Essa escolha aqui é óbvia,mas é necessária.Marcou padrões,estabeleceu algumas gírias que perduram até hoje,meu filho me chama de "Isaura" às vezes,por exemplo.
Foi um produto de exportação e parece marcar o imaginário de uma geração.Um professor brincava dizendo que Bernardo Guimarães era tão racista que só poderia meesmo se condoer de uma escrava...branca.E eu concordo com ele.Pena da branquinha,certo? Branquinha ouvindo "Tire minhas botas,Isaura!" parecia algo inimaginável.Tanto para o autor no momento da elaboração do livro quanto no momento da adaptação para a tv,feita por Gilberto Braga,o sempre fantástico,Gilberto Braga.
A abertura elaborada com gravras maravilhosas de Debret,dá de presente para o telespectador essa música deliciosa.Eu adoro essa música.Aliás,virou uma espécie de código:cante "lerê....lerê" e todo mundo já saca o que é.
Eu via todo dia,na casa da minha avó,comendo batatinhas fritas.Estava na quarta série e estudava à tarde,como minha mãe trabalhava,eu ia pra casa da minha avó.E eu adorava isso.Me lembro de ver minha avó trabalhando o tempo todo,cozinhando,limpando,só parando quando eu chamava pra ver a novela.Escuto a música e estou lá de novo,sentada,chamando :"vó...começou!"
Como faz falta uma novela boa, uma vó, e umas batatinhas fritas, né?
ResponderExcluirBezzos, querida,
Srta.Rosa,vc entendeu tudo.;0)
ResponderExcluirbeijos.
Não sou noveleiro... mas concordo...
ResponderExcluirMarcou gerações...
E totalmente de acordo!!! Vó é sempre bom!!!
novelas marcam a vida mais nao tanto quanto vos e batatinhas.
ResponderExcluirE ainda ter, Vivien, além das lindas gravuras de Debret, na abertura da novela, uma composição de Caymmi, cantada por ele:
ResponderExcluirRetirantes
Dorival Caymmi
Vida de nego é difícil
É difícil como quê
Eu quero morrer de noite
Na tocaia me matar
Eu quero morrer de açoite
Se tu, nega, me deixar
Vida de nego é difícil
É difícil como quê
Meu amor, eu vou m’embora
Nessa terra vou morrer
O dia não vou mais ver
Nunca mais eu vou te ver
Vida de nego é difícil
É difícil como quê
Bjo,
Clé
deu saudade nao foi da novela nao, foi do tacho de doce de leite da dona Jupira...
ResponderExcluirVivinha,
ResponderExcluirSei do seu amor por"Escrava Isaura"
mas... "vó...começou", me deu até um frio na barriga de tanta saudades.Bons tempos ao lado deles.
Bjs
mamãe
Essa música ficou na cabeça dos brasileiros por muito tempo. Era um época em que todos ainda assistiam novelas, inclusive eu.
ResponderExcluirTem um prêmio à tua disposição lá no blog, Vivien.
Bjim.
Marco,eu sou hiper noveleira.;0)
ResponderExcluirE essa música não é mesmo tudo de bom? beijos e volte sempre.
Belle,vc é uma jovem escritora....olha esse comentário!;0)
ResponderExcluirbeijos.
Clélia,não é uma abertura pra ficar na História? beijos.;0)
ResponderExcluirJupira,doces sempre me dão saudade.;0)
ResponderExcluirbeijos e volte sempre.
Mãe,vc viu a cena,né? beijos.;0)
ResponderExcluirRosamaria,hoje com a tv paga temos mais opções.Beijos e to indo lá.;0)
ResponderExcluirEstas lembranças vem com tanta força...
ResponderExcluirMuito bom!
Ana,eu adoro isso.beijão.;0)
ResponderExcluirLindo isso.
ResponderExcluirMomentos marcantes.
Mesmo sabendo que ficou lá atrás, está presente em nossas vidas.
Vó é bom, é bom também.
Beijos menina.
Assistir tv com vó, é uma recordação que fica pra vida toda. Não deu tempo de eu assistir qualquer novela com minha vó, mas me lembro de assistir um programa que se chamava "Xênia e Vc" Ai, será que é isso??? Enfim, seja novela ou qualquer outro programa, sem vó, não é a mesma coisa.
ResponderExcluirBjo - pati
Vivien,
ResponderExcluirRespondi seu comentário, lá no Achados, voltou pra ver?
bjo,
Clé
Aninha,"é bom também"...hehehe
ResponderExcluirAcho que vou adorar ser avó.;0)beijos.
Pati,eu me lembro desse nome,mas não lembro do programa..
ResponderExcluirA minha sorte foi ter aproveitado a presença da minha avó.;0)
beijos.
Clélia,to indo lá.;0)
ResponderExcluirbeijos.
quando eu era bem garoto via as novelas entre a minha avó e meu avô
ResponderExcluiros dois prestando a maior atenção
nos intervalos comerciais eles cochilavam, cochilavam não, dormiam mesmo
terminavam os comerciais eles automaticamente acordavam
sozinhos
era impressionante
Jose luis,essas cochiladinhas de velhos parecem mesmo programadas.beijos.
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