22 novembro 2006
A mais nova integrante da família
Faz mais ou menos uma semana, eu estava na Pet Shop de costume, comprando ração pra Sookie, a gatinha do Daniel.
Conversando com V, a dona da loja, soube que ela tinha feito mais um de seus resgates. ( nota: V., veterinária apaixonada por animais, adota cachorros largados, arrebentados e machucados. Ela simplesmente não pode ver, pára o carro e pega o bichinho, em sua chácara moram 33 desgarrados! Outro dia pegou um que tinha sido queimado vivo com óleo. Colocou nele o nome de Chicão, porque fez promessa pra São Francisco pra ele ficar bom...)
Era uma cadelinha vira lata, pequenininha, choramingona, que tinha sido abandonada em um trevo muito movimentado.Largada no meio do intenso tráfego de caminhões, pra morrer mesmo.
Eu confesso que nunca fui muito afeita a cachorros, sempre tive gatos e sempre gostei da independência dos felinos. Mas olhei pra cadelinha e foi amor a primeira vista. Falei um segundo com Daniel, que já estava carregando-a e batizando com o breguíssimo nome de ...''Renildes".
(Pois é, eu tenho uma cachorra que se chama "Renildes"....rs..o que combina com sua carinha de fome, diga-se de passagem.)
Renildes chegou em casa com tanto medo que não andava. Não pode me ver com vassoura ou rodo na mão, se esconde atrás do sofá e chora, mostrando pra gente que apanhou muito. Quem consegue surrar uma cachorrinha filhote? Coisa doida...
Ela é tão bobinha, que levou já meia dúzia de tapas na cara bem dados pela Sookie, que , muito ciumenta, disputa território. Ao invés de latir ou reagir, corre e se esconde, pequenina e medrosa.
E fica lá, encolhida, morrendo de medo da gata.
Aos poucos percebeu que a casa é dela, não se cansa de pular no meu colo, no Daniel, sempre muito cheia de lambidas e risadinhas caninas.
Ainda não sai de casa, apenas ontem, quando fui molhar umas plantas, arriscou uns passinhos fora da sala, sorrateiramente. Voltou correndo, tremendo e pulou no sofá.
Bem vinda , Renildes, a mais nova integrante da família!
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hahahahaadorei o nome.... voute visitar pra conhecer Renildes... hehehehheh
ResponderExcluirbeijos
Ohhhh... coitadinha! Que bom que achou um lar. :D Não tem fotinha da Renildes, não?? Tenho uma vontade doida de ter um cachorro... :-/
ResponderExcluirAbraço,
Denota um ótimo coração!
ResponderExcluirSpê, vc nunca vai na minha casa, irmão desnaturado!!!
ResponderExcluirLeo, vou postar logo.;0)
ResponderExcluirAndré, eu ou a Renildes??...rs...obrigada pela visita.
ResponderExcluirLegal ein... sua casa está ficando animada... mas desconfio dessa cadelinha ein... será que ela não comeu o livro? :-)
ResponderExcluirTb quero ver Renildes, Vi.
ResponderExcluirSeu post me comoveu, sobretudo pela descrição tão precisa da ação da "história". Pra mim, quanto mais nítido é o "filminho" que a gente consegue ver através de uma leitura, mais admiro a escrita que me proporcionou aquilo. E não me refiro só às imagens, mas ao contexto emocional, cheio de camadas (a sua ação, a ação do Daniel, a ação da veterinária, da Sookie, da Renildes, a ação do mundo). Adorei.
Beijo e lembra da foto da Renildes!
Manda uma afago gostoso pra ele e diz que foi o Felipe quem enviou.
Tarcísio, vc matou a charada...rsr
ResponderExcluirFelipe, eu tenho um fiel leitor que nunca comenta aqui, só me manda email...segundo ele, foi um roteiro..ele tb viu um filminho.
ResponderExcluirSerá que tô descobrindo outra profissão???..rs..beijos.
Vivien, cheguei no seu blog através do Síndrome de Estocolmo e dei de cara com esse post maravilhoso. Como defensora dos animais e conhecedora de causa*, sei o quanto é díficil alguém adotar um bichinho em situação difícil, a maioria passa reto ou prefere comprar aqueles caríssimos, com tantos morrendo e sofrendo pelo mundo. Parabéns pelo gesto, e boa sorte para a sua família e a nova integrante.
ResponderExcluir*Três cachorrinhas e um gato que vieram parar na minha casa assim, pois estavam prestes a morrer nas ruas.
Ellen
Ellen, quem vem do Síndrome tem lugar garantido aqui.;0)
ResponderExcluirBoa sorte pros seus adotivos e volte sempre!bj.
Há 12 anos fiz a mesma coisa que você e trouxe uma cadelinha abandonada pra casa. A Tchulinha ficou na casa da minha mãe - que morre de amores por ela. Já está velhiiiinha, quase cega, quase surda, mas continua sendo um docinho. A gente tem tanto amor por esses bichinhos, eles transformam a vida da gente :o)
ResponderExcluirSeja bem-vinda, Renildes!
Olhaí!!!
ResponderExcluirPra você ver: se é gostoso, não custa nada e não tem contra indicação, o que fazer, senão investir nesse lance?
Dou a maior força!
Bjão
Ellen, vou te visitar.;0)
ResponderExcluirAnna-mãe-da-Clara, eu sempre tive gatinhos, como contei. Até dizia que cachorro pra mim, só quente, com muita mostarda...mas a Renildes, só vendo mesmo..rs
ResponderExcluirBeijos.
Felipe, sei lá...acho que nem saberia por onde começar, mas é uma idéía pra ir gestando.;0)
ResponderExcluirAh, Vivien,
ResponderExcluirque lindo. Além de um ato super generoso, faz tanto bem essa companhia! Também sou mais afeita aos gatos, tenho duas, mas me derreto vendo cachorros também (e a carinha que ele tem de pidões, ao contrário dos gatos?).
Beijos para Renildes, e para você.
Ai Vivien eu não suporto nem ler histórias de maus tratos com bichinhos, porque me corta o coração ...
ResponderExcluirEu também tenho 3 vira-latas (a mãe eu peguei da rua) e na semana passada tinha um dormindo no portão da minha casa que eu já estava quase colocando ele pra dentro, mas daí ele sumiu. Tomara que ele esteja bem :)
Bjs
Aleksandra, A Renildes é o ser mais carente do mundo...rs
ResponderExcluirMárcia, a dona da loja contou hist inacreditáveis.;0(
ResponderExcluir-Miau!
ResponderExcluir-Cainnnn!Cainnnn!Cainnnn!Cainnnn!
Guga, exato.;0)
ResponderExcluirCachorro eh melhor que gente. Sinto muito, mas eh! hehehe
ResponderExcluir:o)
Vivien, voltei, post fotos da Renilde, mostre-nos como ela é.
ResponderExcluirBeijos
ANONIMO