo-os, DENTRO DA PRÓPRIA ROUPA. Sim, isso mesmo, vocês leram rato/esgoto/roupa na mesma frase. Eu também quase vomitei.
Sei que muita gente está disposta a fazer muita coisa por dinheiro, mas acredito que alguma limitação exógena há de existir, antes que as pessoas comam baratas, vendam rins ou leiloem as filhas. Há que se ter um limite.
Eu me recuso a ver aquilo. E vocês...o que acham?
É possível deixar que pessoas se vendam e se exponham dessa forma?
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26 junho 2008
Viajantes no Brasil

Eu estava pensando na tal maldição Langsdorff outro dia. Eustáquio me garantiu que ela acabou, está encerrrada.
Gosto de ler os viajantes do século XVIII, Gosto de ver as pinturas descritivas, cheia de detalhes do cotidiano ( como em Debret) ou da flora ( como em Rugendas), qualquer um que leia meu blog sabe o quanto eu gosto da força das imagens e esses dois, ora bolas, já foram tema de mil teses e vão continuar sendo.
Ler viajantes tem aquele apelo irresistível de perceber o novo pelos olhos de outros, de perceber a dificuldade da compreensão da alteridade. E tem seus momentos de humor, ora pipocas,como Spix e Martius acreditando que caranguejo era uma espécie de de inseto ( um piolho gigante? que nojo) e coisas do gênero.
No caso de Langsdorff, minha preferência é clara: além dele ser de uma inteligência ímpar e uma história que beira ao realismo fantástico ( enlouquecer, à pé, no meio do Brasil é um exemplo disso), tive o provilégio de trabalhar com microfilmes de papéis escritos de próprio punho por esse alemão genial.
O fato de ler um material desses, ver a letra do fulano, perceber peculiaridades dessa aventura, me faz pensar que a realidade é - muitas vezes - tão ou mais incrível do que a fantasia.
17 junho 2008
Ensaio Sobre a Preguiça

Faz mais de vinte anos, eu tinha dezesseis anos e trabalhava em uma empresa que funcionava 24 h por dia. Literalmente. Meu turno era das seis ao meio dia, tinha conseguido essa pseudo-promoção aprendendo a digitar na hora do almoço: passei então a trabalhar como digitadora e em turnos de seis horas.
Nosso grupo era formado por meia dúzia de pessoas, o mais velho, o meu "chefe" - eles adoravam distribuir carguinhos porcaria pra ver se conseguiam controlar a turba assassina de funcionários - deveria ter pouco mais de vinte anos.
Os outros funcionários chegavam às oito: tínhamos , então, duas horas sem vigilância.
Começamos comprando coisa na padaria e fazendo um café da manhã coletivo. Mas isso começou a ficar cada dia mais longo, cada dia, enrolávamos mais.
A estratégia era a seguinte: ligávamos os pcs e ficávamos vagabundeando, até quase oito horas.
A nossa média de produtividade caia a cada dia, e "ninguém" sabia o motivo....
Digitadores tão rápidos perdendo produtividade...um mistério.
O mistério foi descoberto um dia. Estávamos na recepção: todo mundo deitado pelos sofás, eu , sem sapatos, com a cabeça no colo do meu "chefe", que mexia no meu cabelo ( ô, delicia) e ainda cantava pra mim. Tempinho bom....
A porta fez um barulho, não dava tempo de correr, apesar de alguns terem tentado: um dos donos havia chegado.Foi aquela situação constrangedora em que ninguém sabe o que dizer.
Quem tentou correr, foi pego no meio, tipo desenho animado. Levantamos vermelhos, sem dar nem desculpa. Eu calcei meus tênis - porque nessa outra vida eu usada tênis e não pintava as unhas, era uma outra Eu - subi para trabalhar, morrendo de vergonha.
Subimos meio rindo, meio assustados. Nunca ninguém falou disso, mas nunca mais tomamos nosso super café da manhã de duas horas.
****** texto publicado originalmente em 19/03/07
27 maio 2008
Vivien e Viviens

