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29 julho 2010

Primeiro dia, tapioca e tubarões


Demorei muito pra contar sobre a viagem que fiz para Recife, porque voltei de viagem e continuei de férias: lendo, dormindo, vendo filmes, essas coisas boas e caseiras que dá pra fazer sem pausa em tempos de ócio.
Mas a viagem foi ótima. Primeiro porque viajar com meu filho é sempre bom,a gente gosta dos mesmos lugares, das mesmas comidas, tem o mesmo ritmo pra conhecer as coisas.
Depois porque vi amigos de blog muito queridos, conhecidos através da blogosfera há anos, mas ao vivo e à cores pela primeira vez: bom demais.

Assim que a gente chegou no hotel, decidiu sair pra dar uma voltinha básica: Boa Viagem é um bairro super bonito, coisa e tal. E toca a andar. O plano era achar uma barraquinha em frente ao mar, tomar um suco e comer um peixe ou qualquer outra coisa.
Mas só tinha tapioca.
Olha só, eu odeio tapioca. E tapioca em um banco alto, em mesa, todo incômodo? Nem a pau, juvenal.
Tudo é muito bonito, ventava deliciosamente, estava bom. Mas nada de peixe.
Passamos por uma construção grande, aparentemente um auditório ou algo do gênero, ao lado, uma escultura de uma mãe retirante e seus muitos filhos. Falei para o Daniel: olha ali, parece a mãe do Lula.
E para minha grata surpresa, é ela mesma. O lugar será um grande e bem estruturado Centro Cultural, com local para eventos, biblioteca, essas coisas.
















Eu adorei, além de sempre ficar animada em ver locais como esse, acho a homenagem mais do merecida, pois Dona Lindu foi uma mulher absolutamente guerreira e impressionante.
E toca a andar. Insisto nisso porque tomar um suco gelado na praia é uma das coisas mais relaxantes do mundo, e eu queria isso. Afinal, todos os locais litorãneos que conheço tem isso, com ofertas de coisas diferentes, mas tem mesa, cadeira, blá blá blá.
O fato, queridos, é que em Boa Viagem não rola, não tem. Existem várias - e super organizadas - barraquinhas à beira mar, mas não tem mesinha - snif - e muitos menos peixe. Tem tapioca pra todos os gostos, menos o meu, é claro.
Daniel sucumbiu à iguaria, mas foi fome mesmo, porque quando eu perguntei o que ele tinha achado, disse "é diferente", código pra dizer "odiei" sem ofender o cozinheiro, quando este está por perto.

O vento estava delicioso, o calorzinho perfeito, o lugar bonito.
Depois da malfadada tapioca, a gente voltou para o hotel, não sem antes eu pirar de medo de tubarões (depois de histórias de horror contadas pela tapioqueira e pelos cartazes mostrando manfibulas famintas).
O jantar foi no hotel mesmo, onde comi um dos melhores camarões da minha vida, servidos com toda gentileza.
O dia seguinte? Só no próximo capitulo....;0)

26 janeiro 2010

Eu no Rainhas do Lar






Queridos, vocês conhecem o Rainhas do Lar? Aquele blog hiper criativo, descoladérrimo, que vive bombando na imprensa e já virou referência na rede? Sabe? Sabe?
Então, povo, hoje eu estou lá.
Depois que comecei a frequentar esse blog e outros deliciosos sobre comidinhas, me animei ainda mais: visto o avental e me transfiguro na Tia Nastácia, porque me jogo nas panelas e vibro de felicidade.
As blogueiras do Rainhas tem uma sessão onde publicam receitas executadas pelas leitoras, para minha alegria ( histeria, tô aqui dando trinta mil pulinhos) o post de hoje mostra meus espetinhos de frutas. Fiz para o natal, inspirada nas produções retrô das rainhas.
Ficou fofo, povo, e ficou bem gostoso e refrescante. E eu sai no Rainhas, yeah, baby!


