22 fevereiro 2009

Porque sou fã do meu filho





Daniel encanou que quer ter uma kombi. Não contente com isso, quer grafitá-la e batizá-la de "Tereza".
- Filho...que tipo de garota vai sair com você com um carro assim?
- Simples - respondeu ele, rindo - uma que não seja nem fútil, nem interesseira.

Dá pra não ser fã desse cara?

19 fevereiro 2009

Mulheres à beira de um ataque de nervos


Frases ouvidas de amigas queridas nos últimos tempos:


" Eu casei seis vezes e meia. Pra arredondar, conto sete."

" Minha vida sexual com meu marido era pão-pão-queijo-queijo. Às vezes faltava pão...às vezes faltava queijo."


" (...) Então eu disse que tinha ficado tantos anos casada, que era a primeira vez que estava me relacionando com outro homem, que estava receosa...Se era verdade? Claro que não, mas colava que era uma beleza."

" No fim do túnel tem uma luz: é um trem."

" Do fundo do poço não passa. Mas que dá pra patinar um bocado, ah, isso dá."

15 fevereiro 2009

O Canto da Ju








Minha prima Ju tem um canto todo especial: uma casa onde ela passa religiosamente todos os finais de semana há um ou dois anos. Essa casa fica na represa de uma cidade chamada Avaré, no interior de São Paulo.
Estou aqui agora, enquanto escrevo. A casa é realmente especial, porque Ju é decoradora e completamente entusiasta de tudo que diga respeito a cores, formas e essas paradas que os decoradores entendem. Então, a casa ficou absolutamente especial, rica em detalhes, coisinhas, onde tudo tem um lugar certo e um porquê, nada está por acaso.
Daniel me aconselhou a não andar de lancha, pois conhece a mãe medrosa que tem, mas fiz ouvidos moucos pra isso e fui, e olha, gostei demais. O lugar é lindo e curti a velocidade - o que é incrível, porque eu REALMENTE, sou medrosa. E estou tão rebelde com esses meus antigos medos que até vou arriscar a andar de jet ski da próxima vez ou quem sabe esquiar - como meu irmão, aqui na foto . É isso, gente, ano novo e morte aos medos antigos.
Vivien atlética, hahahah, é o fim dos tempos...

08 fevereiro 2009

Fogo na boca














Confesso que ando tão viciadinha em pimenta, que acabo colocando em tudo, exageradamente, o que complica, porque os pratos acabam ficando com sabor parecido. Sabor de pimenta. Mas vou melhorando, meu intuito agora é aprender com quem entende do riscado, como a Fer, de quem sou fã declarada. Mas, gente,as duas coisas melhores com pimenta, na minha opinião, são arroz picante com liguiça calabreza e moqueca de peixe.
Mas ou menos assim: refogue a linguiça com cebolas e pimentões amarelos, deixe dorar, mexendo com ares de dona Flor. Pode se achar, faz parte. Se é pra cozinhar, tem que entrar no clima, certo? Eu, por exemplo, tenho que usar avental, sei lá, compoem a personagem.;0)
O arroz é refogado ali e, depois de estar bem perfumado, coloque pimenta ( pode ser dedo de moça, calabreza...escolha sua ardência favorita) e açafrão.
Não deixe secar totalmente, apague o fogo ainda com ele relativamente úmido.
Junto com uma saladinha verde, é só alegria.
A Moqueca é o prato fácil mais gostoso que conheço. Gosto de usar filés, mas se quiser fazer com postas de peixe, tá valendo.
Use uma panela de barro - depois coloco a foto da minha, lindinha, lindinha - coloque um fundo de azeite ( não costumo usar dendê, acho que pesa, opto por um bom azeite de oliva)e faça camadas alternadas com peixe - previamente temperado com limão e sal - tomates, cebolas e pimentões verdes e amarelos, em fatias grossas.
Regue com azeite, sem ser mão de vaca. Mande bala na pimenta, mas coloque dentro do que você consiga segurar a onda. Deixe em fogo baixo e quando estiver maravilhosamente cozido, regue com leite de côco e salsinha ou coentro.
Sirva com arroz branco, salada verde com tomatinho cereja.
Depois? Só correr para o abraço.

07 fevereiro 2009

Cidade de Pedro


Nos anos que morei em Caxias, ir para Petrópolis era um programa que a gente costumava fazer de final de semana. Como a cidade ficava muito próxima, era só meu pai perguntar se a gente queria "sentir um friozinho" e pronto: todo mundo pulava da cama e se arrumava, animadamente, prontinho pra "patinar" no Museu.
Porque era sagrado ir ao Museu Imperial, delicioso, que tinha um atrativo à mais, para a molecada: para a proteção do chão, a gente calçava um chinelão de feltro, que dava pra escorregar por alguns corredores. Uma delícia.
Mês passado, fui pra lá com Daniel e uma turma escolhdia a dedo, minhas primas Cris e Bia, e o namorado de Cris, Felipe.
A conversa com eles é sempre agradável, divertida.
Então a idéia era ir ao Museu, que está impecável, como sempre -sugiro que quem vá, assista ao show que eles tem à noite, dessa vez não fiquei, mas já assisti e é ótimo - e passear por lá, Quitandinha, Palácio de Cristal, blábláblá. Curtir a cidade e a arquitetura peculiar, incluenciada por alemães e outros europeus lá de cima.
A gente optou por almoçar em um restaurante português perto do Museu, chamado Transmontano ou algo assim, que era interessante: charmoso, com um bolinho de bãcãlháu de matar um de felicidade, um peixe saboroso e um atendimento diretamente com o dono, um portugués super simpático. Ah, e fado choramingando.
Minha dica pra quem estiver explorando o Museu: minha peça favorita é um colar fantástico que pertenceu a Marquesa de Santos, com um camafeu com a gravura de D.Pedro. Vai ser cara de pau assim lá longe, heim?

02 fevereiro 2009

"Pintinho Explosivo"


Daniel entrou em um curso de Arte Contemporânea no ano passado. Gosta demais, mudou seu olhar em relação a muita coisa, e continua me mostrando o universo da arte urbana, coisas que eu nunca tinha parado - de verdade - pra notar: como o universo do grafitti, por exemplo.
A última vez que estivemos em São Paulo, teve que ser com parada obrigatória no Beco do Batman, que rendeu uma coleção de fotos no meu orkut.
Estou mesmo entusiasmada com essa nova forma de olhar a cidade.
Na exposição de obras de alunos desse curso, o "Pintinho Explosivo" foi a contribuição do meu rebento. Contém stencil, colagem e pintura.
Beijos e já volto, pessoas, estou um pouco atarefada em montar umas oficinas, mas já estarei por aqui, contando tudo.