Música na praça

Toda última sexta feira do mês, acontece um show gratuito em uma praça deliciosa aqui em Campinas.Eu li uns textos muito interessantes sobre essa questão das praças, de uma tentativa de "casamento" entre o espaço urbano e um certo bucolismo e como alguns espaços públicos foram ocupados.
Essa forma, a da música como um espetáculo gratuito e coletivo, me parece uma das formas mais interessantes dessa ocupação.Ainda mais nessa praça: grande , com árvores gigantescas, jardins bem cuidados e espaço de sobra.
O show começou com uma seleção de Chico Buarque na voz dos irmãos Tais e Henrique, que fizeram uma seleção linda com aquelas músicas de cortar os pulso, passando por alguns temas divertidos e terminando com a menção a Revolução dos Cravos, com as inevitáveis e gostosas palmas do público.Eu achei perfeito.
Fui lá dar um beijo, dizer que o show estava lindo, essas coisas que toda tiete faz - porque vocês sabem, quando eu tieto, tieto pra valer - e a lindinha da Tais, me manda essa:
- Sabia que eu leio o seu blog?
Eu adorei. A idéia de ser lida é o máximo, me sinto uma diva.
Se alguém me diz isso, fico toda rebolosa, há disse isso aqui. Quando um cara quiser me dar uma bela cantada, deve dizer "eu leio seu blog...", ah, rapá, dou casa, comida e roupa lavada.
Depois disso ficamos com Montone cantando deliciosos sambas antigos: foi muito Herivelto Martins, Lupicínio Rodrigues e , obviamente, Noel Rosa.
O problema foi que noite terminaria com Edite Veiga, mas ela se atrasou e nós não conseguimos aguentar o frio medonho...apesar de eu ter trocado minha habitual coca-cola por um copo de um quentão bom demais.
Saimos enquanto o povo, sentado nas gostosas mesas que abarrotavam a praça continuava por lá ,cantarolando.

Vivinha em São Paulo V ou O dia que eu não fui ao Masp

Eu simplesmente adoro o Masp. Fui incontáveis vezes desde que me entendo por gente e irei outras mais. Mas na última segunda feira, além de ir ao masp , eu ainda iria me encontrar e papear com a sempre divertida Márcia Kawabe, de quem sou fã e em quem já votei duas vezes nesses blog-prêmios.
Como somos duas atrapalhadas, não vimos que estaria fechado. Pois é, fechadinho da silva e uma chuva de lascar.
Entramos em uma galeria - era um misto de cinema, café e restaurante e eu adoooorei - e ficamos a tarde toda papeando e rindo.Jantamos ali mesmo e por pouco não conseguimos fotografar uma figura inusitada na Paulista: um senhor de terno escuro e chapéu de esquilo, sabe Daniel Boone?? Igualzinho. Um Daniel Boone de terno. Só na Paulista, vamos combinar.
O restaurante fica um pouco abaixo do nível da calçada, dá pra ver as pessoas passando do lado de fora, como um grande aquário doido.
A Márcia é uma delicia de pessoa: inteligente, espontãnea, engraçada. Bom, quem lê seu blog sabe disso. A conversa fluiu animadamente, afinal, temos um monte de coisas em comum.
Cada vez que acrescento uma figura tão bacana assim no meu rol de amigos, penso como eu gosto de ter blog.

Vivinha em São Paulo IV ou A prima

Quando eu era adolescente, vinha com meu pai passar parte das férias em São Paulo. O lance era rever meus avós,tios e primos, mas o que eu gostava mesmo era de ficar conversando com C., minha prima.
Tínhamos milhares de assuntos que se prolongavam por cartas, afinal, era uma era pré internet.Conversávamos muito, ríamos de tudo, como as adolescentes fazem.
Sei lá como garotas acham tudo engraçado, mas é assim que rola.
Passei um dia na casa de C., conversamos como antes, mas agora com outros temas: somos praticamente pós-balzaquianas, mães, etc.Mas foi tão bom como era nos idos 80.
Entre um papo e outro, tivemos a clássica sessão remember, Lembrando por exemplo como fazíamos a "brincadeira do copo".
Pra quem nunca "brincou", uma pseudo-macumbinha onde o copo funciona como oráculo, se movendo em direção de letras colocadas em círculo.
Ela lembrou:
- E aquele dia que a gente perguntava...."você já foi embora"!??? e o copo respondia.."já..".
Oha isso, espírito sacana esse....
À noite , comendo uma deliciosa pizza, C., se lembrou de algo insólito:
- Vivinha, vi o Marco na pizzaria....sabe o Marco? "não se esqueça mamãe" - cantarolou.
A mesa toda riu: todo mundo lembrava do clássico desenho japa de um garoto italiano cuja mãe vem pra América e ele passa séculos procurando-a. A cena que ela vai embora fez muita criança chorar.
P., marido de minha prima, procurou no mágico youtube....achamos marco reencontrando a mãe, marco fazendo isso e aquilo. Rolamos de rir.
C. sentenciou:
- Por isso nossa geração tem medo disso e daquilo, medo de perder a mãe...-risos - tudo culpa desse desgraçado desse Marco.
Pra quem não chorou tempos atrás e pra quem torcia pelo mangá triste, vai aí um pedacinho de ....Marco.
Tenha paciência e carregue o vídeo traumático até o fim.

