24 janeiro 2010
Avatar, uma experiência sensorial
Quem estiver esperando uma boa história, não vai encontrar. O filme é um aglomerado de clichês e dá aquela impressão meio ressaca de que você já viu aquilo mil vezes.
Segundo meu filho, é um Pocahontas.
O caso é que a opção de se apresentar em 3D é genial. Visualmente o filme é de uma riqueza ímpar, os seres, as cores, tudo.
A flora de Pandora é algo que parece mais reino animal do que vegetal, o brilho e as cores me lembravam documentários sobre vida marinha em grandes profundidades. E isso em 3D, meus amigos, é simplesmente deeemais.
A cena em que o personagem central "incorpora" seu avatar pela primeira vez é incrível, ele todo atordoado com o tamanho, a cauda, e o fato de andar: o personagem é cadeirante originalmente, enquanto seu avatar pode andar, correr e fazer coisas mirabolantes em alturas inverossímeis.
As mulheres são interessantes: a guerreira, a médica, todas tem uma força e uma coerência interessantes. Achei uma pena a atriz que faz a Ana-Lucía em Lost, fazendo Ana-Lucía...acho que será condenada a esse clichê hollywoodiano que entende mulher durona como "estacionei meu caminhão ali e já volto". Gente, esses estereótipos me cansam.
A ideia da conexão com a terra, a representação de uma divindade feminina ligada a natureza, no melhor estilo pagão, ficou absolutamente linda.
Se a história peca por ser óbvia, o visual arrebenta sendo impensável. Voe para Pandora.
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Ah, eu adorei. Há filmes que são grandes pela história, há filmes que são grandes pela ousadia, há outros que são grandes pelo poder transformador. E há filmes que são lindos. Avatar é beleza. Um deslumbre. E eu quase gritei "vai, Ana Lucia!" hehehe até falei disso lá no Estrada - e escolhemos a mesma foto para ilustrar nossos posts afins. ;-) Eu nunca vou esquecer aquelas sementinhas a la águas vivas caindo na minha mão no meio do cinema. Ah, demais. Clichê, pocahontas, enredo previsível, bla bla bla. Eu queria ter feito Avatar e me orgulharia muito de tê-lo feito. Mas me contento em admirá-lo. Beijos!!
ResponderExcluirRita
***Rita, é isso aí. É realmente um deslumbre, uma experiência doida.
ResponderExcluirMas quanto a "Ana Lucía"...rs...fico pasma em ver como o cinema vê de forma absolutamente estereotipada as mulheres fortes: a coitada faz EXATAMENTE o mesmo papel de Lost.
A gente ria "Ué, a Ana Lucía não morreu? o que ela está fazendo aí?". Esse arremedo de John Wayne - ou seja, uma caricatura do que se entende por "masculino" - é muito pouco para se analisar uma mulher.
Mas o fato é que conseguiram produzir um filme que é quase um delírio.
Beijocas.
Ainda não fui, acredita? mt cheio... mas irei ver em 3d, claro.
ResponderExcluirBjs Laura
***Laura, o lance é ver em 3D, sem dúvida.
ResponderExcluirDaniel diz que vamos todos ficar gordos apáticos como em Wally...rs..que é uma representação do cinema sensível de Admirável Mundo Novo...mil coisas.
Mas eu me jogo..rs
beijos.
Oi Vivien, hoje mesmo a minha irmã comentou desse filme. Fiquei bem curiosa! Vou assistir logo logo. Ótimo post, hein?
ResponderExcluirUm super beijo,
Isa
***Isabela, vá sim, tenho certeza de que vc vai gostar. Ele é imageticamente riquíssimo.
ResponderExcluirBeijocas.
Achei alguém que pensa como eu! Adorei o visual do filme, e é só por ele que o filme vale a pena, né? Aquela floresta luminosa é tudo! Mas a historinha é O clichê!
ResponderExcluirabraço
***Camila, exato. A História até é legalzinha, mas já foi contada mil vezes, né?;0)
ResponderExcluirBeijos e volte sempre.
Fiquei mais doida ainda pra ver...
ResponderExcluirFrou
Eu achei o filme genial. A história, os efeitos, a fé de Pandora, o ritual que eles têm quando se deparam com a morte... Tudo!
ResponderExcluirE "estacionei meu caminhão ali e já volto" foi demais, hahaha.
***Neutron, eles precisam parar de amarrar todo mundo em estere'otipos, certo? beijos.
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