11 outubro 2010
Elvis e a invenção da adolescência
Sexta é um dia bom pra conversar, deveria até ser o dia nacional do papo.
Algumas vezes vou até o Café Filosófico da cpfl, o que quase sempre rende bom papos.
Nessa sexta fui ver uma palestra em especial: Elvis e a invenção da aolescência, com Márcia Tiburi e Fernando Chuí.
Na verdade, era rock e a a adolescência, mas meu incconsciente leu ELVIS, ELVIS, ELVIS. Claro. *suspiro*
A apresentação foi boa, teve uma ondulação, uma variação entre momentos de repetição de um conceito, momentos "papinho de botequim ponto com" e alguns períodos de um raciocinio realmente interessante.
Eu quis discordar, concordar, perguntar: ms qualquer opção dessas deveria ser feita com microfone e câmera no rosto e meu super inflado ego ainda não tem segurança para tal empresa.
Fernando Chui intercalava o papo com interpretações das músicas, o que deu cor e ludicidade para a apresentação. Márcia é indubitavelmente articulada, mesmo que isso envolva um raciocinio nem sempre tão elaborado.
No caso, a ideia era de que a criação do conceito de adolescência está vinculado ao aumento da perspectiva de vida ( sim, eu sei que é óbvio, mas entendo os palestrantes, tem que se partir de um ponto pára desenvolver a reflexão).
De resto, apesar de perceberem o potencial revolucionário - em todos os aspectos - do período da juventude, apontam a absorção disso dentro de uma lógica capitalista, onde antes de serem sujeito de qualquer coisa, esses jovens são um mercado consumidor promissor.
A apresentação foi basicamente isso, tendo uns lampejos de Adorno e alguns exemplos musicais. Foi bom, gostei de ter ido.
Infelizmente, como fui sozinha, fiquei na mesa com duas outras pessoas, uma dessas era um piloto que pediu para fazer uma pergunta e fez um discurso. Se você assistir isso pela Cultura, a mulher do lado do chatinho, com cara de vergonha e morrendo de vontade de socar aquela boa nervosa e tola, sou eu.
Coisas da vida, pessoas.
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Tão bom poder repensar alguns assuntos, como esse... Aqui em Pelotas não tem programas desse tipo. Acho que eu gostaria de frequentar!
ResponderExcluirBeijos!
(Da próxima vez esquece a timidez!)
***Ana, é bacana. Valea pena ir. Qualquer dia eu encaro a câmera, hahaha.
ResponderExcluirbeijos.
Ai eu não tenho a menor paciência com a Tiburi, é do tipo que acha que pode falar de qqer assunto sem fazer a mínima pesquisa, bléh. Mas o tema era legal, foi o tema da inha dissertação de mestrao
ResponderExcluir***Adri, concordo em gênero, número e grau.;0)
ResponderExcluirbeijos.
Vivien queriiidaaa!!!!!
ResponderExcluirMinha flor, passei um ano meio que no estaleiro, agora voltei mais que timidamente, quer dizer, muito devagar, quase parando. Mas fiquei com saudade e resolvi vir (gostou?) te ver:-)
Uma delícia de post, vejo que concordamos quanto à Tiburi - acho que ela tem um problema de reducionismo filosófico: tudo é explicado filosoficamente - o que, sabemos, nem sempre acontece, embora, claro, tudo seja da ordem da *reflexão* filosófica.
Outra coisa, é irritante, a maneira ... bem, vou parar por aqui, pois ainda é melhor a presença e a voz dela do que o silêncio ensurdecedor acerca de conceitos que antes não discutíamos a não ser no espaço reduzido sa sala de aula.
Viva o renato Janine, viva 3 vezes:-)
Um beijo e que inveja não poder estar aí!
Beijos
Meg
P. S - acho até que vou comprar o video, pra ver você:-)
Ah! sim, p.s. 2 - Elvis é sempre e cada vez mais, é ou não é?
***Meg, muito bom ver vc por aqui.;0)
ResponderExcluirEu acho que vc apontou algo importante: melhor termos sobre quem discutir e que isso seja feito na esfera pública, melhor isso, do que não haver espaço para as discussões.
Eu pensei em escrever para um cover de Elvis super fera que mora aqui...seria interessante e nonsense ver "Elvis" andando pela plateia, heim?
grande beijo.