Vivinha em São Paulo II ou Andando pela Paulista

Andar pela Paulista é curioso. Talvez pra quem esteja acostumado, seja trivial. Mas eu acho que vale a pena mencionar.Eu adoro ver essa turba tão diferente e indiferente a isso. Sei que vou ser óbvia, mas é divertido ver engravatados cheirosos ao lado de garotos de cabelo colorido, grupos de meninos que parecem meninas que parecem meninos, garotas de piercing até na alma, gente colorida, gente triste, gente de tudo que é jeito.
Ricardo, meu irmão, me levou no Sesc da Paulista pra ver "A Fila": uma exposição com esculturas em tamanho natural com todo o tipo de pessoa que você puder imaginar: freira, perua, bêbado, velho...as esculturas são fantásticas porque captam todas as diferentes mensagens que transmitimos com a comunicação não-verbal.
Eu já conhecia o trabalho delas, vi uma exposição no Secs Campinas, onde em um bar, o público podia caminhar entre os mais divertidos tipos de pessoas.
Ao lado estava a exposição Memória do Futuro.
Instalações interativas onde é possível alterar a imagem das luzes, sons...até brincar de ser x-men com poderes. É extremamente sedutor interagir fisicamente em uma obra virtual, seja subindo uma escada feita com desenhos ou alterando imagens com a mão.
Essas novas concepções de criação são delirantes.

"Morreu? Antes ele do que eu." ( dito popular)

Os canalhas também morrem.Os reacionários, autoritários,adeptos do coronelismo também morrem.
Nessas horas eu adoraria em acreditar em inferno.

Vivinha em São Paulo I ou A Vila da Lulu

Eu liguei pra Luana e combinei um café, vim pra São Paulo e adoro ver gente bacana por aqui.E eu preciso dizer pra vocês: A Lulu é uma fofa.
Sabia que ela era inteligente e agradável desde o momento que indiquei seu blog aqui, mas não sabia como era atenciosa.
A Lulu me mostrou uma faceta de São Paulo com olhar luluzístico: um café charmoso na Vila Madalena, um passeio por esse bairro pra ver os graffites de lá, uma passada em um ponto com uma vista linda e uma visitinha ótima em uma livraria em que eu queria levar minha cama, meu travesseiro e ficar lá por dias e dias.
Meu irmão também adorou essa amiga bacana tão gentil.
Como eu disse pra ela, adorei ver a cidade com os olhos de outra pessoa, com a leitura dirigida por um foco específico.
Nos perdemos um pouco, o que é benjaminianamente delicioso, certo?
Eu quero descobrir essa cidade deliciosa nos olhos dos outros.

Sobre o acidente

Eu sou fã do Imprensa Marrom. Sou fã de carteirinha: Indiquei pra uma amiga que trabalha com Sociologia em um curso de Jornalismo, parte dos alunos começou a ler, parte já conhecia e lia.
O texto é de uma inteligência, elegância e clareza ímpares.
Sobre o triste acidente de ontem, Fernando diz

"17. 07. 2007

NOTAS SOBRE O ACIDENTE

A TAM disponibilizou o número 0800-117-900 que é denominado “Assistência a Parentes das Vítimas”. Tal número, porém, é o mesmíssimo usado para vendas etc. Obviamente, a empresa não é obrigada a CRIAR um número de telefone. Claro que não! Mas é extremamente desagradável ligar para lá neste momento e receber dicas de passeios em Buenos Aires, passagens para NY, entre outros temas bem pouco relevantes diante da tragédia atual.

