25 março 2011

Os memes ainda existem


Eu gostava de postar Memes, mas eles pareciam ter entrado em desuso. Achei um na CEcy, e me deu vontade de fazer. Bora.

1)Qual o seu livro favorito?


Cem Anos de Solidão ( G.G.Márquez) sempre em primeiro lugar. Na longa lista dos que adoro saltam aos olhos Música Perdida ( Assis Brasil), Ensaio Sobra a Cegueira ( Saramago) e Se Um Viajante em uma Noite de Inverno ( Italo Calvino)

2) Qual o seu autor (a) favorito (a)?

Hum. Depende da fase. Em geral, Eça de Queiroz, Gabriel Garcia Marquez, Thomas Mann, Neil Gaiman.

3) Qual seu personagem favorito?

Juliana (O Primo Basilio), Sandman ( hq homônima). Na infância era Edmund Dantè
( bullying faz isso com um serzinho..rs)


4) Qual adaptação de livro é seu filme favorito?

Geralmente detesto. Qase todas são uma violência com a obra. Gostei da adaptação da HQ Wachtmen.


5) Qual gênero literário é o seu favorito?


Façamos assim: coloquemos em uma montanha para quiemar todas as m*** da auto-ajuda, tudo o que se escreveu sobre pseudo filosofia, a mairo parte dos best sellers e qualquer coisa que tenha saído da mente do Paulo Coelho. Agora vamos queimar esse lixo.

Tudo o que sobra, eu leio.

E você, leitor(a)? Mate minha curiosidade.

22 março 2011

As garotas super poderosas


No começo do blog eu sempre dava um toque sobre quem eu estava lendo no momento, porque os blogs, como os livros e os filmes, tem um "momento ternura plus" pra mim, em outras palavras, tem momentos que leio loucamente um autor ou vejo sistematicamente um diretor. Isso vale para os blogs.

Quem são as feras do momento? Você já deve conhecer, mas caso ainda não tenha ido, voe para lá.


A Lola sempre me faz refletir sobre tudo, aliás, me faz repensar tudo, o que é ótimo.


A Katita me inspira na cozinha: a mulher é uma maga!


E falando em magas....quem ainda não leu a Hazel, não sabe o que está perdendo.


Eu já usei os livros didáticos da Maria Frô, agora, "uso" o sempre plugado blog.



E tem a Rita, né? Como não ler a Rita, gente?


Quem eu torço para que escreva mais é a Karen, que é tão talentosa no teclado, quanto na câmera...e ainda pilota um fogão mágico.


Pra terminar, minha cantora favorita: Tati, a maluca.



Queridos, corram pra essas meninas! A pluralidade feminina é infinita.

Histeria coletiva





Vamos ser francos....algumas imagens não são assustadoras?

17 março 2011

A Mulher Desiludida de Simone de Beauvoir (1/3)























Queridos amigos, tenho passado um tempo considerável off line. Nada de twitter - que adoro - , pouco de facebook - que adoro mais aidna - e praticamente uma não-blogueira no meu próprio blog. Isso vai mudar nos próximos tempos e até lá, espero que vocês ainda tenham paciência de aparecerem aqui.;0)
Nos últimos temps li coisas interessantes: vou comentá-las uma a uma, com a atenção que merecem.
Mas começo pelo fim. O último livro lido foi A Mulher Desiludida, da super Beauvoir. Como são três contos de grande impacto, contos que dariam livros absurdamente incriveis, optei por falar separadamente sobre eles.
O que os une? São histórias de mulheres em diferentes momentos da vida, mas tão claramente próximas que seria difícil não ver a si mesma, ver uma amiga, ver uma pessoa da família ali. Somos todas nos, de certa forma.
A primeira é uma professora universitária que se dá conta de que está envelhecendo. Seu corpo a envergonha, sua vida parece sem sentido, sua obra parece ter perdido o frescor reflexivo, afinal, apesar da suavidade com que os amigos apontam isso, seu último livro deixa a desejar, repete reflexões já feitas e - assim como a autora - envelheceu.
Seu filho não só desiste da carreira acadêmica - afastando-se, portanto, do universo dos pais - como ruma ao encontro de trabalhos vinculados ao governo francês. Ela, comunista convicta, vê o filho como arrivista, traidor, dominado pela jovem e patricinhesca mulher. Ela pira, briga e rompe com o filho. Insiste em dizer que ele não tem ética e acaba por revelar para si mesma que ele se afastava do modelo que ela pretendia criar, do homem que ela desejava que ele fosse.
Em um interessante paralelo, essa mulher encontra a sogra. Esta, por sua vez, vive uma velhice especial, como diz o filho, "nunca se aborrece", lê muito, ouve rádio, não vê tv, vai a reuniões na célula do partido.
Chama carinhosamente a nora de "minha criancinha" e esta reflete que a vê da mesma forma, mesmo tendo a conhecido com 45 ans e hoje ela ser uma mulher idosa: era como se ela sempre o tivesse sido. Como se fosse a mesma velha, ainda que tivesse 45 anos.
O conto acaba ainda sem a reconciliação da protagonista com o filho, acaba com seua relação "envelhecida" com o marido e com sua angústia diante da repetição de sua obra, que recebe críticas ruins. Acaba no meio da crise e não é dado ao leitor ou leitora uma possibilidade de fim.
A primeira mulher desiludida é essa, eu eu a vi em muitas mulheres.

