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07 maio 2011

Bizarre Love Triangle


Costumo sair pouco à noite. Pouco mesmo, se fosse portuguesa, diria "quando o rei faz anos", porque é mesmo assim.
Entretanto, a despeito dessa rotina de noites caseiras, fui na Apô sexta feira,dia de flash back, ui. Claro que quem tem mais de quarenta sabe que a casa existia na década de 80 e bombava. E claro que quem me conhece sabe que eu não ia, porque tinha como política de vida não frequentar lugares patricinhescos e mauricinhescos.
O fato é que a casa reabriu há alguns anos e reagrupa pessoas que querem dançar, curtir uma certa nostalgia básica, papear, tal e coisa. E eu vou. A casa mudou, eu mudei, todo mundo mudou e pronto.
Eu super indico, sai uma baladinha beeem interessante: se você chegar cedo, pode curtir um jantar japa - na faixa - no restaurante, beber algo e conversar. A pista só lota depois das onze e fica cheio o suficiente; nem tão vazio que pareça decadência, nem tão cheio que você se desespere, fica na medida.
Povo mais jovem, corra, lá nós - os velhinhos e velhacos - comandamos.;0)
Mas o caso é que eu gosto, gosto sim, indubitavelmente, mas é inegável que eu não me integro. Interessante, isso. Consigo me conecatar com algumas pessoas, mas me joga em um grupo, seja ele qual for e as pessoas se transformam em personagens. Não me identifico com elas, acabou olhando-as com curiosidade e distanciamento.
Ali personagens memoráveis, como a moça que tal qual o Daniel do BBB11, dançou a noite toda agarrada a um - não era coqueiro, hehe - pedaço do corrimão da escada. Vi também um cinquentão com cara de recém divorciado, no melhor estilo "tô an pista" e pensei que a última saída com a esposa deveria ter sido uma barulhenta churrascaria no dia das mães. Aí se separa e sai pra dançar, coisa que deve ter negado pra mulher. Bom, por ai vai, vou viajando nos personagens.
Qualquer hora conto mais.Por hora ,indico, na outra sexta não vou...pois é lançamento do cd da Tais e eu não quero perder, mas depois, pode contar comigo, a gente se vê por lá. Beijos, queridos.

11 outubro 2010

Elvis e a invenção da adolescência


Sexta é um dia bom pra conversar, deveria até ser o dia nacional do papo.
Algumas vezes vou até o Café Filosófico da cpfl, o que quase sempre rende bom papos.
Nessa sexta fui ver uma palestra em especial: Elvis e a invenção da aolescência, com Márcia Tiburi e Fernando Chuí.
Na verdade, era rock e a a adolescência, mas meu incconsciente leu ELVIS, ELVIS, ELVIS. Claro. *suspiro*
A apresentação foi boa, teve uma ondulação, uma variação entre momentos de repetição de um conceito, momentos "papinho de botequim ponto com" e alguns períodos de um raciocinio realmente interessante.
Eu quis discordar, concordar, perguntar: ms qualquer opção dessas deveria ser feita com microfone e câmera no rosto e meu super inflado ego ainda não tem segurança para tal empresa.
Fernando Chui intercalava o papo com interpretações das músicas, o que deu cor e ludicidade para a apresentação. Márcia é indubitavelmente articulada, mesmo que isso envolva um raciocinio nem sempre tão elaborado.
No caso, a ideia era de que a criação do conceito de adolescência está vinculado ao aumento da perspectiva de vida ( sim, eu sei que é óbvio, mas entendo os palestrantes, tem que se partir de um ponto pára desenvolver a reflexão).
De resto, apesar de perceberem o potencial revolucionário - em todos os aspectos - do período da juventude, apontam a absorção disso dentro de uma lógica capitalista, onde antes de serem sujeito de qualquer coisa, esses jovens são um mercado consumidor promissor.
A apresentação foi basicamente isso, tendo uns lampejos de Adorno e alguns exemplos musicais. Foi bom, gostei de ter ido.
Infelizmente, como fui sozinha, fiquei na mesa com duas outras pessoas, uma dessas era um piloto que pediu para fazer uma pergunta e fez um discurso. Se você assistir isso pela Cultura, a mulher do lado do chatinho, com cara de vergonha e morrendo de vontade de socar aquela boa nervosa e tola, sou eu.
Coisas da vida, pessoas.