Eu estava lendo o Zander quando pulei da cadeira: na última frase, o personagem responde "não sei, Vivien."
Pensei no ato: o que estou fazendo aqui?
Depois, saída do surto egocêntrico, percebi que existem outras Viviens no mundo.
Mas eu tenho uma boa desculpa pra isso. Nunca, nunquinha estudei com nenhuma Vivien, trabalhei , conheci. Nunca gostei ou desgostei.
Durante anos fui só eu e a maluca de E o Vento Levou.
Ah, claro, teve a personagem de Uma Linda Mulher.....aquele "clássico".
Vocês aí podem não ter notado, mas eu notei cada vez que o Richard Gere dizia "Vivien".
Uma hora, ele fala meio bravo, saca homem sexy meio bravo? Coisa de doido.
Uma hora , no final, quando ele finalmente escolhe ficar com ela,grita o meu nome, com flores e todo amor pra dar. Vida pra dar, destino, opção, escolha, tudo o que ela desejava.Ai, ai.
E eu confesso: parava o filme e repetia a cena, uma, duas, infinitas e deliciosas vezes.
"Viiiiivieeeennn......."
Um amigo me disse que é de origem celta e significa vida. Não sei se é, mas achei bonito e repito por ai, vendo o peixe pelo preço que comprei.
Mas o pior de tudo é que minha mãe leu um daqueles açucarados romances onde as heroínas tem nomes duplos e .....bom, vamos lá, confesso: é Vivien Christina.
Assim, com esse h no meio, assim mesmo. Pode sacanear.
Mas tem um quê de personagem de novela mexicana, certo?
- Você não pode me deixar Vivien Christina...!!!!
- Ah, vá pro inferno Luiz Eduardo...!
( sobe a música)
Faz alguns anos, tive uma aluna com esse nome. Ele parece ser meio comum nas novas gerações. Mas na minha geração ainda sou rara.
Era engraçado falar:
- oi, Vivian.
- oi, Vivien.
E duas bobocas riam, porque eu juro, foi engraçado chamar alguém com o meu nome, pela primeira vez na minha vida.
**** esse texto foi publicado originalmente em dezembro de 2006.
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21 maio 2008
O Vôo da Vaca

Eu tenho uma jovem amiga que adoro, trabalhamos juntas em uma escola, fizemos amizade em pouco tempo. Sempre gostei dela.
Há uns poucos anos, sentadas em um bar da cidade, ouvíamos seu namorado tocando. Jovem, bonito, músico...estava cercado por uma manada de mulheres enlouquecidas pra quem a noção do ridículo era um conceito pra lá de abstrato.Ela olhava, olhos vidrados, mão crispada e só tinha uma palavra pra todas elas:
- Vacas.
Eu ria, tentava relativizar, dizendo - o que era verdade - que eles tinham um relacionamento legal, que se gostavam, etc e tal.Não adiantava eu repetir que sempre haverá uma fulana sem noção pra atrapalhar,afinal, é a lei da selva.
Em dado momento, eu tentava apelar pra sua auto estima, pois ela era efetivamente não apenas mais bonita como, provavelmente, mais inteligente que aquele séquito patético.
Mas ela olhava pra turba e repetia.
- Vacas.
Tempos depois, trabalhando em lugares diferentes, nos encontramos e papeamos. Perguntei como ia o assédio sobre o namorado músico e ela me contou uma história, aliás, A história.
Em uma noite, irritada com aquilo tudo, ela bateu boca com o namorado.
Uma das donas das calcinhas em promoção tentou interferir, entrar na briga do casal.
Nem imagino como alguém pretente sair ileso entrando em uma briga de casal, mas a fulana foi lá, toda amiguinha.
Minha amiga, percebendo o nível do cinismo da amiguinha, sugeriu amigavelmente que ela " tirasse o traseiro gordo dali".
Ante a insistência da fulana, minha amiga, tomada por forças maiores, com as quais me identifico, JOGOU a criatura de onde eles estavam, sendo que a criatura se estabacou na calçada, poucos metros abaixo.
Eu juro pra vocês que eu sou uma boa pessoa, sério, juro mesmo. Mas que eu pagava pr ver essa vaca voando, ah, gente, pagava.
****Esse texto foi escrito para A., a autora do feito e foi publicado originalmente em 2007.
Algumas conversas com uma amiga muito querida sobre ciúmes e mulheres loucas me lembraram dessa história.
04 abril 2008
Circo de horrores ou a festa sobre Isabella

