13 junho 2009

Cantando para o Dino

Dino é o apelido de Daniel, recebeu esse apelido do pai aos cinco ou seis meses e ficou. Dino, Dininho, Dinão. Ainda bem que ele não lê meu blog, ia ficar bravo com essas baboseiras de mãe.
O fato é que quando Daniel era bebê, tinha aquele hábito bebezístico de acordar muitas vezes durante toda a noite. Tínhamos um acordo: eu levantaria durante a madrugada e o pai acordaria pela manhã, para que eu pudesse ficar um pouco mais na cama. Claro que ficava meio difícil dormir com os dois brincando na nossa cama, mas eu era insistente.
Para fazê-lo dormir, cantava as milhares de cantigas de ninar, aprendidas com minha mãe. Ao contar isso, parece que estou no quartinho dele, na penumbra, cantarolando aquelas músicas todas com aquele bebezinho cheiroso e fofo no meu colo. Que delícia.
Quanto ele era bem pequeno, eu o pegava nos braços, quando era um neném maiorzinho, deixava a cabecinha apoiada no ombro, enquanto eu o ninava.
Mas eu tinha outra estratégia, durante as tardes. Para fazer Daniel engrenar na sonequinha da tarde, deitava-o no carrinho e ficava balançando suavemente, enquanto ele ouvia essa música aqui.
Era batata, era ouvir e desmaiar, todo relaxado.
Vejam que bom gosto aparece no berço, literalmente.


5 comentários:

  1. Muito bom! Gostei da música, acho que vou aproveitar e tirar uma soneca rsrsrs
    Bjs

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  2. Sandrinha, com esse som, o sonho é com anjos...rs
    beijos.

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  3. Ah, mas eu vou ser mãe coruja bem assim desse jeitinho! Saudadona, professora querida!
    Engraçado, eu lembro do Daniel tão menor do que eu... mas ele não é! Vi pelas fotos do seu orkut, ele tá muito grande! o.O

    Um beijo enorme!!


    P.s: Atualizei finalmente!!

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  4. ***Querida Naíma, ele eeeeera menor do que vc...rsrsr
    Tenho certeza de que vc será uma mãe maravilhosa, saudades!! beijos.

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  5. Vivinha
    É maravilhoso esse momento de lembranças.
    As cantigas de ninar que embalou o Daniel, eu embalei vc e minha mãe fez o mesmo comigo.
    Tres gerações em que o afeto, o carinho e muito amor materno foi a grande beleza das nossas vidas.
    Bjs

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