Mostrando postagens com marcador gatos. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador gatos. Mostrar todas as postagens

05 outubro 2011

O gato que dorme comigo






Eu sei muito bem o que vocês pensaram ao ler esse título à lá imprensa marrom. Eu sei, vocês queriam saber cá das minhas intimidades, heim? Confessem, confessem.
Mas o gato que dorme comigo é um felino mesmo. Um gatão preto e manhoso chamado de Malcom X, por quem minha cachorrinha, a Renildes, morre de amores desde sempre.
Ele me ama. Me espera chegar, vai ao meu encontro e rola no chão, com miadinhos. Dorme da minha cama e nos finais de semana, onde durmo até mais tarde, ele permanece ali, só levantando quando eu decido fazer isso.
Malcom sofreu um sério acidente esse ano, foi atropelado, quebrou a perna, a mandíbula, estava uma poça de sangue quando eu o peguei no colo e levei, chorando como uma louca, até uma clínica.
Operado, tomou soro e ia capenguinha para o canto, querendo um carinho, quando eu ia visitá-lo. Quando o trouxe para casa, ficou com o colar elisabetano - aquele que parece um abajour - sem poder mastigar ou andar, comendo papinha.
Ficou tão triste, sujinho, porque não podia fazer sua rotina de limpeza diária. Ronronou todo reconfortado, quando eu o limpei, se recuperou bem e, se gostava de mim antes, agora me ama.
Fica o tempo que é possível no colo, e eu adoro, como sempre adorei os muitos gatos que tive na vida: Moneda quando ainda morava no Rio, Gueixa quando me mudei pra Campinas, Intrusa e Sookie, respectivamente avó e mãe do Malcom X. Adorei todos.
Talvez porque, como me disse um de meus escritores favoritos, Eustáquio Gomes, " se tenho gato no nome, hei de ter algo de gato na alma".
Miau.


***post publicado originalmente em setembro de 2008.

09 junho 2009

Quando todo mundo vira alguma coisa na prateleira












Sei que todo reality show acaba por usar o que de pior temos como seres humanos. Sei que todos eles são compostos por pessoas que fazem quase (?) qualquer coisa por dinheiro, mas confesso a vocês que a última tirada da Globo me deixou estupefata.
O programa Jogo Duro - que vi durante dois blocos, não aguentando mais - se resume a um grupo de pessoas pegando dinheiro do chão ou de algum lugar.
Só isso. Mas o fato é que os lugares são esgotos imundos, locais cheios de insetos, cobras, lagartos, escorpiões, ratos e sei lá mais o quê.
Assim, os participantes se arrastam em esgotos, pegando dinheiro de fantasia perto de ratos e recolhendo-os, DENTRO DA PRÓPRIA ROUPA. Sim, isso mesmo, vocês leram rato/esgoto/roupa na mesma frase. Eu também quase vomitei.
Sei que muita gente está disposta a fazer muita coisa por dinheiro, mas acredito que alguma limitação exógena há de existir, antes que as pessoas comam baratas, vendam rins ou leiloem as filhas. Há que se ter um limite.
Eu me recuso a ver aquilo. E vocês...o que acham?
É possível deixar que pessoas se vendam e se exponham dessa forma?