Não é novidade para ninguém que parte da humanidade tem uma necessidade de conviver com o horror,com a violência,em um êxtase sádico asqueroso.Não foram poucos os que berraram para gladiadores no Coliseu,nem tampouco os que foram assistir aos espetáculos de decapitação do período do terror francês.Muitos outros elementos estão envolvidos nisso,claro,eu sei.Mas uma boa dose de curiosidade mórbida também.
Basta ver onde se formam filas quilométricas quando a Unicamp abre suas portas...o quê? você ainda tem dúvida?Sim,formam-se filas mastrodônticas na anatomia,isso mesmo,pra ver corpos.
Também não é novidade para ninguém que parte da imprensa vive dessa curiosidade,alimentando-a calorosamente.
Mas os fatos recentes,ainda que eu saiba de tudo isso,me chocaram.
Estou falando da menina Isabella,que morreu na queda de seis andares,na cidade de São Paulo.
Eu não sei quem foi,a polícia também não,a investigação ainda está aberta.
Mas parte da imprensa já julgou,já condenou e faz um circo aterrorizante,incitando as pessoas ao ódio.
Ontem eu vi uma emissora que ficou HORAS discutindo esse assunto,ou melhor,concluindo com uma autoridade dada sei lá por quem,que o pai seria o assassino.
Pode ser,não sei.Mas o fato é que a condenação dessa pessoa de forma precipitada pode fazer reviver - como lembrou a Frou ontem - o caso da Escola Base,onde os donos foram acusados e perseguidos pela imprensa por uma suposta agressão sexual dos alunos.
Apesar de provada sua incocência,hoje em dia estão arrasados,sem dinheiro,sem respeito,sem saúde.Sua vida foi para o lixo.
A polícia,querendo mostrar serviço a população,já acusava o pai nas primeiras horas:acharam um fulano dentro de uma situação realmente confusa e parecem querer provar sua competência.
Fiquei pasma,eles deduziram que o corte da rede protetora foi feito com uma tesoura e - pasme,leitor - acharam uma tesoura na casa.Oh!!! algo absolutamente fora do normal,certo? afinal ninguém tem tesoura em casa? você tem??? que horror,pode ter sido você.
Por algum motivo que não entendi,os jornalistas chamam a mãe de "mãe biológica".
OU eu fiquei louca ou não entendo nada:"mãe biológica" não é a forma de tratamento da mãe que apenas pariu enquanto outra criou?
Esse não é o caso,a menina era criada e morava com a mãe.
As mães leitoras daqui da Casa já deixaram recado na escola dos filhos dizendo "olá,aqui é a mãe biológica do fulano"?Ora,pipocas.
Alguém ouviu uma criança falar "pára,pai" e isso virou manchete.Eu estou falando sério.Um vizinho pode localizar com tanta perfeição de onde veio essa frase?
Uma vizinha do prédio da frente viu o casal chegando juntos.Ela usava binóculos?
Um jornalista(!) com cara de "saquei tudo,crianças,me ouçam e aprendam",ficou horas ontem,instigando a população a ver o pai como assassino.
Vários desocupados deixaram seus - aparentemente poucos - afazeres para ficarem do lado de fora da delegacia,fofocando.
Que medo dessa gente.
Nos primeiros momentos,a mãe da menina disse que duvidava de uma suposta culpa do pai,por perceber o carinho e amor com que ele sempre tratou a menina.
Essa mãe ficou três horas e meia trancada com uma delegada,na saída,disse que queria que a "justiça fosse feita".
Uma mãe que acabou de perder a filha de forma brutal,seria alguém perfeitamente influenciável,não seria?
Presos e separados,a madrasta e o pai estão na mira dessa imprensa mórbida,onde poucos dão sinal de lucidez - como fez Alexandre Machado,hoje de manhã,lembrando inclusive,da Escola Base - e outros prometem a população sedenta de sangue:"separados,eles entram em contradição..."
Claro que sim,podem até se acusar,inclusive.Essa técnica já colocou mãe contra filho,avô contra neto.
Torquemada que o diga.
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21 junho 2007
"senhor MacGee não me irrite, não gostaria de me ver zangado.."

