31 maio 2010

P.C , o melhor do youtube

Esse cara é absolutamente genial. Eu já comentei aqui, descobri através da Época - é por essas e outras que gosto tanto desta revista...- e foi só assistir pela primeira vez para ficar completamente fã.
Assista e ria. Eu adoraria saber estruturar minhas críticas assim, porque concordo muiiiito com ele. Assista, assista.
MasPoxaVida.


25 maio 2010

Vote em mim...lalalaláááá

´



Eu acabei de receber, então vá lá e vote me mim. Tá esperando o quê?
Grande beijo.

24 maio 2010

Viver pra Contar


Eu estou me acabando nesse livro. (Tudo já começou bem entre nós - eu e o livro - porque ganhei de presente em um café que adoro, aqui em Souzas. Quem me conhece sabe como gosto dessa pequena cidade e sabe como os lugares ali são especiais pra mim. Ganhei esse livro no Maritaca, um café muito charmoso, com um incrível quintal de árvores enormes e muito verde.)
Ganhei de presente porque eu tinha olhado muito pro livro. Olha que motivo mais lindo pra se dar um presente.Lindo e atencioso.
O livro é a auto biografia de Gabriel Garcia Marquez, meu autor favorito. Sei o quão arriscado pode ser afirmar isso tão peremptoriamente, mas é verdade. Eu sou uma leitora voraz há muitos anos e tenho muitos entre os meus favoritos, mas García Marquez é o amor da minha vida.
Nunca outro autor causou tal impacto em mim. Coisa de amor mesmo, engraçado isso. Impactante, ler esse autor pra mim é sempre uma vertigem. E se apaixonar também não é uma vertigem?
Essa autobiografia é incrivelmente emocionante pra quem está um pouco familiarizado com seus textos. A familia e as impressões dele vão se traduzindo nos personagens de Cem anos de Solidão, do Amor nos Tempos do Cólera e outros. Dá uma coisa.
A infinita peculiaridade, a originalidade angustiante, todo o desenrolar das tramas e toda a forma absolutamente deliciosa com que ele trata a palavra, me deixam inebriada.
Ai me acabo de ler, simplesmente apago. Não há um só dos - vários e pesados - problemas que me apareceram agora que resistam a ele.
Fico imaginando como deve ser escrever daquela forma, possuir um talento tão arrebatador.
A primeira vez que li Cem anos de Solidão, pensei que tinha encontrado O Livro, aquele que seria absolutamente imbatível. Eu o reli muitas e muitas vezes depois. Continuo pensando isso.
Agora vou voltar pra Viver para Contar.
Ai somos só nós dois, Delicia.
Eu fico pensando que ainda desejo muito ser Úrsula.


*********publicado originalmente em 2006.

18 maio 2010

Ludoteca


















Esse projeto está sendo gostoso de montar: uma ludoteca para a escola é sempre uma boa pedida. Atualmente, as sextas estão montando seus jogos, cujo tema é um diálogo entre a idade média e idade contemporânea.
Acho que a tendência é tentar adaptar coisas que gostamos para o universo da aprendizagem, e poucas coisas, na minha opinião, são tão divertidas quanto um bom jogo de tabuleiro. A próxima vez será das quintas: jogos sobre incas, maias e astecas.
Deixo aqui alguns flagras dos meus anjinhos.

11 maio 2010

Alunos hoje e sempre


(Aluninho na frente da sala, explicando alguns temas estudados na semana, quinta série)


- Então...o Sambaqui era um amontoado de conchas, carapaças, sabe? Servia de cemitério, aquele negócio de olhar - mirante...- e eles também usavam pra demarcar territórios.
Ah, o nome? é do tupi...mas virou "sambaqui" mesmo porque tem esse negócio de samba, né?

Rindo, eu parei e corrigi, mas aposto que vai aparecer algo assim na prova...

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( Aluninha na frente da sala, mesma situação, outra turma)

- Niéde Guidon foi uma arqueóloga...
- "Foi" não, Fulana, "é"..ela está viva.
- É professora? ué, ela tem nome de gente morta.


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Depois de mostrar Maus para os alunos de oitava série, uma dupla - incrível - pede pra elaborar uma HQ sobre Nazismo. Claro que adorei a ideia. O aluno vai roteirizar e a aluna vai desenhar. Ambos talentosos e muito inteligentes.
Dias depois, me mostram. Sento, com os olhos turvos, a HQ na mão e o coração até doendo: ESTÁ LINDA. LINDA, gente. Quando eles forem famosos, vou contar que foram meus alunos.


