28 novembro 2008

Devorando São Paulo


Continuando a sessão " correspondente glamourosa", como pilheriou um amigo, agora falo do restaurante no Bixiga. Claro que a gente teria que ir ali, seria um crime não ir jantar, pelo menos um dia, naquele bairro cheio de lugares charmosos.
Eu queria ir em um restaurante que conheci há algum tempo, quando fui com alguns amigos de uma escola que trabalhei: me lembrava que era nome de homem, Fernando, talvez. E toca a procurar o tal Fernando.
Mas ao passar pelo Roperto, me lembrei: é aqui!
O restaurante é pequeno, um tremendo clima mafioso te faz pensar que a qualquer momento gãngsters entrarão com metralhadoras, saídos de um filme noir.
O couvert é tradicional, mas caprichadíssimo, com tudo da melhor qualidade e um pão italiano de chorar de emoção. O cardápio é variado, bem servido e, naturalmente, muito, muito apetitoso.
Quem me apresentou, há alguns anos, foi um chefe super bom garfo, por isso, não me espantei em ver que a cantina já havia ganhado duas vezes como a melhor de São Paulo. Em lugar como São Paulo, onde se come maravilhosamente bem em qualquer esquina, esse prêmio é uma tremenda chancela de qualidade.
Para os mais afoitos pela modinha, há a clássica parte das fotos com globais, só pra você ficar feliz em usar o mesmo garfo que o Fagundes, essas coisas.
Crianças, adorei. Vocês já sacaram que larguei a dieta, mas foi um motivo justo, eu volto, juro que volto.
Ricardo disse que não dá pra esquecer o nome da cantina , é só lembrar...Roberto com gripe...Roperto!Ok, piadinhas infames, eu sei. Mas vocês perdoam a professora aqui, que acabou de lançar notas, corrigir provas e ainda tem uma bela e suculenta pilha pra corrigir, certo?
Fica a dica da Tia Vivien, quando em São Paulo, Roperto na cabeça.
E vocês acham que meus delírios gastronômicos acabaram por aí? Hummm....quem já foi no tradicional Bar do Estadão?
Como é? Conto tudo...no próximo post.

5 comentários:

  1. Faz anos que não vou ao Bexiga, mas dia desses passei por lá, a caminho da Rua Avanhandava, que também ferve a noite.

    E se eu soubesse que tu ainda estava aqui no domingo á noite, teria te chamado pra ir assistir a peça "Aqueles Dois", no Sesc da Paulista. Tinha dois convites e nenhuma alma bondosa pra ir comigo, acredita?

    A peça é baseada num conto do Caio Fernando de Abreu e é linda, linda, linda :)

    Beijos

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  2. Vivien, morei em Sampa nos anos 80, próximo ao Bixiga e ia lá todos os finais de semana que não vinha para o Rio. O Bixiga já teve seus melhores dias. Me lembro dos engarrafamentos e da dificuldade de se encontrar vaga nas noites de sexta. Muitos artistas saíam dos teatros e iam direto para lá. Hoje, parece que encolheu. Acho que não suportou a concorrência com a Vila Madalena. Sempre que vou a São Paulo no final de semana, procuro chegar na sexta, na hora do almoço, deixo as coisas do hotel e corro para a Treze de Maio. Costumo comer na Cantina da Concheta. Lugar simples, bom atendimento, ótima comida e preços honestos. Talvez eu já tenho conhecido o Roperto, mas não me lembro. Clima italiana e clima noir? Fiquei com água na boca. Depois me mande o endereço, se vc souber.
    bj e ótimo findi

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  3. ***Márcia, que pena, teria gostado mesmo de ir. Eu estava planejando ver alguma peça mesmo, meu irmão mora perto de vários, inclusive o Municipal, lindão.
    Vamos ver se na próxima vez dá certo, ok?
    beijos.

    *** Julio, quando eu namorava meu ex marido, a gente curtia ir pra sp, no final de semana. Concordo com vc quanto a movimentação do bairro, era mesmo maior. E a vila Madalena tem lugares muito descolados mesmo, é o novo point.
    Mas a visita ao Roperto ainda vale a pena, e muito.
    Fiquei de pegar o cartão, mas esqueci, mas dá pra googar o nome da cantina, ok?
    beijos.

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  4. Vivinha,
    Tambem queeeeerrro????!!!!!
    Vc me leeeeva!!!!!! rsrsrsrs
    Bjs
    Mamãe

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