16 março 2011

Xô urucubaca!!!!O que faço pra me livrar de gente cuja fala está é tão venenosa como uma serpente? Já me disseram que o silêncio é a melhor resposta, como não posso dar uma jornalada na fuça, recorro ao silêncio hostil.

09 março 2011

Graças pelo divórcio


Terminei , por esses dias, Uma Vida de Guy de Maupassant. Irônico e sutil, desfia a vida de uma filha de nobres toda romântica, que se casa com um aparentemente irresistível cavalheiro.

Em pouco tempo o fulano se revela um escroto, aliás, um super escroto. E ela, amarrada por um casamento indissolúvel, convive com esse sapo até que ele bate as botas, junto com a amante.O filho também é uma decepção, sem caráter e jogador, dissipa o que sobrou da fortuna materna.

Sim, é deprimente e dei graças a Deus pela possibilidade do divórcio e do recomeço.

Claro que não é simples, fácil ou gostoso passar por uma separação. Mas viver atrelada a um relacionamento assim....é pior.

Terminei também o Caso Morel, de Rubem Fonseca. Mediano, o romance reconta a trajetória de Paulo Morais, ou Morel, pintor que decide viver com quatro mulheres em uma nova estrutura familiar. Elas topam, não são ingênuas, enganadas, topam experimentar esse novo harém - "familia", ele corrigia todo o tempo.

A diferença desse sacana pro outro é que aqui as mulheres não estavam obrigadas nada, estavam com ele por livre e espontãnea vontade. Cada um com suas idiossincrasias.

Quando uma delas , que era chegada em um BDSM hard, aparece morta na praia, Morel é preso.

Mas não conto o fim. Leiam e depois me digam o que acharam.

Mas uma coisa , vocês tem que concordar comigo: o divórcio é uma benção.



****post publicado originalmente em 2007.

Mini contos II




Quem sabe escrever minicontos com maestria, é essa minha amiga, de quem sou fã.

Mas eu me arrisco, porque gosto e porque acho que é uma das formas mais interativas, onde o leitor escreve junto com o autor: preenchendo as lacunas.

Escrevam comigo, pois.







Virando no travesseiro, ela olhou o relógio: 03h31min. De novo. Do outro lado do mundo, ele sufocava de saudade de uma mulher desconhecida.


Com desejo de morte envenenando os olhos, sorriu feliz e foi trabalhar

Olhou para o papel com o número do celular. Jogou no lixo e caminhou mais livre do que nunca.

O fim


Trancou e porta e saiu sem olhar pra trás.
Dentro da casa, ele sorriu perfidamente.














***publicado originalmente em 2008.

08 março 2011

Década de 40




Vovô, vovó, Dindinho ( em pé), Tio Antônio Carlos sentadinho, Mamãe bebê.

03 março 2011

Quo vadis











Em breve estarei de notebook em punho, pronta pra blogar furiosamente. Porque sou uma sem-net, certo? Já faz um tempo que blogo dos lugares possíveis ( casa da minha mãe, lan...) e isso enche. Mas dias melhores virão.
Por hora o que posso dizer é que estou com as turmas mais legais que já tive: Quintas são sempre quintas, afáveis, engraçadinhas, curiosas. As sextas estão empenhadas em fazer peças medievais e se desdobram em ser atores, diretores, roteiristas e figurinistas. As sétimas me deixaram descabelada com as posições conservadoreas e autoritárias que tem, mas estão dispostos a discutir, debater, não tem a supostas verdade absoluta que alguns alunos pretendem vomitar por aí. Não. Eles querem aprender, debater, perguntar. E eu adoro. As oitavas são turmas excepcionais: empenhadas, criativas, uma delícia. Vão fazer um debate sobre doutrinas políticas e acho que vai rolar: porque com eles, tudo rola.
De resto, na minha política de ser feliz todo dia...recebi amigos queridos em casa: foi ótimo, adorei preparar os petiscos ( homus e antepasto de berinjela, direto do Rainhas do Lar) e adorei conversar com aqueles queridos.
Nos últimos dois dias tive um tratamento vip: fui almoçar ontem e hoje na casa de amigas queridas e ..uau. Uma me serve comida orgânica, chá francês e aceita criar um blog ( yes!) a outra me presenteia com torta, sorvete e solicita uma "aula de facebook".
Confessem...vocês não acham que tenho as melhores amigas do mundo?