24 janeiro 2009

No Paço e na tv


Queridinhos, durante esses dias no Rio, vi algumas exposições imperdíveis. Uma delas está no Paço Imperial - que é, por si mesmo, um lugar imperdível - e é sobre a obra de Burle Marx.
Depois de ficar nadando naqueles quadros de cores inverossímeis, acho que comecei a entender melhor seus jardins maravilhosos. São quadros, tão lindos e inacreditavelmente coloridos quando as pinturas: só que ele pinta com flores. Cara, coisa de louco, de artista, de gente que vê para além das flores ou vê totalmente as flores. Não sei. Mas vê além de mim, isso tenho certeza.
Daniel e Guilherme, filho da Kátia, minha prima querida, foram meus acompanhantes e também gostaram demais. Pra quem for, sugiro assistir ao vídeo e ver Burle Marx falando de suas obras e cantando ópera. Demais.
Durante as noites, uma das coisas que gostei de fazer foi assisti Maysa, primeiro com a Kátia, depois com Cris e Bianca, outras primas muito queridas.
Gostei da adaptação, apesar do texto ser de Manoel Carlos, aquele chato. Na verdade, já fui esperando gostar, porque acho o Jayme Monjardim bastante talentoso e inovador.
A atriz que saiu do anonimato para a fama, mereceu o papel principal: a mulher é da pá virada, é uma grande atriz. Adorei.
Mas sacanearam o Bôscoli, heim? Porque eu fiquei achando que o cara era um canalhinha de quinta mesmo, nossinhora.
Quanto a Maysa, personagem, continuo com a mesma impressão: cantora maravilhosa, egocêntrica e chata como todo/a bêbado/a. Vamos combinar, neguinho vira uma cachaça e já se sente um suuuuper transgressor, certo? Olha, tio, como sou rebelde! Fala sério.
Enfim: a despeito do egocentrismo, o talento da mulher era indiscutível.

Então, deixo uma das minhas prediletas pra vocês, como presentinho.


9 comentários:

  1. Vivien
    Eu fiquei sentida por não poder assistir à minissérie. Estava na casa do filho que tem sky e não acessa a Globo, pode? Coloquei este mesmo vídeo lá no blog. Sempre gostei desta música e aquele dia não saia da cabeça, como acontece às vezes.
    Bjim.

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  2. ***Rosamaria, eu gostei bastante, deve sair em dvd...não perca! beijos.

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  3. Ótima. sugiro a leitura de Chega de Saudade, do Ruy Castro, cheio de peripécias da Maysa.

    bjao, feliz 2009

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  4. Anônimo3:34 AM

    Vivien, uma chegadinha aos jardins do MAM e você reveria as espécies de plantas que o paisagista Burle Marx escolheu a dedo para ornamentar aquele local.
    Um abraço, feliz semana.

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  5. Anônimo4:08 AM

    Eu nao assisti o a serie da Maysa, mas veja, quem escreveu foi o Monjardim, que é filho dela, tá na cara que o cara ia pintar o Boscoli como o diabo né? kkkk
    As pessoas falam que quando se bebe se mostra uma personalidade completamente diferente do que somos, talves aquela que gostariamos de ter e não temos. Isso explica tudo rs.

    Eu moro bem longe do Rio, nem pensar em ir numa esposição dessas rs

    bjs

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  6. ***Tar, boa sugestão, anotada pra 2009, beijocas e me liga.;0)

    ***Adelino, o MAM estava nos nosso planos, mas como fomos conhecer o Projeto Nave, sobre o qual falarei depois, acabou não rolando...mas dá próxima vez, irei.
    beijos.

    ***Flávia, não sei, ele não livrou muito a barra da mãe não...rs..acho o outro era um estrupicio mesmo..rsrs.
    beijocas.

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  7. ***Bia, obrigaaaaaaaada, estou indo lá!
    beijos.

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  8. Anônimo9:14 AM

    Oi Vivi!
    Acho q a mensagem q mandei não entrou.
    Todo bêbado é chato, principalmente para os não bêbados. Já tive divertidérrimas bebedeiras e outras nem tanto.
    Acho que Maysa tinha algo de transgressor quando bebia e quando não bebia.
    O Bôscoli da mini-série, um crápula-lindo. Aliás, como os crápulas ficam mais crápulas quando lindos, não?
    Bejoquitas,
    Sibila

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  9. Sibila, lindo ele era, pelo menos o ator...ahhaha...eu continuo fã da Maysa,mas a mulé era carne de pescoço,caracoles..
    beijocas.

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