23 dezembro 2006
Dezembro
Faz muito tempo que isso não acontece comigo, entrar em um bar e ter conhecidos em várias mesas. Foi assim minha sexta feira, quando saí de cabeça quente do trabalho - com problemas práticos que não podem ser discutidos aqui - e fui pro Pantanal, em Barão Geraldo.
Eu tinha combinado com alguns outros professores e fiquei sentada um tempo com eles. Mas também tinha falado com o Arnaldo e a Clélia e acabei me sentando um pouco com eles lá. Adorei, tínhamos papeado por blog e email e sei que coloquei mais duas pessoas especiais no meu rol de amigos queridos, com certeza.
Ha algum tempo, Arnaldo comentou aqui na minha Casa que ele e a Clélia achavam que tinham me visto no Deck, mas ficaram constrangidos em perguntar. Ele disse que "você é a vivien? não. ah, desculpe foi engano" só serve no telefone...rs
A idéia era tietar essa maluca, o que é sempre um bom programa. Na hora que cheguei, estava rolando uma das músicas dela que mais gosto, o que já achei um bom presságio.Tudo eu acho "bom presságio", também...então não sei se conta.
Houve alguns desencontros também. Tarcísio, aquele tratante, conseguiu uma carona pra sua cidade natal e se despediu de mim ali no trabalho mesmo. Trataaaante.
O Bruno eu consegui perder no bar...ele disse que perder alguém na 13 de maio até que vai, mas em um bar? Pois é. Coisa de final de ano. Mas nem vou te chamar de tratante, tá, Bruno?
Além de todas essas pessoas, chegou também um dos meus melhores amigos. Claro que houve uma discussãozinha básica, porque W. adora discutir comigo. Tô dizendo que meus amigos são todos birutas. W. ainda colocou no orkut que adora discutir comigo, porque discutir comigo é muito legal.
Deixa ele ver a caxiense baixar aqui com força total, deixa só.....
De qualquer forma, eu e meu amigo temos o hábito de trocar conselhos sentimentais. Não sei de onde tiramos essa idéia de que um pode ajudar o outro, mas parece o roto aconselhando o rasgado, hilário, mas lindo. Eu acho fantástico como pessoas bacanas ficam na minha vida, mesmo que não tenhamos mais contato rotineiro, como amigos com quem estudei ou trabalhei.
De qualquer forma, foi um bom 22 de dezembro.
Esse ano foi engraçado, um monte de coisas incríveis, como comprar a casa, mudar de emprego, fazer o blog, conhecer pessoas maravilhosas. E um monte de problemas que acabaram se amontoando nesse finalzinho de dezembro. Um dos meus amigos, um perfeito filósofo, me garantiu..."fica fria, tudo passa, até uva passa"....vejam vocês as piadas infames que tenho que ouvir...
Provavelmente , hoje, uma das coisas que mais me interessa é escrever aqui. Se eu soubesse que escrever era tão prazeroso, com certeza, teria começado antes.
Ontem, relendo aquele lindo romance auto-biográfico do Gabriel Garciz Márquez, parei em uma parte interessante. Ele disse que uma imagem o perseguiu durante anos, até que ele a exorcizou em um conto.
Talvez isso efetivamente funcione: escrever pra exorcizar, Viver pra Contar.
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Escrever para viver também, né?
ResponderExcluirE que gostoso, também faz milênios que não acontece algo assim comigo: quase uma festa de aniversário, não de fim de ano :-)
Beijos, feliz natal, feliz 2007. Que ele será melhor que 2006 não tenho dúvidas
Vivien,
ResponderExcluirTambém gostamos muito de te encontrar no Pantanal. Pena que não deu pra conversar direito por causa do som alto. Tínhamos que gritar e nem sempre nos ouvíamos.
Tenho certeza que no ano que vem a gente vai ter várias oportunidades de bater papo, num boteco qualquer da cidade ou numa feijoada aqui em casa.
Vivien,
ResponderExcluirFeliz Natal, minha querida, Feliz Aniversário (como bem lembrou o Leo), um maravilhoso novo ano, com muita saúde, luz e paz para ti e para os seus!
Aleksandra
Ah não seu aniversário passou e eu feito corno fui a última a saber? Então feliz aniversário com o devido atraso e em tempo um Natal maravilhoso e cheio de coisas boas, etenha certeza, parafraseando Cacá Diegues, que dias melhores virão. Um cheiro no coração.
ResponderExcluirClaro que passa. Escrever ajuda a exorcizar. Um dia vi na televisão a entrevista com um psicanalista falando sobre o caso de um paciente que entrava em depressão sempre que ouvia determinada música. Ele não sabia a razão, mas chorava copiosamente se ouvia os primeiros acordes da música e demorava a se recuperar. Aí o psicanalista sugeriu que o sujeito enfrentasse a situação e passasse dias e dias trancado em casa, ouvindo a música mil vezes e mais mil, até enjoar, pegar raiva e esvaziar todo o sentido da mesma. Adiantou, disse ele. O princípio da escrita é o mesmo: escreva sobre o que te angustia, bote pra fora os fantasmas, mostre quem é que manda expondo seu medo aos olhos de todos. O que parece fraqueza acaba se revelando uma puta fortaleza. Não pare. Beijos e hasta 2007, na paella que estamos armando na casa de Arnaldo e Clélia.
ResponderExcluirLou, escrever pra viver, com certeza...beijos.
ResponderExcluirArnaldo, tá combinadíssimo.
ResponderExcluirAleksandra, meu aniversário foi em junho...mas eu recebo parabéns ainda, pode mandar!!.rs
ResponderExcluirBeijão.
Jan, dias melhores virão.( cade?????....risos...)
ResponderExcluirBruno, eu vou por ai mesmo.;0)
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