26 junho 2008

Viajantes no Brasil








Eu estava pensando na tal maldição Langsdorff outro dia. Eustáquio me garantiu que ela acabou, está encerrrada.
Gosto de ler os viajantes do século XVIII, Gosto de ver as pinturas descritivas, cheia de detalhes do cotidiano ( como em Debret) ou da flora ( como em Rugendas), qualquer um que leia meu blog sabe o quanto eu gosto da força das imagens e esses dois, ora bolas, já foram tema de mil teses e vão continuar sendo.
Ler viajantes tem aquele apelo irresistível de perceber o novo pelos olhos de outros, de perceber a dificuldade da compreensão da alteridade. E tem seus momentos de humor, ora pipocas,como Spix e Martius acreditando que caranguejo era uma espécie de de inseto ( um piolho gigante? que nojo) e coisas do gênero.
No caso de Langsdorff, minha preferência é clara: além dele ser de uma inteligência ímpar e uma história que beira ao realismo fantástico ( enlouquecer, à pé, no meio do Brasil é um exemplo disso), tive o provilégio de trabalhar com microfilmes de papéis escritos de próprio punho por esse alemão genial.
O fato de ler um material desses, ver a letra do fulano, perceber peculiaridades dessa aventura, me faz pensar que a realidade é - muitas vezes - tão ou mais incrível do que a fantasia.

7 comentários:

  1. Bom dia!!!

    Obrigada pela visita.

    Quer dizer que temos filhos com os nomes de Daniel?

    Muito bom gosto o nosso nao? hahahahah!!!

    Mas te digo mais. Seu nome é lindo também. E minha filha de quase 4 anos se chama Viviane. Que tal mais essa coincidência?

    Eita mundo!!!


    Grande beijo e vou voltar por aqui. Gostei do post do menino da bicicleta. No RJ eles surfam em cima do trem...

    Bom fim de semana

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  2. A realidade supera a fantasia. Eu, pelo menos, me surpreendo sempre.

    Bom fim de semana. :)

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  3. ****Georgia, nossa Daniel e Viviane? Essa foi demais...
    Eu gostei bastante do texto e com certeza volto por lá, beijos.


    *** Allan, isso é estimulante mesmo, beijos.

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  4. Vivien, a realidade É mais incrível que a fantasia.

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  5. Na mesma linha. Revi, estes dias, Fitzcarraldo, do Herzog. É a mesma loucura de quem pegava pincéis e tintas e saía, mato adentro, ou praias afora, naqueles tempos d antanho, recolhendo imagens. É tão irreal que parece sonho. Mas estão aí as telas, os livros. Gente louca e sã.
    bj
    adorei o post do bicicletista maluco e tuas tamancas.

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  6. ***Jayme, cada dia me convenço mais disso.;0)

    *** Maris, parece sonho mesmo. ;0)

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  7. Eu vejo esse post e lembro que preciso tentar achar a minha monografia pra te mandar uma cópia. É sobre o Langsdorff. :)

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