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29 agosto 2011

Eu tinha medo da "Preguiçosa"





Se tinha uma coisa que deixava o quarto de uma garota apavorante láááááá na década de 70, eram as "preguiçosas".
Eu era criança ( nasci em 68, faça as contas, hehe) , mas já tinha uma noção do que era cafona, brega. Não usava essas palavras, nem sabia que existiam, mas meu jovem coraçãozinho com bom gosto já encolhia ao olhar aqueles monstros.
A tal boneca tinha fatalmente um corpo ou roupinha ( nunca entendi aquilo) peludinho,com orelhas de coelho ou gato. Aquele monstro era menina, era coelho, era um mutante, era o quê, pelamordedeus.
Eu sempre tinha um frio na espinha quando via aquilo.
A tal boneca monstro ficava em cima da cama, oho vidrado, por vezes dedo na boca(!), deitada e com orelhas.
Ou seja, o suficiente para uma semana de pesadelos.
E você...já viu uma "preguiçosa" a sangue frio?

26 agosto 2011

Mulheres de seis anos?


















Há pouco tempo li algo que me deixou pasma. Estão sendo produzidos e comercializados pequenos soutiens com bojo (!!!) para serem usados por meninas de seis anos.
Vi uma maluca na tv, nem sei em qual programa da gbt, falando sobre os tecidos "lúdicos" que elas colocam nesses produtos.
Eu sempre olhei com surpresa ( e uma dose de horror) para as pessoas que parecem querem transformar em mulheres, meninas cada vez mais jovens. Aliás, essa hiper exposição a uma imagem sexual antecipada vem antecipando até mesmo a menstruação dessas garotas, que se pintam, usam saltos ( e prejudicam a coluna), pintam os cabelos e fazem festas de aniversário em salões de beleza.
De forma alguma estou criticando a vaidade. Entretanto, há um grande abismo entre ser vaidosa e ser uma criança-monstro, nos moldes daqueles concursos horrorosos tão queridos pelos sulistas norte-americanos: miss mirim.
Existe algo mais assustador do que aquelas meninas maquiadas como travestis, sorriso amarelo colado no rosto, postura artificial e mães histéricas? Provavelmente, não.
Há que se preocupar com o que se coloca na mente dessas meninas, que tipo de imagem feminina estereotipada se configura, que tipo de valores se estruturam.
Mas para ver isso com um olhar critico, curioso e idiossincrático, assista Pequena Miss Sunshine, perfeito e absolutamente immperdível.






29 abril 2011

Gilberto Braga lado A e lado B


Se a novela é de Gilberto Braga, eu nem vou pestanejar, vou ver porque será ótima. A lista de produções que saem daquela careca é grande e bela, nem preciso me dar ao trabalho de citar.
E nessa última - Insensato Coração - ele confirma seu talento para a teledramaturgia.
Acertou com a comunidade negra ao colocar como garanhão voraz um homem negro. Como já dizia o editor da revista Raça, para além de discutir o racismo, há que se trabalhar a imagem do afrobrasileiro, combatendo, assim, os discursos conservadores, tolos e burros que permeiam a fala racista.
Acertou com a comunidade gay: a múltipla tipificação vai desde o divertido de plantão - aquele que tem tiradas sardônicas, rápidas e irresistíveis - passando pelo bem resolvido profissional, apresentando alguns dentro do armário e criando um universo em torno disso. Sem falar do grotesco homofóbico, anacrônico e reprimido. Tudo correto, em cima, na veia.
Acertou demais na estrutura da trama: personagens que entram e saem no decorrer na história, dando leveza e revigorando as tramas secundárias com charme.
Mas errou com as mulheres. Vixe. A protagonista é uma pentelha - verdade seja dita, seu par também o é - a profissional da vez, apesar de aparetemente bem sucedida, era monotemática no esqueminha "vou conquistar o fulano". Mantra repetido pela peseu frigida Leila que descobriu o sexo e decidiu caçar o santo milagreiro.
Apesar de eu temer parecer ser moralista, o fato das mulheres da novela - aos milhões - fazerem sexo com qualquer um a qualquer hora me confunde: é pra parecer controle do seu próprio corpo ou trivialização do sexo no limite mais pirado?
Estilo: oi, bom dia, quer subir no meu apê? E o cara pega? Inacreditável.
A personagem Bibi, apesar de realmente engraçada, seria uma personagem caricatural e isso funcionaria, creio, mas dentro desse contexto, não sei. O que me incomoda é isso, grande parte das personagens femininas ou fala de homem, ou corre atrás de um....ou é uma chata padrão,no melhor estilo mulher tpm. Sobram poucas personagens fora desses estereótipos.
No mais, insisto que minha dúvida em relação a promiscuidade não se restringe ao comportamento feminino: o mundo mudou tanto e eu é que não sei? Todo mundo agora vai pra cama com estranhos todo dia, tipo escovar os dentes? Que medo.

04 outubro 2010

Quem tem voz?
















Eu realmente gosto de cantar.Mas isso aqui é algo além de cantar. é magia pura.

18 junho 2010

Sexta correndo

Não consigo arrumar tempo para escrever. Final de bimestre é fogo: provas, correções, textos, notas, etc. Amanhã vai ser pauleira, dou aulas o dia todo e preciso preparar cem questões, lançar notas, corrigir redações, preparar aulas e, se der tempo, respirar.
Nenhum tempo pra ler os blogs que adoro tanto. Nem pra ir na CPFL....se vocês forem, me contem. Mas eu sugiro que pulem a sexta por hora, o curador é um médico que está mergulhado em um determinismo biológico pior do que Lombroso. Eu passo.
Parece que a programação de terça e quinta está bem bacana.
Ainda estou atracada com Crime e Castigo, sem tempo de sofrer com aquele psicopata...rs...e estou relendo O Retrato do Rei, de Ana Miranda, por conta do tema trabalhado com a sétima série.
Não desistam de mim, juro que volto. Beijos e até breve.