Eu tenho bom humor quase todo o tempo. Não sou dada a deprê, quando fico mais abatida por um ou outro problema, me recupero rapidamente. Não sou de nhémnhémnhém. Nesse ponto, muias vezes sou intolerante comigo mesma, fico de bode e acho que é falta de um tanque de roupa suja, como já disse no post abaixo.
Mas tem um pequeno, pequeninho, ínfimo, suave problema: sou facilmente irritável.
Pronto, aí é fogo. Abro a boca e o espírito fala, pronto, quando vi já vomitei uma cretinice, já dei uma patada.
Quem assistiu Incrível Hulk nos 80 me entende: sabe aquele momento do episódio em que alguém irrita, irrita, irrita e ele dá aquela virada pro lado, com o olho vidrado e bum!, vira o monstro cheio de bílis? Taí. Eu me identifico totalmente. Meu sonho era ter aquela força descomunal para socar o imbecil que me chateasse.
Msa só fui notar que dava a tal "paradinha" antes do coice, quando a Frou me disse isso, ainda na graduação.:
- ih....- risos - ela deu a "paradinha".....
Por isso ela disse que só quem me conhece sabe a cara que fiz nesse dia aqui. Eu queria voltar pro divã e escolhi o terapeuta da maneira mais burra possível, no dedômetro, ou seja, peguei uma lista de médicos e onde o dedo parou, liguei.
Liguei, marquei, fui.
O cara me atende, me diz bom dia e me manda sentar.
- Dona Vivien , a senhora tem problema de nervoso?
(respostas possíveis)
- não, dotô, num tenho probrema nos nelvo não.
- ah, dotô, num fala assim que fico com sistema nervoso!
- onde você estudou? faculdades unificadas de santo antonio da panelinha??
- vá a m****.
Não, não respondi nada disso. Só não voltei mais.
15 junho 2007
Todas as dietas do mundo

Não sei se fiz todas as dietas do mundo, mas que tentei, tentei. Já falei sobre isso antes, já fui mais gorda, já fui mais magra, já fiz mais dietas, já deixei prá lá.
Provavelmente a primeira dieta deve ter sido com uns 14 anos, mais ou menos. Era uma daquelas com cardápio reduzido, horroroso, etc e tal.
Funcionou e "desfuncionou" rapidamente. Tentei a da lua: 24 horas tomando líquidos na mudança da lua. E estou falando sério. Muita limonada pra "matar" a fome, muito caldo magro de qualquer coisa. Eu ficava meio zureta, mas não comia nada. Na época, fazia um monte de ginástica e sauna, me pesava em todas as balanças que encontrasse e nunca achava que estava indo bem. Sempre queria emagrecer mais.
Fiz a da sopa: uma sopa nojenta que poderia ser tomada durante toda a semana - na quarta feira a era melhor ficar em jejum do que comer aquela meleca - junto com um cardápio totalmente desequilibrado. Emagrece que é uma beleza. Só tem um porém: com duas colheres de arroz da semana seguinte, você retorna ao peso anterior ou ganha mais alguns.
O mais louco disso tudo é que nos jejuns prolongados muita gente acaba sentindo o prazer mórbido da fome. Pode parecer loucura, mas depois de um tempo, isso é plausível. As anoréxicas que o digam. Perigoso isso, horrivelmente perigoso.Mas absolutamente real. A fome deixa de ser ruim pra ser bnoa - não me peçam pra explicar, porque loucura a gente não explica.
A última dieta louca que fiz foi a de Atkins, cortar os carboidratos e mandar ver na proteína. Emagreci um monte, engordei tudo de novo. Óbvio.
Agora eu não faço mais nenhuma dieta retardada , nem dieta correta , coisa que eu deveria fazer. Mas já passei por essas, inclusive com "aval"médico. Eu sabia qual médico era mais criterioso, qual era mais sem noção e dava bola na primeira consulta ("toma essa fórmulinha e vamos resolver isso"), afinal de contas, médicos irresponsáveis que dão inibidores de apetite pra menores de idade são uma realidade. Eu sei porque tomei.
Só fui em uma nutricionista uma vez e - mesmo depois de contar sobre minha rotina corrida da época, da impossibilidade de cozinhar todos os dias e da necessidade de comer fora de casa - ela me passou uma rotina com estilo dona de casa perfeita, com cardápio rigoroso e pré-definido. Em outras palavras, totalmente fora de minha realidade.
Todos esses anos me ensinaram que a única estratégia para emagrecer é a reeducação alimentar: emagreci 17 quilos desta forma.
Mas o estranho é saber e realmente não fazer isso corretamente, ou seja, ganhei uns desses quilos de volta. Presente de grego.
Mas acho que o pulo do gato é controlar a ansiedade. Acho que eu precisava ir pra um grupo no melhor estilo AA, sacumé?
"-Meu nome é Vivien e eu estou há três dias sem me jogar de cabeça no chocolate!"
- oi, viiviennnn...!"
Enquanto isso não acontece, eu começo outra dieta.
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14 junho 2007
Outras vidas

