02 junho 2009
M. ....de mico público!
(Esse post está ligado ao novo projeto do Leo, do Indizível, cuja proposta é falar sobre ...micos publicáveis. Vamos a isso.)
Isso aconteceu há anos.
Eu estava entrando no cabelereiro ( adoro ir ao cabelereiro, lavar minha cabeça lá é quase um prazer sexual) quando vejo um cara, com um bebê no colo, sorrindo pra mim.
- oi, Vivinha.
-* *glup* *
E quem disse que eu sabia quem era o sujeito? Vivinha é meu apelido favorito, mas é um apelido familiar, usado por poucos e queridos amigos. Quem era aquele fulano?
Bom, poderia ser um amigos dos meus irmãos....eles me apresentavam assim "minha irmâ, Vivinha".
Mas qual amigo....o nome....o nome....quem era esse fulano?
Minha cara de tacho era tão evidente, que ele disse, ainda sorrindo:
- não está me reconhecendo, né?
- desculpa - disse, entre aliviada e envergonhada - não estou.
- sou eu, Vivinha, o M.
- NOSSSAAA.....desculpa, eu...eu....me desculpa mesmo.....- rindo
M. tinha sido meu namorado. Por oito anos. OITO. A adolescência inteira.
Isso, eu tinha encontrado meu ex namorado, melhor dizendo, meu ex noivo ( fui noiva , uia que brega....rs) e não tinha reconhecido o cidadão. Ele estava ali, acompanhando a mulher no salão, coisa estranha.
Pra disfarçar, peguei o bebê no colo. Perguntei o nome, quando ele respondeu, caímos na risada.
A filha dele tinha o nome que EU havia escolhido pra filha que a gente teria um dia. Bizarro.
De qualquer forma, ele me mostrou a mãe do neném, trocamos um cumprimento amarelo.
O papo teve lá seus toques nostálgicos;
(Tem ido pro Rio? viu fulano? viu sicrano? sabia que fulano. blablablá.....ahhahah...blablablá...sério??? blablablá......)
Foi engraçado, foi estranho. Foi legal.
Foi super bacana ver o cara por quem fui extremamente apaixonada e nem saber quem ele era.
Foi muito bom saber que qualquer amor, arremedo de amor, pseudo-amor, ou coisa que o valha, pode ser totalmente superado, esquecido e...talvez até, esnobado, por que não?
He..he...gostei.
Foi mico, mas foi bom.
@@@@ texto publicado anteriormente em novembro de 2006.
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Ah, parece comigo. Vivo caindo em frias do tipo "Você não tá me reconhecendo, né?". Gente que me cumprimenta na rua, e eu nem nem... Meus vizinhos passavam por mim e eu só reagia depois, olhava pra trás e dava um aceninho... um horror.
ResponderExcluirMas já tive dessas de encontrar antigas paixões, ver como estão hoje, onde chegaram, e o quanto mudaram de tudo o que conheci, vivi com aquela pessoa. Tem gente que chorei tanto por ter perdido, e hoje nem parece que foi grande coisa...
Só me indica que tudo tá passando mesmo muuuuuito rápido!
Beijo
Hahahahaha... não reconhecer o próprio ex-noivo?!?!? Pôxa... ou o cara mudou muuuuito ou você bloqueou o distinto!
ResponderExcluirLegal, Vivien! Agora, prá facilitar minha vida, faz um favorzinho, faz? Dá um pulo lá no Indizível e preenche o formulário com os dados do seu mico.
Beijo,
Poxa, que triste.... Achei tão triste isso... Não sei se ando sentimental demais, mas acho que se uma namorada de tantos anos se esquecesse de mim eu ia ficar tão triste...
ResponderExcluirBeijão, Vivinha!
Aleksandra, eu sou geminiana..."o rei morreu...";0)
ResponderExcluirLeo, tö indo la. Contei seu mico pro meu filho hoje...rs
ResponderExcluirBruno, eu ESPERO que ele tenha ficado triste..........;0)
ResponderExcluirVivien, está hilário o post. E no fim, concordo plenamente: qualquer amor pode ser superado. Aliás, taí uma coisa que poderia virar corrente dos blogs, contar como se superou um amor traumático ahaha. Agora, sobre o Saramago, você não entendeu: eu adorei Ensaio sobre a Cegueira. (ahaha, era isso que você queria que eu dissesse, né?) Mas este foi o último dele que eu gostei. Até aí, eu o achava imperdível. Mas os livros que vieram depois é que não gostei. E o Ensaio sobre a Lucidez eu nem li, após aquele evento traumático. Pena que vc tem O Som e a Fúria, ninguém está interessado no meu exemplar, se não tivesse, eu te mandava... ahaha. Mas já que discordamos nos livros, bem que vc poderia escrever seus inacabados, para ver se eu discordo dos seus também, né? Beijos
ResponderExcluirIgual a esse está difícil!
