Eu e meu Amigo na estrada, guiando pra São Paulo, sexta à noite.
Quem pensou em balada errou, primeiro porque eu sou a pessoa menos baladeira do mundo e segundo porque a tal empreitada era pra ir a um grupo de estudos na Usp.
A gente ia de sexta, já meio atrasados e, muito frequentemente, a gente se perdia. Nesse caso, preciso contar que meu Amigo não dirige. E que eu não tenho noção espacial nenhuma.
Nenhuma: se estou no Rio, não sei onde tem praia.Uma beleza.
Então a gente saia de Campinas papeando, meu Amigo com sua calma peculiar e sua infinidade de temas.
Uma hora de carro...um pouco mais, porque sou lerda mesmo.
Ai, era só ver o paredão da Usp, e juro que a gente via.Só via, porque eu entrava em um portal mágico que me levava direto pra...Osasco.
Sim...atrasada, perdida, com um amigo que não dirige, querendo chegar na reunião...e me vendo em..Osasco.
Muitas vezes a gente desistia da reunião e saia pra jantar, voltava pra Campinas e fim.
Uma das vezes, entretanto, ficou na história da dupla.
A gente sempre ia em lugares legais, encanava de gastar dinheiro, mas um dia foi um pouco diferente. O tal restaurante era legal, mas nada estapafúdio.
Nunca ia imaginar, vejam como sou jacu.
A gente estava esfomeado, chateado, fugindo de Osasco.
No cardápio, a gente colou os olhos: picanha com legumes. Esses ai, com certeza.Ai, que delicia que seria.....ai, ai.
Ai chegou o prato e eu quase chorei. Mas quase chorei mesmo.
Era uma rodelinha de carne e uma coisinha transparente em que adivinhei um ou outro legume.
Minha fome era prosaica e aquele prato artístico era uma afronta.
A gente ria de raiva, de fome e de vontade de chutar o garçom.
Eu não conseguia acreditar.Meu amigo ria totalmente calmo, ria mais ainda ao me ver irritada.
E ainda falava..."ah, deixa pra lá, vamos falar de Quadrinhos...rs"
Claro que eu quero ouvir e quero falar de Quadrinhos sempre, mas ali, eu só queria era comer algo gostoso, suculento e quente, tudo que o prato não era.
Foi uma sobremesa que conseguiu aplacar a fome que nem tinha diminuido com aquelas coisiquinhas do prato.
Por uma incoerência que a pobretona aqui não entende...a sobremesa era mastrodôntica. Vai entender.
Ah, não era só a sobremesa, a conta também era.
Nem lembro o nome do lugar, mas se eu pudesse diria, pobretões esfomeados, fiquem longe dali!!!
Já fui parar em Osasco uma vez também... dirigindo o carro de um amigo... felizmente haviam almas orientadas pra nos levar de volta dentro do carro.
ResponderExcluirBj pra vc
eu faço isso sempre!! me eprco que é uma beleza, mas pergunto sem vergonha nenhuma.
ResponderExcluirMinha frase é?
- Oncotô, pocovô????
E concossô!!! ha ha ha hab
ResponderExcluirTarcísio, ninguém merece parar em Osasco...
ResponderExcluirTati, eu pergunto tb...mas na próxima esquina, me perco de novo. Lembro que vc escreveu no Coisa Rara que as "estradas mudam de lugar"...acho que é issso..rs
ResponderExcluirVivien, tem coisa mais desatrosa que passar o que passou? Eis o motivo de sempre procurar os tais de comida caseira, vem quentinha, e feita com carinho. Se não tem nada prá fazer, veja no 30ealguns a blogagem do dia 7. Bjs...
ResponderExcluirRonald, adoro sair pra jantar...mas não nesse restaurante...rs
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