Eu ainda não brinquei no Second Life: não entrei porque me conheço, conheço o nível da minha compulsão e essa coisa de criar personagens e interagir com outros, meio rpg, meio blog e meio loucura total deve ser uma delícia.
Se eu entrar, não saio nem a fórceps, tô dizendo.
O dia que eu entrar, vocês me esqueçam, faço um blog lá dentro e só saio de lá de ambulância, babando e cantando.
Nas poucas vezes que joguei The Simms, me diverti horrores.
Uma das vezes, montei um personagem-marido super bacana pra minha avatar, ele era escritor, bonito, inteligente, uma coisa. Só que eu o fiz tímido e minha prima adolescente, que jogava comigo, quis fazer massagem do fulano, dando uma bolinha básica pra ele.
Ele não só não deixava, como dava um chegapralá bem dado.Ê beleza.....mundo da fantasia é assim mesmo.
Uma outra vez, minha avatar deixava de arrumar a casa pra ficar lendo, quando se irritou com uma outra personagem , bateu com um peixe ( ?????) na cara dela Isso; deu com um peixe (???) na cara da fulana. Ai, que delícia, nunca taquei um peixe na cara de ninguém. O bacana era ver a outra personagem gritar e se encolher cada vez que via minha avatar.Medo de outra peixada no meio das fuças, acho.
A Urubua estava falando, com seu habitual e delicioso cinismo, sobre casamento na Second Life e morri de rir.
Se eu entrar, não saio nem a fórceps, tô dizendo.
O dia que eu entrar, vocês me esqueçam, faço um blog lá dentro e só saio de lá de ambulância, babando e cantando.
Nas poucas vezes que joguei The Simms, me diverti horrores.
Uma das vezes, montei um personagem-marido super bacana pra minha avatar, ele era escritor, bonito, inteligente, uma coisa. Só que eu o fiz tímido e minha prima adolescente, que jogava comigo, quis fazer massagem do fulano, dando uma bolinha básica pra ele.
Ele não só não deixava, como dava um chegapralá bem dado.Ê beleza.....mundo da fantasia é assim mesmo.
Uma outra vez, minha avatar deixava de arrumar a casa pra ficar lendo, quando se irritou com uma outra personagem , bateu com um peixe ( ?????) na cara dela Isso; deu com um peixe (???) na cara da fulana. Ai, que delícia, nunca taquei um peixe na cara de ninguém. O bacana era ver a outra personagem gritar e se encolher cada vez que via minha avatar.Medo de outra peixada no meio das fuças, acho.
A Urubua estava falando, com seu habitual e delicioso cinismo, sobre casamento na Second Life e morri de rir.
Ri porque vi como a loucura alheia é mais colorida que a nossa própria. Cada vez mais me convenço que o chato do Caetano estava certo: de perto ninguém é normal.
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08 junho 2007
O garoto do piercing