ResponderExcluirAlto mico!
Na hora que li me ocorreu o mesmo que o Léo: ou o cara mudou muito ou tu bloqueaste (seja porque foram oito anos ótimos ou oito anos horríveis).
E, sim, como o Bruno, eu tb ficaria muito triste de não ser reconhecido por alguém com quem vivi tanto tempo.
Bj
Vivien, voltei prá "puxar sua orelha" :D (brincadeirinha...) Mas sabe o que é? É que quase ninguém está se lembrando de passar a brincadeira prá frente convidandos outros amigos...
ResponderExcluirEntão, me diz aí, quem são seus convidados???
Beijo,
PS. Aposto que seu filho dobrou de rir às minhas custas, né?? Tudo bem, a idéia era essa mesmo!! :)
Lou, ufa. Tô feliz porque vc gostou do Ensaio Sobre a Cegueira...rsr....agora, supere lá os traumas ...rs...e leia o Ensaio Sobre a Lucidez, acho que vc vai gostar. Pra alguém, como eu, que já foi seduzido pelo Anarquismo, é um deleite!!!
ResponderExcluirEu vou escrever sim, pode deixar, beijos.
Felipe, ele está IGUALZINHO. Creia, aí só Freud mesmo...;0)
ResponderExcluirLeo, imagina só o seu mico pra um adolescente??...rs...ele adorou.
ResponderExcluirEu tô repassando, ok? beijos.
Ai meus sais...eu estava tremendo na base...mico...meu? publicável???? Tá bom, tá bom vou postar porque um pedido seu é uma ordem, mas por favor todo mundo que ler vai ter que prometar não deixar de falar comigo, ok?!
ResponderExcluirUm cheiro enorme...e pode ser mais de um? Eu sou la reyna de los micos...hehehehe. Um beijão querida e aproveita e faz a correntinha que tá lá no Koukla tb ;).
Jannine, vou fazer sim, a Lou já tinha dito.;0)
ResponderExcluirPode mandar quantos micos quiser...rs...e tem que jogar essa pra três amigos..ehheheh
Eu também fui noivo, mas refuguei ante o segundo casamento.
ResponderExcluirSobre o post e os comportamentos masculinos, a novela ainda vai evoluir...
Zander, eu fui noiva dele, mas casei com outro.;0)
ResponderExcluirEu irei acompanhar a "novela", o texto está muito bacana.
Já escrevi...tou passada de vergonha...mas tá lá....Um cheiro.
ResponderExcluirjan, o teu não vale...foi mico-chique...rs...bj.
ResponderExcluirAchei o máximo a esnobada de leve e também dificuldade de entender os seres humanos(uma família completa no salão?)
ResponderExcluirUm beijo
Patrícia, eu tenho uma prima que me diz o seguinte..." mão sei o que há de errado comigo, um dia tô me rasgando pelo sujeito, no outro, não lembro nem do nome...".;0)
ResponderExcluirAgora, marido esperando mulher no salão é o ó.
Nesse dia, o MEU marido estava em casa...ahhahhah
pensando bem Vivien, poderia ser pior...poderiam estar fazendo a manicure da bebê!
ResponderExcluirPatricia, já vi que a gente vai se dar bem....ahhahahahahahahah
ResponderExcluirVivien, ele estava tão diferente assim ou foram as valas abissais das nossas massas cinzentas?
ResponderExcluirmicaço mesmo
ResponderExcluirbj
Guga, foi meu desejo de v...de vingança!!!! bj.;0)
ResponderExcluirGuga, eu adorei.
ResponderExcluirEsse mico vai ter um gostinho melhor ainda se você disser que o "fora" veio dele :)
ResponderExcluirMárcia,fui eu que dei o "fora"...mas antes de tomar essa atitude, fui beeeem bobocona...rsrs
ResponderExcluirVivinha meu bem,
ResponderExcluirem sua homenagem publiquei no gênero..
adorei seu mico. quero um desse pra mim!
beijos
Foi chique não amiga, foi mico-mico, mas posso enumerar uns tantos chiques e outros tantos mundiça se vc quiser ;). Cheiro.
ResponderExcluirCyn, esse mico se eu encomendasse não me sairia tão saboroso...rs
ResponderExcluirJan, pode ir contando...!!!
ResponderExcluirVivien,
ResponderExcluirtambém fica difícil!!
Você tem 42 anos(nem acredito), era uma adolescente pela a última vez que o viu, você não é nenhuma velha com perda de memória recente
Ou é?
ASS:ALUNO ?