* * *

É impressionante como o partidarismo contamina a imprensa de forma triste, lamentável e escancarada. Um blogueiro da Veja, por exemplo, já colocou a culpa em Lula. O mesmo blogueiro reclama sobre falta de informações e - dias atrás - julgou ser uma irresponsabilidade tomar decisões precipitadas (quando comentou acerca das acusações feitas aos policiais na operação do Complexo do Alemão; naquele mesmo texto, o blogueiro fez acusações sem prova alguma, apenas baseado em evidências que ele apurou lá de São Paulo, por meio da imprensa).

Diante do acidente de hoje, ele acha espaço para colocar a culpa em Lula. Parece um tanto precipitado. Se não pela total falta de provas ou pela falta de nexo de culpabilidade entre o fato e o “acusado”, trata-se de uma precipitação também porque as causas do acidente ainda não foram totalmente apuradas.

* * *

Vamos supor que a pista não tenha mesmo as tais “ranhuras”, como se alega aqui e ali, ainda sem comprovação. Trata-se de “culpa do Lula” ou de “culpa” da empreiteira que assim entregou a obra, ou mesmo “culpa” de quem aprovou a entrega da pista sem checar tal item?

Se este é um momento de achar “culpados”, antes mesmo de se apurar os fatos, logo logo dirão que a culpa é da modalidade contratual empregada na reforma da pista, ou mesmo da “iniciativa privada como um todo”, na hipótese de ser uma obra tocada por empreiteira privada.

* * *

Enfim, cada um pode escolher seu culpado. Isso não leva a nada. Serve apenas para reduzir um debate sério à seara das brigas de torcida. É preciso às vezes dar uma folga aos comprometimentos partidários - ainda que uma folga breve - para que pelo menos os textos não saiam contaminados por uma raivinha ridícula, bem pouco afeita ao que se espera dos grandes veículos em momentos trágicos como este."

Espinafrado por Gravatai Merengue | textogravata

Isso nós já sabíamos...ehehehheheh

84%How Addicted to Blogging Are You?<


Vi isso na Urubua.Faça o teste e me conte.

Um bolo para Fal

A Fal, aquela super blogueira incrível, pediu que os leitores mandassem histórias de bolos.Taí, mandei essa.E durma-se com um barulho desses...

"Já te adianto que não é uma história comovente. Porque histórias de bolos me parecem ser doces e fumegantes, diferentes do meu bolo e da minha historieta.
Eu tinha 22 anos e acabava de me casar.Recebi um amigo do meu então marido em casa, por mal dos meus pecados, um cara que adorava cozinhar.
Inventei de fazer um bolo de abacaxi.
O pior não foi o fato do bolo ter ficado horrível, o pior foi eu ter surtado na cozinha de um quarto-e-sala, com o convidado fingindo que tudo estava bem , sentadinho e assobiando no sofá.
Xinguei, esbravegei e levei uma pizza-bolo-aguada e absolutamente intragável para a mesa. Meu ex disse que "até que não estava tão esquisito", levou um olhar 43 com o código mortal "depois vc me paga!".
Ninguem comeu, joguei fora e nunca mais fiz bolo de abacaxi."

No domingo

Depois de horas de Lost e sorvete com nutella madrugada adentro, uma caminhada na feira de artesanato, um café no Franz, eu posso dizer: como a vida é gostosa.
Outro dia eu pensava nisso, em como saborear o cotidiano é uma arte.
Já acordei na pilha, porque depois de uma maratona Lost eu tive uma maratona de sonhos loucos. Já comentei aqui, já sonhei com música, narrador, coisa de doido mesmo. O bom dessa versão pós-Lost dos meus sonhos é que dessa vez havia a participação esperial de Rodrigo Santoro. Jisuiiis. E já respondendo aos engraçadinhos: não, não tomei prozac, seus sacanas.
Vim aqui abrir meu blog, responder emails e resolvi deixar essa música aqui.Como um tributo ao domingo.
Beijos a todos que passarem aqui em Casa.

in memoriam

Vim na Unicamp pra imprimir uns textos: abro a página principal e leio "Morre professor expoente na área de História da América". Na hora, pensei: droga, o Bruit morreu. Fui lá ler a matéria e vi que, infelizmente, estava certa.

O texto da redação do site da Unicamp, publicado hoje diz o seguinte:


"Morre professor do IFCH expoente na área de História da América

[6/7/2007] Morreu anteontem (4) em Campinas, aos 71 anos, o professor da Unicamp Héctor Hernan Bruit, do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) e um dos fundadores do Centro de Memória (CMU) da Universidade. Livre-docente da Unicamp, Bruit veio ao Brasil como professor visitante para lecionar na Unesp de Marília. Desde 1976, até aposentar-se, em 2001, atuou no IFCH da Unicamp como professor de História da América. Era considerado um dos expoentes sobre o tema no país. Seu último trabalho foi a coordenação acadêmica do curso A Invenção da América Latina, realizado no Memorial da América Latina no primeiro semestre de 2007. Bruit era chileno naturalizado brasileiro.