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Na sétima, uma aluna desenhista usa cabelo azul. Bom, azul, rosa e um pedaço roxo. Outro dia perguntei: "cadê sua sombrancelha?"
- não gosto dela, tirei tudo e pintei outra.




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Na sala dos professores, entra uma professora chateada:
- Poxa, o Dunga não convocou o Ganso!
Eu olho para R., um professor que, como eu, é analfabeto em futebol. Ele olha pra mim e pergunta baixinho:

- Esse Ganso é aquele Pato?



Professores de todo o mundo, uni-vos...rs

Mulheres à beira de um ataque de nervos


Eu estava saindo da reunião na escola, toca o celular, minha prima Mi, com uma voz super estranha, pergunta:
- Vivinha......?
- Oi, Mi. O que foi?
- Olha só, ligaram pra sua mãe dizendo que você tinha sido sequestrada...ela está na rua com cheque e dinheiro...e ninguém consegue saber onde ela foi....

Daí em diante foi um tal de liga pra um, liga pra outro, corre com carro, liga de novo.
Vocês imaginam como foi.
Eu, que sempre dirijo devagar de tudo, enfiei o pé no acelerador pra vir pra Campinas, já trabalho em outra cidade e demoro um pouco na estrada. O suficiente pra cabeça explodir.
Depois de falar com outra prima - que estava ao telefone com uma amiga policial - fui para a agência de minha mãe, pra bloquear a conta.
Chego e não passo na porta.
O surto foi ali mesmo, berrei com o segurança, com a mãe do segurança , com a tia do segurança. Claro que pedi desculpas depois, mas juro pra vocês que ele foi beeeem sadiquinho...afinal, viu que entrava uma mulher em pânico e fez tudo para piorar a situação.
Enfim.
Cheguei até o primeiro gerente que vi e comecei a falar. Bom, na verdade, pouco dava pra entender dentro daquela choradeira. Eu não sabia onde minha mãe estava e fiquei apavorada.
Eu apavorada de cá e ela de lá.
No meio dessa confusão, meu irmão ia em outra agência com policiais.
O caso é que consegui falar com ela, vim pra sua casa e choramos todos de novo.
Fico pensando como pode se sentir uma família que passa por isso DE VERDADE. Que pavor, gente, que horror.
Faltei nos cursos que deveria ir hoje, estou em casa, de molho, com dor de cabeça, dor nas juntas e um cansaço daqueles.
Mas tô aqui.;0)

02 maio 2010

Sábado no Tonico's : Banda Back on the road







Eu nem estava pensando em sair, já que tinha passado o dia todo em um churrasco: foi aniversário de um tio e outros tios queridos vieram do Rio.
O fato é que eu havia combinado com Daniel de voltar pra casa, eu já disse, meu filho está apaixonado..hahahah...enfim!
Sem planejar muito, fui com uma amiga no Tonico's e lá vi um show delicioso. A banda era Back on the road e o lance era tocar clássicos do rock ( 60/70). Eu adorei.
O povo se empolgou, cantou junto, dançou. Minha animação não chegou a tanto, mas eu recomendo com veemência. Se estiver perto da banda, corra e assista.
E vai ouvir coisas assim:

01 maio 2010

Café Filosófico - Sérgio Rizzo











Nessa sexta voltei ao Café Filosófico: a bola da vez era Sérgio Rizzo, que falou sobre a representação da família no cinema.
Deve ter sido duro pra ele, que entende tanto de cinema, fazer um recorte para uma apresentação em uma hora: era tema pra um ano de aulas, certamente.
Alternando a fala com pequenos trechos de filmes, Sérgio Rizzo falou sobre como a indústria cinematográfica criou estratégias de controle e auto-censura e como isso foi paulatinamente sendo quebrado.
Apresentou também um contraponto aos filmes norte-americanos, falando sobre o neo-realismo francês e vertentes do cinema italiano e argentino.
Foi a primeira vez que levei Daniel e ele adorou. Curtiu o lugar, a apresentação e até as comidinhas que beliscamos antes da palestra.
Ficou combinado que seria nosso programa de sexta. Acho que consigo um espaço com ele porque não entro em concorrência nem com a namorada, nem com amigos.
( Porque não sou biruta, queridos)
Então fica assim: toda sexta, no café.