24 agosto 2007
A festa - começando pelo fim
Hoje minha mãe me pediu pra contar como foi a festa de formatura do Ricardo, meu irmão, que é arquiteto e lindo.
Então vamos fazer assim, começo pelo fim.
Na época, há uns seis anos, eu estava no meu segundo casamento.Bom, o primeiro foi casamento, com papel , juiz e festa, mas o segundo não foi assim casameeento. Foi um juntamento que não deu certo. Mas isso eu conto depois.
Meu segundo marido não queria ir na festa, na mega festa que eu estava louca pra ir, porque aquela flor não gosta de sair de casa. Paciência.Fui lá me embonecar no salão e pra mostrar que não estava chateada - mentira, estava sim...- comprei um perfume pro meu amor de então. Embrulhei, escrevi bilhetinho e coloquei em cima do seu travesseiro.
Não é que o cidadão deixou o tal presente em cima de uma cômoda, sem abrir nem o tal bilhetinho em que eu tinha colocado uma poesia da Florbela Espanca e tudo? E ainda me disse que não sabia pra quem era....cristo: um presente em cima de uma cama de casal, em cima do seu travesseiro, pra quem é, gênio???!!!
Então fomos lá pra tal festa, que vi ser tema do próximo post.
Voltamos de van, pra todo mundo relaxar e quem quisesse beber, não arriscar a vida de ninguém. Beleza.
Na volta, tarde, pedi pra uma de minhas tias pra abrir o zíper do meu vestido, pois o tal marido estaria dormindo e eu ficaria toda torta pra fazer isso. Beleza.
Mas...como ele deixou o portão trancado, tive que abaixar, destrancar, etc e tal.Com o zíper aberto, o vestindo abrindo e todo mundo fingindo que nada estava acontecendo.
E eu pensando: estou agachada aqui, abrindo o portão, meio pelada de madrugada, pode haver algo mais patético?
E todo mundo assobiando, normalíssimo.E a porcaria do portão duro de abrir me infernizando. E eu com sorrisinho amarelo de dar gosto.Abriu. Entrei e dormi o sono dos justos e das mulheres sem zíper.
Depois conto mais, bom final de semana a todos que passarem por aqui.
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fiz o exato contrário de ti - primeiro ajuntei, não deu certo, depois casei no papel.
ResponderExcluirA-go-ra, qualquer dos meus maridos ficaria com a pulga atrás da orelha se eu chegasse em casa com o ziper aberto. Garanto que na festa seguinte ele foi contigo!
Urubua, hahahha....taí: um pouco de ciúmes até dá pra ser gostoso...mas quando se perde o limite,como o caso do cidadão aqui do texto, nem com muito cristo no coração dá pra aguentar..hehehe
ResponderExcluirMas hoje somos amigos. SÉRIO mesmo.
Aliás, ele é leitor do blog..hehe
Vivien, o vestido era vermelho?
ResponderExcluirPuxa, se eu estivesse por perto ninguém estaria assoviando, te juro!
Grande beijo, menina
:) cá para mim tudo reidiu no poema ser da Florbela Espanca.
ResponderExcluirNão está cert.....para uma situação dessas deveria ter escolhido Sophia Mello Andersen...ou António Boto :)
Espeta-lhe com a Florbela e não quer drama????não pode!
Hauahauahua... então, se ele agora é seu amigo e é leitor do blog, pode confessar que não abriu o presente por pura birrinha... hauahuahauahau...
ResponderExcluirDeve ter sido muito engraçado você tentando abrir o portão e equilibrar o vestido ao mesmo tempo.
nada pior do que homem que não faz questão de participar...
ResponderExcluirVivinha,
ResponderExcluirhahahah....heheheh...voce fechou com chave de ouro esse dia tão engraçado,desde o contrato da Van, que parece uma coisa simples sem graça,mas não para a nossa família.
Foi um evento bom "purdemaaaiiiis"
(como voce fala).