Héctor Bruit fundou em 1987 o Centro de Memória em colaboração ao professor Amaral Lapa, exercendo cargos de vice-diretor, coordenador do Núcleo de Estudos Regionais e coordenador de pesquisas. Atuava como professor convidado do IFCH, mantendo orientação de mestrandos e doutorandos e também como pesquisador do CMU, desenvolvendo projetos junto à Área de Arquivos Históricos, dentre eles História da Alimentação em Campinas, com a publicação do livro Delícias de Sinhá, a ser lançado em breve pelo CMU. Publicou ainda os livros Revoluções na América Latina, e Bartolome de Las Casas e a Simulação dos Vencidos. Bruit era chileno naturalizado brasileiro. O pesquisador deixa saudade na Unicamp, que visitou pela última vez em 3 de abril."
(Da Redação)





Fui aluna de Bruit e ele foi um professor singular.Fazia o estilo durão, algumas vezes era realmente duro demais. Muitos tinham até medo dele. Eu tinha.
Mas suas aulas eram maravilhosas, os textos discutidos marcaram minha formação de forma indistutível Foi a primeira vez que discuti alteridade de forma efetiva.
Seus elogios eram pontuais e rigorosos, sua ética inabalável. Esse era o Bruit.
Junto com Amaral Lapa - outro professor já falecido - desenvolveu projetos no Centro de Memória que são cruciais para o estudo de História no Brasil.
É estranho ver as pessoas irem.

07-07-07

Sete é cabalístico, cheio de força. Um número cheio de significados. Eu não entendo disso, admiro quem entende.Me limito a sorrir em um dia com essa combinação tão bacana.
E acordei polianística de tudo hoje, com esse sol bacana e tudo mais.
Admiro quem tem essas habilidades ritualísticas, como o tarot da Tati, por exemplo.
Acho que isso tem mesmo uma força feminina, uma coisa de bruxa, de moira, de poder de feiticeira. Fiquei pensando nisso quando li As Brumas de Avalon. Devo confessar que demorei muito pra me render a esses livros, por puro preconceito...achava, de antemão, que eram pura porcaria. Mas me surpreendi com a magia envolvente de uma religião feminina.
E vamos esperar que o dia 07-07-07 traga surpresas maravilhosas.

Gente, clonaram meu texto ( com atualização)

Essa preguiçosa aqui publicou um texto meu como sendo dela....vejam que coisa mais patética!!!!
E a coitada ainda é - ou se diz ser...- professora.
Tadim.
No meio do meu texto, coloquei um link pra outro texto desse blog. Isso aparece por lá, pra quem clicar. Mas não é assim que se coloca autoria de um texto,não é mudando o título e enfiando o texto... qualquer aluno meu de quinta série sabe disso.Pelamor.
Olha gente, isso é patético.


############ atualização ##########

A Ana me deu a dica que a doida tinha clonado mais textos meus: achei mais dois: ela muda o título , a imagem e tira parte do texto.
Gente, que vagaba.

Sexta feira

Gente, ainda estou descobrindo coisas nesse youtube. Na verdade, tenho que mexer em um texto pra entregar pra minha orientadora, tenho uma pilha considerável de memoriais pra corrigir e fico vendo abertura de séries antigas nesse site. Vejam como esou inútil por esses dias....
Mas juro que volto a ter seriedade, juro.
Por hora, riam comigo, afinal, hoje é sexta feira, certo?
Beijos a todos que passarem por aqui.

Mentir ou não mentir, eis a questão.

