Com 39 anos obviamente já me apaixonei várias vezes. Já casei, já noivei (ops..), já namorei, já morei junto. Mas amar, amar mesmo, acho que amei pouco.Melhor dizendo, amei poucos.
Por incrível que pareça, o amor mais intenso, profundo, de tirar o chão, me aconteceu com 21 anos.
Éramos universitários e namoramos alguns meses. Mesmo muitos anos depois, ainda me abalava quando pensava/falava nele.
Não era pra menos, o então estudante de engenharia era inteligente, bonito, culto, engraçado. Era católico e isso me incomodava horrores. Provavelmente eu fosse mais tolerante hoje, mas na época era um problema grave.
Uma vez, em um daqueles papos de namoradinhos, ele fez a seguinte proposta: escreveríamos uma lista das coisas que nos incomodavam um no outro e trocaríamos a tal lista no dia seguinte, pós- almoço no bandeijão - porque quando se ama, até o bandeijão da universidade é romântico .
No dia seguinte, depois do nosso almoço, entreguei a minha - longa - lista.
Ele me deu um papel, quando abri, estava em branco. Com um sorriso que jamais vou esquecer, disse que nada em mim o incomodava. Nunca adorei tanto uma mentira.
Poxa...Que triste isso. E que lindo.
ResponderExcluirBruno, também acho.;0)
ResponderExcluirEu já ACHEI que amava muitas vezes. Mas amar, mesmo, só com meu animador que me ajudou a produzir duas filhas animadinhas... ;-)))
ResponderExcluirVivinha,
ResponderExcluir"Saudade palavra triste quando se perde um grande amôr.
Na estrada longa da vida eu vou chorando a minha dor"
É, pois é, então ficamos assim...
Bjs
Mamãe
Luciana, eu to adorando acompanhar as aventuras de todos vcs.;0)
ResponderExcluirbeijos.
Mãe, ai, ai....;0)
ResponderExcluirVivien,
ResponderExcluirum grande amor é para sempre. Se não, não era amor. Podemos chamar de paixão, fogo, ilusão. Dar-lhe o nome que melhor couber numa frase, mas amor não é.
Isso não diminui os outros amores, aqueles que vamos conquistando no decorrer da caminhada.
Bom, acho que é isso. Um pouco do que penso, desse demônio devastador que nos invade a alma, a que damos o nome de amor.
Esquecí uma coisa: êsse amor não é único, pode aparecer várias vezes no decorrer da vida, ou não.
Um beijo, menina
Valter, como esse aí, na minha história não houve. Ainda.;0)
ResponderExcluirVivien,
ResponderExcluirVocê reviu o rapaz recentemente? Pergunto porque uma vez aconteceu comigo. Entendi direitinho a letra do Chico: "É desconcertante rever um grande amor...".
Beijo
Lord, eu ficaria toda errada, com certeza.;0)
ResponderExcluirGente... tive poquíssimos "grandes amores"... posso contá-los com os dedos de uma só mão...
ResponderExcluirClaudia, amooooor, amooooorr mesmo...só esse.O resto foram pequenos amores.;0)
ResponderExcluirDurante anos eu pendia para uma ex que me largou abruptamente. Foi chocante. Não consguia mais namorar, só ficar. 5 anos até encontrar alguém que me ajudou a amadurecer.
ResponderExcluirQuando se ama, é necessário amar a si próprio. Amor sem auto-estima é desespero.
Após meia dúzia de mulheres que marcaram minha vida, a atual recebe de mim tudo que não pude ser ou doar para quem amava. Minhas histórias mais bonitas são o presente.
Belo texto, me emocionou bastante. Abraços.
O Cazuza foi genial ao escrever: mentiras sinceras me interessam....
ResponderExcluirIsso se aplica muito bem ao que vc contou...
Rodrigo, adoro quando os leitores colocam comentários que são "posts dentro do post".;0)
ResponderExcluirChawca, exaaaaaaaaato.;0)
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