19 junho 2010

Bicho de sete cabeças

Eu e minhas ideias de jerico. Dia do jogo do Brasil, show gratuito do Zeca Baleiro: pensei...vou, né? Estou enfiada no trabalho há dias, sem sair, sem nada...mereço uma dose de Zeca.
Ok.
O Brasil jogou, até entrei no clima. Gritei, levei uma cabeçada do cachorro da minha prima, debati a beleza de alguns jogadores, vi um monte de coreanitcho formando uma muralhinha da China, quase chorei ao ver o coreano chorar no hino dele ( o apelido dele durante o jogo foi "Chorão", claro), ri do "cala boca, Galvão", comi besteiras e tomei coca-cola.
Acabou o jogo, fui para o D. Pedro. Cheeeeio, muiiiito cheio. Consegui um lugar longe pra sentar, um batalhão ficou na minha frente, faltava UMA HORA pra começar, desencanei, fui andar.
Hora do show, voltei, o povo parou nas escadas. Burra, entrei na multidão, quando vi, estava ilhada, ilhadinha da silva: não dava pra ir embora, as escadas estavam tomadas. Fui passando pela multidão e foi me dando um treco, uma falta de ar, já estava a ponto de dar um piti.
Consegui chegar ao outro lado, ou seja, fiquei atrás do palco. Não disse? jerico.
Só dava pra ouvir o show. Precisava de açúcar, açúcar...me joguei em um milk shake. Melhorou, mas não muito, Zeca dói, às vezes. Olha só o vídeo que capturei o youtube.
O caso é que em dado momento, lá para o finalzinho do show, sai do lugar ingrato que estava e fiz como outras pessoas: subi em uma cadeira.
Mas vi Zeca de lado, só de lado. A coisa boa foi que fiquei em um ângulo onde via o rosto do público, do povo do gargarejo. Muiiiito maneiro: todo mundo sorrindo, um astral fora do comum. Mágico, completamente mágico.






04 agosto 2009

Meu carro é vermelho





Na sexta feira fui levar minha mãe em um show gratuito que acontece toda última sexta feira do mês, aqui em Campinas.
Esse show acontece na praça Carlos Gomes, o pessoal senta em mesas, fica em pé, canta, toma alguma coisa, aplaude e vai embora, feliz da vida.
Nessa sexta a bola da vez era Eduardo Araújo, cantor da época da Jovem Guarda, coisa que minha mãe curtiu muito.
Mas ele não ficou apenas no momento remember, cantou praticamente todo o tempo canções novas, com uma pegada country, legal até, gostei. Chegou a se arriscar em algo que poderia ser um blues, mandou ver na gaita e todo mundo gostou.
Tinha um grupo de senhoras completamente animadas, perdendo a linha, dançando, chamando de gostosão, maior barato, adorei.
Na manhã seguinte foi dia de Feira Hippie, que agora conta com uma barraca de comida mexicana que é simplesmente demais. Me mato naquelas pimentas.
Uma roda de capoeira pra ver, coisas pra admirar, comprar e uma jazz band super animdada, que arrancou ardorosos aplausos.
Dessa vez não fiz massagem, mas pra quem estiver por lá, recomendo: vá até a cadeira do Paulo, um massagista que te torce inteiro, estala aqui e ali e manda as dores pro espaço. Bom demais.
O resto do final de semana banquei a Maria limpando a casa, vi uns filmes e li.
E você, o que fez? Contaí.

03 maio 2009

Fragmentos no domingo









Sexta feira estava encerrando as notas, sendo que parte dos alunos mandou trabalhos nos últimos cinco minutos do segundo tempo...mexe daqui, corrige dali, três e meia da madrugada eu estava com as notas para serem lançadas no computador. Senha errada, nada de logar na sala virtual. Ops, olho o email, pois havia solicitado novamente a senha: nada.
Exatamente 03h47min, notas prontas, eu sentada na frente do pc e nada de senha.
Só vou lançar na segunda, após falar com a secretária na faculdade.
Alouuu...se você é meu aluno e está lendo, espere um pouco, logo tudo estará no ar, ok?
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Participo de várias listas de discussão. Por falta de tempo, praticamente não leio nenhuma, mas às vezes me dou conta do que acontece. Em uma das listas - sobre roteiro de cinema - uma integrante falou sobre o falecimento de um cineasta do sul. Apareceu um corninho metido a engraçado, fazendo piadinhas onde ninguém chamou.
Gente, tá tomando uma sova até agora.