Ontem fui ao cinema com alguns amigos: escolhemos Premonição, porque eu queria um blockbuster meio terror. Nem vou comentar o filme demoradamente, porque nem precisa. Mas eu particularmente gosto da idéia de prever futuro, sonhos, acordar em diversas realidades, mexer no tempo, coisas do gênero. Sempre tive uma quedinha por esses roteiros estilinho "além da imaginação".
Vimos o filme, trememos com o triller de um outro sobre siamesas separadas - esse vou assistir e dar vexame do cinema, pode escrever - e saimos pra comer alguma coisa.Aí foi que eu o vi. Ele....o garoto de piercing. Não era um piercing, era um coletivo de parafusos, pregos, sei lá mais o quê, pelo rosto todo. Tatuado, bem, tatuado não....tooodo riscado, o rosto brutalmente tatuado e usando uma saia longa.
Olha, era o ó do borogodó.
Eu tentava não olhar, mas meu instinto caxiense me mandava chegar nele de mãos na cintura:
- ô , moleque, vai carpi um quintal que essa palhaçada passa, meu filho...
Claro que não falei isso, só pensei.
Mas pensei, cá com meus botões, que algumas estratégias de protesto(??) são exclusivamente oriundas das classes mais abastadas. Vamos e venhamos, um proleta tem que trabalhar, tem que se manter, isso fica difícil com a cara parecendo um sofá velho reformado.
E não adianta, nunca vou levar a sério filhinhos de papai rebeldes.
25 maio 2007
**** PAUSA*******

Quem é amigo, quem lê algum tempo esse blog, não precisa abrir aqui.Não veja o vídeo. Se for pra assistir, saiba que NÃO é pra vc. Eu adoro ver gente aqui, adoro poder escrever e ler por essas bandas.
Só estou deixando um recadinho singelo pra alguns visitantes escrotos que estão me bisbilhotando.Me enchendo o saco. Só a respiração desse povo sobre a minha Casa já me irrita.
Plagiando a minha queria amiga Tati, escolhi esse vídeo com todo amor e carinho, para os(as) doentes que ficam aqui urucubacando a minha casa.
Então, todos os chatos, mentirosos, espertíssimos, mal amados, vigilantes raivosos de blogs, vizinhos insuportáveis que não gostam dos meus gatos e mais alguns esquisitos:
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25 março 2007
Voando

O ano era 1990. Meu segundo ano na unicamp e a gente estava em uma festa no IFCH. Na época, havia apenas um curso noturno - matemática, curso do meu primeiro marido - e as festas aconteciam nas cantinas.Não havia a proibição atual.
Todo mundo bebia exageradamente, dançava exageradamente e sempre fazia alguma coisa que iria se envergonhar no dia seguinte.
Os engenheiros estavam como sempre, em grupos grandes e barulhentos,podiam ser vistos de longe: bonitos, sarados, carregando mochilas e falando de hq.
Eram divertidos, plugados, e , pelo menos os que eram os meus amigos, grandes leitores e garantia de uma conversa interessante.Sempre os preferi em detrimento aos deprimidos sem bunda do meu instituto.
Naquela época, estavam com uma de suas brincadeiras idiotas, fazer uma pessoa voar.
Mais ou menos assim; formavam um grupo, pegavam um mané qualquer, geralmente uma garota, e literalmente jogavam pra cima. Berravam e pegavam,jogavam de novo.Divertido e perigoso.
Eu estava com meus amigos quando vi R., uma amiga baixinha e delicada sendo abordada pelo grupo.Com minha mania absurda de ser mãe de todos, não titubeei, fui até lá e puxei-a pela mão.
- Solta a menina.AGORA.
O líder da intrépida troupe, cruzou os bracos na minha direção, rindo:
- ah...ela não vai voar?
- não. - eu disse, tentando ser uma heroína de pouco mais de vinte anos.
Ele olhou para o grupo:
- tá bom, ela não vai voar. Quem vai voar ....é VOCÊ.
Não tive tempo de reagir, me pegaram num átimo e me jogaram pra cima. Eu voei!!!
Foram uma, duas , três vezes. Eu berrava e ria, porque confesso, é divertido demais.
Me puseram no chão:
- ah, vai você gostou.....
- idiota.......
Saí com rabinho entre as pernas, não cheguei perto do bando durante toda a festa.
Mas eu confesso pra vocês. Eu gostei .
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