08 fevereiro 2009

Fogo na boca














Confesso que ando tão viciadinha em pimenta, que acabo colocando em tudo, exageradamente, o que complica, porque os pratos acabam ficando com sabor parecido. Sabor de pimenta. Mas vou melhorando, meu intuito agora é aprender com quem entende do riscado, como a Fer, de quem sou fã declarada. Mas, gente,as duas coisas melhores com pimenta, na minha opinião, são arroz picante com liguiça calabreza e moqueca de peixe.
Mas ou menos assim: refogue a linguiça com cebolas e pimentões amarelos, deixe dorar, mexendo com ares de dona Flor. Pode se achar, faz parte. Se é pra cozinhar, tem que entrar no clima, certo? Eu, por exemplo, tenho que usar avental, sei lá, compoem a personagem.;0)
O arroz é refogado ali e, depois de estar bem perfumado, coloque pimenta ( pode ser dedo de moça, calabreza...escolha sua ardência favorita) e açafrão.
Não deixe secar totalmente, apague o fogo ainda com ele relativamente úmido.
Junto com uma saladinha verde, é só alegria.
A Moqueca é o prato fácil mais gostoso que conheço. Gosto de usar filés, mas se quiser fazer com postas de peixe, tá valendo.
Use uma panela de barro - depois coloco a foto da minha, lindinha, lindinha - coloque um fundo de azeite ( não costumo usar dendê, acho que pesa, opto por um bom azeite de oliva)e faça camadas alternadas com peixe - previamente temperado com limão e sal - tomates, cebolas e pimentões verdes e amarelos, em fatias grossas.
Regue com azeite, sem ser mão de vaca. Mande bala na pimenta, mas coloque dentro do que você consiga segurar a onda. Deixe em fogo baixo e quando estiver maravilhosamente cozido, regue com leite de côco e salsinha ou coentro.
Sirva com arroz branco, salada verde com tomatinho cereja.
Depois? Só correr para o abraço.

29 janeiro 2009

Estrelinhas









Apesar de gostar de cozinhar, como comentei com vocês, nunca havia assado um peru, nunca tinha sido tão protagonista da noite de natal.
Pois bem, com a ajuda da Fer, que me teleguiou com vários e atenciosos emails....produzi minha obra prima natalina: meu peru!
Ficou deliciosamente tenro e úmido( porque fui religiosa em regá-lo com azeite de vinte em vinte minutos, com os cuidados de uma mãe) bem recheado e ladeado por estrelinhas de carambola.
Pensei em fazer um recheio com provolone, como havia visto por aí,mas minha gurua culinária achou que pudesse ficar meio chicletento, então desisti: fiz uma farofa caprichada e mandei bala.
Junto com ele, e devidamente enfeitada com estrelinhas de carambola e tomatinhos cereja, fiz uma salada de frango defumado e abacaxi, que já virou uma pedida certa na ceia.
Adorei, crianças.
Depois conto mais, beijos.


16 julho 2007

Um bolo para Fal


A Fal, aquela super blogueira incrível, pediu que os leitores mandassem histórias de bolos.Taí, mandei essa.E durma-se com um barulho desses...

"Já te adianto que não é uma história comovente. Porque histórias de bolos me parecem ser doces e fumegantes, diferentes do meu bolo e da minha historieta.
Eu tinha 22 anos e acabava de me casar.Recebi um amigo do meu então marido em casa, por mal dos meus pecados, um cara que adorava cozinhar.
Inventei de fazer um bolo de abacaxi.
O pior não foi o fato do bolo ter ficado horrível, o pior foi eu ter surtado na cozinha de um quarto-e-sala, com o convidado fingindo que tudo estava bem , sentadinho e assobiando no sofá.
Xinguei, esbravegei e levei uma pizza-bolo-aguada e absolutamente intragável para a mesa. Meu ex disse que "até que não estava tão esquisito", levou um olhar 43 com o código mortal "depois vc me paga!".
Ninguem comeu, joguei fora e nunca mais fiz bolo de abacaxi
."