Bjs
Mamãe
vivien: que cena pra um filme de almodóvar. conta MAIS, logo
ResponderExcluirbj
Vivien
ResponderExcluirAdoro o jeito que contas tuas histórias! Fiquei imaginando a cena do portão e já tô louca pra saber da festa.
Bom final de semana pra ti tb.
Bjs.
Eita... passei aqui rapidão pra te dar um oi e fala (ou quase fala) da minha festa... hehehe
ResponderExcluirEu lembro da situação.... kkkkkk...
Foi engraçado... só num foi engraçado o motorista da Van te olhando... e eu o cutucando
- pode ir.. pode ir...
q sem graça esse cara!!!
beijos.. e muitas saudades
Vivien,
ResponderExcluirvim ler seu post sobre o Labirinto do Fauno e lhe contar que escrevi aquele post pensando em você, pelos seus escritos que me fizeram conhecê-la e admirá-la como educadora e mãe. Ia deixar explícita a dedicação a você, mas aí cheguei à conclusão que precisaria ser um post bem melhor que aquele. Então, fica adiada a homenagem. Um beijo grande!
Ah, sobre este post: gosto do seu incrível senso de humor diante da INSENSIBILIDADE masculina!
Valter,era preto..hahahh
ResponderExcluirMaria, ele nem tinha aberto o cartão...heheheh
ResponderExcluirCláudia, ele jura que não foi birra. Pode??..;0)
ResponderExcluirRenata, depois a gente esquece que ele existe e ele reclama, certo?;0)
ResponderExcluirMãe, esse post ainda vai gerar outros...rs
ResponderExcluirMaris, vou contar...vou contar.;0)
ResponderExcluirRosamaria, se fosse hoje em dia, alguém teria filmado com o celular e já estaria no youtube...ehheheh
ResponderExcluirRicardo-irmão-arquiteto-e-lindo.....hahahahahahhahahahahah...
ResponderExcluirAna Paula!!! fiquei super lisonjeada com isso, adorei mesmo, obrigada.;0)
ResponderExcluirhuahuahuahua... Como é que foi essa história do motorista da van?? meu, tu pára no melhor!!!! Pode voltar e contar o resto...
ResponderExcluirSensibilidade masculina: um presente sobre o travesseiro... de quem é???
ResponderExcluirkkkkkkkkkkkkkkkk
E o gran-finale comportão e sem ziper... hehheheheh
Valeu pela visita!!!
Abração!!!
Pior que maarido chato, só mesmo marido chato que não gosta de sair.
ResponderExcluirFotosd do irmão???
Esses vestidos com ziper atrás muitas vezes provocam incidentes desagradáveis.
ResponderExcluirUma amiga minha no dia do casamento, depois da festa foi para casa com o maridinho completamente embriagado. Ele jogou-se na cama e dormiu depois de tentar inutilmente soltar o zip para ela. Resultado: Ela dormiu vestida de noiva.
Ainda bem que as luas de mel modernas não são bem uma LUA DE MEL...
Beijos
Meus blogs foram atualizados. Sua visita e comentario me darão muito prazer.
http://www.cuidadoestaoteespiando.blogger.com.br
http://www.bisavo.blogger.com.br
Vivien,
ResponderExcluirAinda hoje tenho com minha mulher o ritual de deixar presentinhos sobre o travesseiro. Nunca tivemos dúvidas sobre para quem eram. O seu segundo, aquele que seria e acabou não seeeendo, era mesmo uma besta. Agora, chegar "dezipada" no meio da noite é pra deixar qualquer um com a pulga atrás da orelha. Ele estava dormindo?
Beijo
Sandra, hahahah....só me faltava essa, heim? beijos.
ResponderExcluirSan Lee, uma amiga minha disse que a expressão "homens estranhos" é pura redundãncia....rs
ResponderExcluirVolte sempre.
Andrea, pior do que isso...só ex marido fantasma!!! heheheh
ResponderExcluirAs fotos eu te mostro no orkut.;0)
Bisa Maith, que prazer te ver por aqui! Vou lá ler, com certeza, beijos,;0)
ResponderExcluirLord, hahhaha...pois é. Ah, estava sim, a sono solto.;0)
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