Eu estava lendo a Renata e ela estava contando uma história divertida sobre o fato de falar a verdade. Assim como ela, não consigo mentir, me enrolo toda, uma coisa horrível.
Fico pasma com a cara dura de quem mente sem tremer, deve ser um esporte radical.Bom, perigoso é mesmo, assim, prefiro a segurança da verdade.Olha esse "causo":
Uma vez estava na casa de uma prima que adoro, em Niterói.
Tínhamos combinado de ir visitar uma outra prima em Copacabana Todas nós somos primas de terceiro, quarto grau, esse tipo de coisa, não somos primas diretas.Ainda assim, mantemos contato. Claro que com o tamanho insano de uma família que mantém contato mesmo com primos distantes, não nos vemos sempre. Mesmo porque eu moro em Campinas há muitos anos.
Tudo combinado, belezinha.Aí ela liga, dizendo que ooooutra prima - prima da minha mãe, uma figura que eu nem conhecia...- ia lá também.
Bom, ferrou tudo. K., desanimou:

- ih, Vivinha...vai ser um saco. Eu queria ver a I., mas ver um monte de gente...parentaiada...hum, não to querendo não.Sabe como é? Depois ficam falando..."tá vendo como a fulana esta acabaaaaada..." .,Sabe como família pode ser cruel. - risos.

- eu também não quero mais ir..só queria ver a I....não estou com clima de reunião familiar e agora?-

- Ah, eu vou ligar e dizer que você tem um compromisso e não vai poder ir.

-
(rindo) a culpa vai ser minha???? Que meiga!!!-


( nem ligando pra mim) ah, vai sim, você nem mora aqui mesmo...se dane...(rindo)...vou telefonar.


- alô? I.? então...não vai dar pra gente ir, a Vivinha vai sair pra jantar com o G...isso, ah, é um jantar formal, com o pessoal do hospital e ela não pode faltar.Tudo bem? Então, um beijo, tchau.


( eu, roxa de rir, morrendo de vergonha)

K., desligando o telefone:

- E se ela ligar pra ele? ai, que vergonha...e se ela for lá?? ela vai na casa dele e vai ver que é mentira e...e...ai, que vergonha, por que eu fiz isso??? por que????Que ridículo, ai, Meu Deus...


- NÃO SUUUURTA....rindo.


- vou ligar pro G.Ele tem que confirmar.

(ligando)

- Então eu disse blabalablabl....maluca?? quem é maluca??? olha, se ela te ligar, você confirma!!! confirma!!! Ela não tem seu número? ah, tá.
Se ela for na sua casa, você...você...ela não sabe seu endereço???


ah, então tá.Nessa altura eu quase fazia xixi de tanto rir.


Tá vendo, queridos, só mente quem pode.

.............

Meus sais, meus sais....Eu não vou comentar, só dá pra comentar quando a gente respira e esse não é o caso agora. Ai, ai.

Anos oitenta

Volta e meia eu falo algo sobre essa década. Isso é fácil de entender, pois eu era adolescente na época e as babaquices de adolescência sempre ficam empoeiradas em algum plano da consciência.
Eu era uma garota que dançava jazz, a grande brega-moda da época. Me diverti muito fazendo isso, participando da equipe que se apresentava em outras cidades, essas coisas todas. Nosso dia de divas, enfim.
Uma vez, em Niterói, dançamos em um teatro onde havia lâmpadas ao redor do espelho, ou seja, a maior fantasia de camarim que uma garota pode ter. Demos gritinhos felizes, óbvio.
Esse filme aqui foi um "clássico" pra nós, divirtam-se.

Detalhes insólitos

Provavelmente vocês nem prestaram a atenção no nome que ele berra plenos pulmões, heim???
Ai, ai.

Sessão : eu gosto do youtube

Essa nova era da internet, onde o usuário é mais ativo: posta na wikipédia, escreve me blogs, comenta em outros blogs, posta vídeos, etc, é pra lá de fascinante.
Confesso que descobri o youtube há pouco tempo, ainda não mexi loucamente nele, como esse site merece.
Tenho entrado e colocado um ou outro vídeo, achei trechos de filmes, novelas e até um agradinho especial para um leitor fanático e "pobremático" que tenho.
Mas quero inaugurar um novo espaço nessa Casa: o espaço youtube.
Achei umas coisas tão geniais e tão divertidas, impossível pra mim não as colocar aqui.
Assim, para inaugurar, coloco uma cena que eu vi muitas vezes em vídeo.
Quem já entrou em meu quarto viu uma imagem dela e outra de Garbo, afinal, quem sabe as Divas não me possam me inspirar?
Há alguns anos, quando eu me sentia meio pra baixo, punha essa cena aqui, várias, várias vezes. Ficava toda bem humorada, vendo como uma mulher, mesmo deprê, pode ser extra fatal.


****** atualização ******

Gente, quando mudei a cara do blog, perdi meu contador e não há meio de eu conseguir colocar de volta....
Quem puder/quiser me ajudar, dando dicas bem passo a passo - porque sou lerdaaaa pra essas coisas - me escreva, ok?
vivien_morgato@yahoo.com.br.
Brigadim.