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Escrevi um depoimento pra uma amiga ( !) no orkut. A mulher interpretou mal, sentou o sarrafo aqui na tia, deu um piti no meu orkut constrangedor, me deletou, me excluiu, mandou jogar sal na minha casa e colocou minha foto em postes, escrevendo "procura-se".
Como a palavra escrita é curiosa. Parte dela me pertence, parte dela pertence ao Outro, ao Leitor. E quem disse que consigo - ou que alguém consiga - dar conta da loucura alheia?
Eu, heim. Toma gardenal e passa amanhã, credo.
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Sábado, parentes queridos do Rio em casa,Tio João Luiz, Cris e Bia, então programa campineiro: feira hippie - vocês sabem que adoro - com acarajé e mais compras gostosas.
Shopping Iguatemi e Livraria Cultura, compra de livro - depois conto e resenho - café e encontrar alguém pra dar oi: incrível como todo mundo vai ao Café da Cultura.
Será que é porque a livraria é uma delícia, o atendimento é ótimo e os cafés são bons?
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Churrasco na casa de outro tio, papo.

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Tentei levar minhas primas Cris e Bia para conhecerem o Centro Cultural da CPFL, do qual sempre falo. Fechadíssimo, sem ninguém pra mostrar e sem boa vontade.
Humpf.

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Voltinha na Unicamp pra mostrar o campus pras meninas. Rapidinho, nem descemos.
Pra quem for, recomendo uma visita ao Arquivo Edgardg Leuenroth e na Biblioteca Central. Se for almoçar, cantina da Letras ou da Dança.


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Minha mãe está ótima, pensando em viajar para o Rio novamente, por conta de um casamento que vai rolar por lá.
Não vou deixar ir, lógico...a maluca acabou de sair do hospital, acreditam?
Está tudo ok, agradeço as mensagens e emails.


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Vou ler e depois comento. Sucumbi ao listão: comprei A Cabana. Vocês sabem como sou preconceituosa - e toooodo preconceito é BURRO - em relação a Best Sellers. Mas fiquei curiosa, o Ricardo Agreste, genial pastor da igreja que frequento, falou sobre ele. Comprei, queridinhos, tô lendo e gostando muito.



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Cinema, Wolverine - suspiro - Wolverine correndo - suspiro - bunda do Wolverine - ooooutro suspiro - Wolverine apaixonado - morri.
Mas não se anime, o filme tem mais buraco no roteiro do que queijo suíço, desde a estrutura da narrativa até as motivações pessoas, uma tristeza. Depois conto tudo.
Se você quer ver um bom filme, não vá.
Se você quer ver o Wolverine peladão, não perca.
Ah, sem perder tempo: Que Gambit é aquele, meu Deus? Fiquei nervosa.
ai, ai, esses filmes me matam.
Apaixonei.
Depois conto.
Beijos e bom domingo.

25 abril 2009

Uma manhã campineira







Nem posso dizer que foi manhã, manhããã mesmo, porque acordei tarde, como sempre faço aos sábados, mas foi uma boa semi-manhã campineira. Porque um dos meus programas prediletos por aqui é ir pra Feira de Artesanato ou Feira Hippie, como a chamamos por aqui, apesar de ter apenas uns três hippies vendendo as mesmas bijoux vendidas em Woodstock.
Lá muito gostoso. Fica em um lugar privilegiado, chamado de Centro de Convivência, onde há uma praça em torno de um teatro interno e um de arena, árvores magníficas e ainda é pertinho do City Bar - uma espécie de Bar Luiz daqui - onde aos sábados uma turba bastante eclética se reune. Se você estiver por aqui, não deixe de comer um bolinho de bacalhau com uma cerveja bem gelada, eu recomendo.
Na feira sempre pintam atividades além das barracas, capoeira, gente dançando, gente cantando. Eu gosto.
Foi bom comer acarajé, bolo de chocolate, comprar um monte de coisas pra minha casa, ver cachorro com roupinha e viseira, conversar, essas coisas. E estava um tempo tão gostoso, o lugar é tão bonito que fiquei com o astral lá no teto. Bom demais.
Estou precisando é comprar uma máquina pra colocar fotos aqui pra vocês...vou providenciar isso.
Antes que eu me esqueça: quem for para lá não perca a barraquinha de brinquedos tradicionais, está ótima. Comprei vários pra mostrar na oficina que dou sobre cultura popular, vou sortear entre os alunos no final, vai ser bacana.